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Mudanças importantes nas regras para intercâmbio em 2015 – PCVV#62

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O Pint, Conversa e Vice-Versa (PCVV) desta semana vem cheio de informações mega importantes!

Mah e Edu destrincharam as novas regras de imigração e contaram o que muda para quem quer estudar inglês na Irlanda a partir de 1 de outubro de 2015, além de responder as perguntas que vocês mandaram no E-Dublin e no Facebook.

Dá o play e fique por dentro de tudo!

Links comentados nesse vídeo:

Quer um moletom do E-Dublin? Clique aqui!
Governo publica reforma e limita período de visto de estudante a 8 meses
Divulgada lista de cursos superiores válidos para não europeus na Irlanda
Tem direito à cidadania europeia? Saiba mais informações

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Como se organizar para fazer um intercâmbio – PCVV#124

Auto Avaliação – Priorizando o que é mais importante

Como se organizar antes do intercâmbio? 

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Como qualquer projeto, sair para um intercâmbio requer um bom e completo checklist.

Quando você tem mais de 30 anos, as responsabilidades e os compromissos requerem organização e jogo de cintura.

Não dá mais para simplesmente arrumar as malas sem olhar para trás.

Contas, família, cachorro, casa, banco e carro são alguns dos pontos que você precisa resolver antes de viajar, principalmente quando planeja ficar vários meses fora.

No meu caso, comecei fazendo uma lista dos serviços que deviam se cancelados e os métodos viáveis para se fazer isto.

Em seguida, pensei no restante das coisas e montei um cronograma, utilizando aplicativos para organização de compromissos.

O legal dessas ferramentas é que você é avisado de todas as tarefas e não corre o risco de esquecer nada.

Como fazer o checklist e se preparar para o intercâmbio no exterior? Foto: Shutterstock

Concessionárias = problemas

Prepare-se para ficar horas no telefone e não resolver nada. Não é à toa que as maiores vilãs nos Procons do Brasil são as empresas de internet, telefone, TV por assinatura, água e luz.

É muito complicado e eu aconselho iniciar o desligamento das empresas com um mês de antecedência.

Eu tive um grande problema ao encerra minha TV por assinatura. Fiquei mais de duas horas no telefone, descobri que precisava pagar uma fortuna de fidelização – e ainda nem constava no sistema uma fatura que já estava paga.

Conclusão, precisei pagar a fatura, mesmo quitada, e todos os boletos. A empresa ficou de me ligar para devolver o dinheiro e até hoje, nada.

Achei que já tinha passado por toda a raiva possível mas, por um relampejo de Deus, resolvi ir à loja física para tirar um extrato do meu contrato.

Lá descobri que ele ainda estava em aberto. Foi uma confusão que durou sete dias.

Com relação à conta de água e a energia elétrica, eu fui até a concessionária da minha cidade e descobri que preciso pedir o desligamento pessoalmente um dia antes de ir, porque eles fazem o serviço no dia seguinte da solicitação, sem falta.

Cachorro, gato e papagaio

SASHA-MARIA

Optei por deixar a minha princesa canina com a minha mãe. Foto: Arquivo pessoal

É nesta hora que o coração aperta. O que fazer com nossos amados bichinhos de estimação?

Existe uma série de fatores que precisam ser levados em consideração. A quantidade de animais, a possibilidade de ficar na casa de parentes e ainda o tempo que você ficará fora.

No meu caso, eu tenho uma linda princesa canina. Ela é idosa, temperamental e não gosta de bagunça de jeito nenhum. Como vou passar oito meses fora, não queria deixá-la em hotéis ou creches para cães. Primeiro, por causa da impessoalidade e, segundo, pela grana. Esses serviços são muito caros para longos períodos e não sinto segurança.

Minha amiga se propôs a ficar com ela, mas tenho medo delas se envolverem muito e eu acabar perdendo a amiga ou a cadela.

A solução foi deixá-la na casa da minha mãe, que fica a 1.200 km. Além do local da residência, também aconselho mandar o animal para um check up médico e, dependendo do caso, castrar, para facilitar o cuidado.

Carro e casa

Planejamento inclui decidir o que fazer com carro e a casa durante o seu intercâmbio. Foto: Shutterstock

Eu optei por deixar minha casa fechada, porque vou ficar apenas oito meses na Irlanda e é inviável alugar. Também não pensei em dividir com ninguém, porque estarei longe e não tenho ninguém próximo que queira.

Agora, eu não pago aluguel. Caso você pague, acho interessante pensar em acomodar suas coisas na casa de um parente ou vender algumas antes de ir. Os valores de locação costumam ser bem caros e não dá para manter gastos desnecessários.

Deixe uma procuração

Para as coisas que ficarem pendentes, deixe alguém responsável. Neste caso, vale fazer uma procuração para alguém de confiança poder resolver questões que aparecerem.

E não se esqueça de ir ao banco atualizar todas as senhas para uso dos atendimentos pela internet, aplicativos e telefone, além de habilitar o uso dos cartões no exterior para qualquer emergência.

Aproveito para lembrar que este foi meu processo de organização, mas cada um tem o seu, dentro das suas possibilidades e responsabilidades. Alguns são mais complexos, outros menos, porém nada de desistir.

Com tudo resolvido, é só fazer as malas e enfrentar a aventura de viver o intercâmbio!

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A Irlanda é o destino que você procura?

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Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock

Quando o assunto é aprender inglês e trabalhar durante o intercâmbio, a Irlanda é sempre uma opção muito comentada entre os brasileiros.

Ao contrário da maioria dos destinos de intercâmbio, a Ilha Esmeralda é um dos poucos países que permite que um simples estudante de línguas possa trabalhar legalmente durante o curso – o que na Europa é muito importante, já que o custo de vida é alto.

O país também pode ser uma ótima oportunidade para profissionais qualificados em Tecnologia, setor em que existe uma demanda crescente, resultado da presença de multinacionais no país.

No entanto, para quem tem interesse em investir na educação superior por conta própria, vale considerar que não europeus costumam pagar duas vezes mais quando matriculados em cursos de graduação no país.

Tem família e pretende imigrar para a Irlanda? Esse é outro ponto importante a considerar.

Ao contrário do passado, na Irlanda, um profissional com visto de trabalho não vincula automaticamente seus familiares a seu visto, o que pode ser um ponto negativo para quem quer imigrar com a família, com objetivos de permanência definitiva, o que só será uma realidade após pelo menos um ano com o General Employment Permit.

Por essas e outras questões, antes de começar a empacotar as malas vale pesquisar e se perguntar: Será que a Irlanda é o destino ideal para mim?

Quem procura a Irlanda?

Os estudantes que optam pela dobradinha custo e benefício, geralmente escolhem a Irlanda como destino.

Atualmente, o país é o 5º destino mais procurado por intercambistas brasileiros, e não faltam razões para esta escolha.

Elas vão desde a facilidade de entrada, até a possibilidade de trabalho e estudo durante a estadia.

Entre as vantagens, está ainda a mescla de faixas etárias (existem escolas e acomodações para todas as idades e objetivos, além de ser um destino viável para os casais).

Isso sem contar nas belezas naturais e a localização. Campos belíssimos, falésias e cenários de filme chamam a atenção do viajante e, devido à proximidade com os demais países da Europa, existe sempre a possibilidade de dar uma esticadinha e conhecer mais do velho continente a preços bem baixos, graças às companhias aéreas low-cost.

De olho no bolso

Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock

Os custos com escola, passagem, seguro, acomodação provisória (14 dias) e comprovação financeira obrigatória, são de aproximadamente R$ 26 mil para a duração do visto (oito meses).

Neste período, o estudante pode trabalhar no regime part-time (meio período) durante a época de aulas e full-time (período integral) durante a época oficial de férias do país (entre os meses de maio e agosto; e entre 15 de dezembro e 15 de janeiro).

Os demais países da Europa, Estados Unidos e Austrália não possuem modelo de intercâmbio semelhante, pois têm exigências diferentes para a autorização de trabalho – o que significa dizer que é preciso ter um bom dinheiro guardado ou um patrocinador para enfrentar uma estadia mais longa.

Geralmente, esses governos ofertam a possibilidade de trabalho quando se trata de um curso mais específico, graduação ou especialização.

Nestes casos, é importante lembrar, também, que é preciso ter um domínio da língua inglesa para conseguir se matricular.

Menos burocracia

Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock

Nada de despachante, entrevista na embaixada ou milhares de formulários. Para entrar na Irlanda o processo é mais simples. Basta ter passaporte e estar com as documentações da escola, seguro, passagem de volta e depósito obrigatório em mãos.

O governo exige do intercambista uma comprovação financeira de 3 mil euros (cerca de R$ 12 mil – variável de acordo com a cotação) para entrar no país e ficar por 8 meses.

Esse valor pode ser usado para pagar as despesas mensais do estudante e o auxiliará, caso demore a achar emprego.

Vale lembrar que se seu objetivo é apenas estudar, sem buscar um trabalho, é recomendado trazer uma quantia um pouco maior.

A quantia oficial é inferior à solicitada em outros países.

No Reino Unido, por exemplo, a comprovação financeira é de 6.400 libras (cerca de R$ 27 mil).

Além de ser mais que o dobro, o visto de estudante na terra da rainha não oferece a possibilidade de trabalhar durante o período de estudo de idiomas.

Intercâmbio vs Viagens

ryanair

Reprodução: Ryanair

Se o seu objetivo é tirar aquele ano sabático dos sonhos e aproveitar o período de estudos para desbravar o mundo, Welcome to Ireland!

Assim como outros destinos de intercambio na Europa, a Irlanda possibilita o acesso fácil a praticamente todo o continente. Empresas aéreas como a Ryanair, Aer Lingus e outras low cost, facilitam, e muito, a vida dos intercambistas apaixonados por carimbos no passaporte.

É possível, por exemplo, para fazer um bate e volta em Londres, passar um final de semana em Paris, ou mesmo em 3 horas estar se deliciando no clima mais ameno de Portugal e Espanha. E tudo isso sem precisar desembolsar grandes cifras ou faltar às aulas.

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Para saber mais sobre como planejar seu intercâmbio na Irlanda, confira nossa série especial!

Revisado por Tarcísio Junior
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Como planejar o seu intercâmbio na Irlanda: A Escolha do Curso

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Há alguns anos, falar em estudar no exterior significava cursar o Ensino Médio nos Estados Unidos ou fazer um curso de inglês.

Com o passar do tempo, o mercado de intercâmbio cresceu e, assim, foram surgindo novas possibilidades, como a Irlanda, Malta, Singapura, bem como outros cursos que ultrapassaram os limites do High School.

Para quem tem o inglês básico — ou não sente segurança com o nível avançado — o curso General English nunca sairá do mercado. Seja na Irlanda, Austrália, Inglaterra ou em tantos outros destinos que podem ser escolhidos.

A boa notícia é que, de um período para cá, o cenário do intercâmbio deixou de ser limitado. É possível encontrar cursos de idioma voltados para áreas específicas, como design, moda, negócios, etc.

Irlanda oferece várias opções de cursos de intercâmbio. Foto: Shutterstock

Irlanda oferece várias opções de cursos de intercâmbio. Foto: Shutterstock

Na Irlanda, os mais comuns são os de Inglês Geral, Inglês Intensivo e Preparatórios para Exames. Há, ainda, escolas que ministram aulas particulares, o que significa dizer que o foco é nas necessidades específicas de cada um.

É bem verdade que, antes das mudanças na lei de imigração, os brasileiros que queriam ir além do curso de língua também poderiam optar por um curso técnico (QQI) e conseguir o visto de estudante, o que infelizmente não é mais possível.

Proficiência no idioma (IELTS/TOEFL/CAMBRIDGE)

Com o mundo globalizado, muitas empresas não veem limites quando o assunto é a contratação de um profissional de excelência.

Todavia, exige-se a proficiência no idioma da empresa e, quando este não é o inglês, é comum serem pedidos o inglês + o idioma utilizado no ambiente de trabalho.

Ou seja, é preciso dominar o speaking, o listening e o writing como um nativo da língua ou o mais próximo possível disso. É aí que entram os programas preparatórios para os exames de proficiência. A duração de um curso desse tipo pode variar de um a seis meses.

Irlanda também oferece curso preparatório para exames de proficiência. Foto: Shutterstock

Irlanda também oferece curso preparatório para exames de proficiência. Foto: Shutterstock

Para quem pensa em investir em um curso universitário no exterior, as universidades também exigem certificado de proficiência. Afinal, precisam da garantia de que o aluno será capaz de acompanhar as aulas que, nos casos de países de língua inglesa, são todas ministradas em inglês.

Então, se você quer se preparar para uma graduação, pós ou mestrado, precisará primeiro se submeter a um exame.

Quer saber quais são os testes de proficiência?

TOEFL — Test of English as a Foreign Language

IELTS — International English Language Testing System

TOEIC — Test of English for International Communication (geralmente exigido pelas universidades australianas)

Cambridge ESOL — Certificados de inglês concedidos pela Universidade de Cambridge

FCE — First Certificate in English

CAE — Certificate in Advanced English

CPE — Certificate of Proficiency in English

Tenho passaporte europeu, o que muda?

Entre os brasileiros que procuram sair do país para trabalhar ou estudar, uma das opções mais cotadas é buscar na árvore genealógica alguma ligação de familiares com a Europa para a obtenção do passaporte vermelho.

Para quem possui passaporte europeu, as opções de cursos na Irlanda são ainda melhores. Foto: Shutterstock

Para quem possui passaporte europeu, as opções de cursos na Irlanda são ainda melhores. Foto: Shutterstock

Sim, com este documento muitas coisas podem mudar para quem procura estudar no exterior. Aos interessados em um curso de inglês, os europeus não têm a obrigatoriedade em comprar o curso de 6 meses para permanência mais longa na Irlanda, por exemplo.

É possível pagar para estudar semanalmente e renovar caso tenha interesse.

Para quem procura por cursos no Ensino Superior, a notícia é ainda melhor: os valores para cidadãos da União Europeia caem, na maioria das vezes, para a metade do valor cobrado para os não-europeus.

Aos que não possuem ligação familiar e não podem contar com essa facilidade, é importante lembrar que, com as mudanças das regras na Irlanda, os cursos superiores estão em constante avaliação pelo governo irlandês e devem ser validados pelo QQI, além de estarem presentes na lista de cursos elegíveis a estudantes estrangeiros.

Duração do intercâmbio

Só pode fazer intercâmbio quem tem disponibilidade para ficar um ano?

Claro que não. Um ano é um período relativamente bom para se atingir um nível avançado do idioma. Porém, para aqueles que não possuem esse tempo, existem cursos com duração menor.

Alguns só para as férias, outros de uma ou duas semanas e, ainda, aqueles de três, quatro ou seis meses, etc.

Resolvido este ponto e projetando o que você quer na sua temporada longe de casa, é hora de descobrir como chegar lá.

Há algumas opções. A mais comum é fazer uso das agências especializadas no assunto. Porém, com a Internet, você consegue fazer muita coisa sozinho, se quiser e tiver disposição.

Tenha em mente que qualquer opção implica em prós e contras. Por isso, comece a pesquisar o máximo que puder para chegar ao seu objetivo!

Fique ligado no próximo artigo, pois falaremos sobre o segurosaúde. Adquirir apenas o governamental ou pagar por um seguro de viagens extra? E os planos de saúde irlandeses? São uma boa escolha?

Imagens via Shutterstock
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Como planejar o seu intercâmbio na Irlanda: O Visto

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Depois de toda preparação e expectativa, finalmente, chega o dia em que você desembarca no seu destino. E se achou que os preparativos para a viagem terminariam quando você saísse do Brasil,você está muito enganado!

Ainda há algumas etapas importantes a cumprir na chegada à Irlanda, antes de você receber o Irish Residence Permit — IRP e o tão sonhado visto de estudante neste país.

Chegando à Irlanda — Imigração no Aeroporto

Imigração na chegada à Irlanda é tranquila. Foto: Shutterstock

Imigração na chegada à Irlanda é tranquila. Foto: Shutterstock

Todo mundo tem um certo medo da imigração. A boa notícia é que esse não é um bicho de 7 cabeças, mas, quanto mais preparado você estiver, com todos os documentos que precisa comprovar, mais fácil será sua entrada no país.

Oficialmente, os documentos que você deverá apresentar no aeroporto são:

– Passaporte com validade mínima de seis meses. Lembrando que, de acordo com a nova regra de 2013, os países da Europa que estão no Tratado de Schengen — o que exclui a Irlanda — também exigem a validade mínima de três meses a partir da data de saída do país;

– Carta de confirmação da escola (Letter of Acceptance), comprovando que você pagou tudo certinho para estudar na Irlanda;

Seguro-saúde (Health Insurance);

– Passagem de volta para o Brasil: não é sempre que este documento é solicitado mas, de acordo com as regras, você precisa comprovar que vai voltar depois de 6 meses, mesmo que o visto tenha uma validade maior. O que a maior parte das pessoas faz é alterar posteriormente a data de volta da passagem com a companhia aérea. Muita gente sempre costuma voltar nesse período, mas alguns intercambistas gostam da experiência e resolvem ficar mais, renovando o visto ou arranjando um trabalho;

– Endereço na Irlanda, caso você vá ficar em residência estudantil, hostel, casa de família agenciada pela escola ou, até mesmo, uma carta convite do amigo em que você vá ficar hospedado na casa>;

– Três mil euros, que podem ser comprovados em dinheiro ou em extrato bancário.

Alguns oficiais são mais tranquilos e, em alguns casos, só é preciso mostrar a carta da escola e o passaporte. Porém, como toda situação implica riscos, é melhor prevenir do que remediar.

Lembre-se de que, na imigração, o ideal é ficar calmo, respondendo apenas às perguntas que lhe forem feitas. Se você tem algum conhecido no país e não fala inglês, uma boa dica é pedir uma carta para essa pessoa, contendo informações como número para contato, endereço e passaporte. Isso pode ajudar você a não entrar em desespero.

Reprodução: Shutterstock

Imigração não é um bicho de 7 cabeças. É só ter tudo direitinho, como manda a regra! Foto: Shutterstock

Dúvidas frequentes

Muitas pessoas questionam a possibilidade de ir para a Irlanda sem ter adquirido o curso, já que contatar a escola aqui pode ser mais barato.

Em relação ao preço, é muito relativo. Dependerá mais das promoções lançadas pelas escolas. Alguns estudantes já pagaram 100 euros de diferença no mesmo curso em questão de semanas, mesmo estando na Irlanda.

Sobre vir para cá com o visto de turista, é importante lembrar que, caso o seu carimbo no passaporte seja de turista, você não pode solicitar a troca para o visto de estudante posteriormente. Ou seja, para que isso seja feito, será necessário sair do país (mesmo que seja algum outro destino da União Europeia) para voltar e requerer novamente o visto de estudante, com todos os documentos em mãos.

Para algumas pessoas, isso pode valer a pena, mas tudo precisa ser muito bem planejado. No final das contas, o que parece ser mais barato pode sair bem mais caro e dar muitas dores de cabeça.

Também não é todo mundo que precisa comprovar os três mil euros logo na entrada, mas isso pode acontecer. Portanto, fica o aviso: caso você esteja trazendo seu dinheiro no cartão VTM, traga também o extrato impresso do dia do seu embarque para comprovar o valor.

Na imigração, o oficial vai carimbar seu passaporte com um visto temporário. Lembre-se de checar, pois, embora a maioria seja para três meses, há estudantes que recebem um mês ou até uma a duas semanas. Não há regra definida para isso.

Portanto, se esse for o seu caso, tome cuidado para agilizar tudo que precisa o quanto antes para tirar o visto de estudante e resolver toda a parte burocrática da chegada.

O melhor a fazer é contatar a escola ou alguém de confiança que possa mostrar como resolver tudo da forma mais fácil. Feito isso, você terá a prazerosa sensação de estar em solo verde pela primeira vez! Welcome!

Para ajudar um pouco mais, abaixo segue o passo a passo da parte burocrática.

Comprovação dos 3 mil euros

Estudantes não europeus precisam comprovar 3 mil euros na Irlanda.Foto: Shutterstock

Estudantes não europeus precisam comprovar 3 mil euros na Irlanda.Foto: Shutterstock

Até alguns meses, a única maneira de comprovar ter os três mil euros exigidos pela imigração era abrir uma conta bancária em banco irlandês.

Entretanto, esse procedimento tem sido dificultado, já que, para abrir a conta, as instituições financeiras exigem o número PPS (documento equivalente ao CPF no Brasil), que só pode ser requerido por pessoas que tenham uma proposta de emprego, o que, definitivamente, não é o caso de estudantes recém-chegados ao país.

Visando contornar o problema, desde setembro de 2016 estão em vigor novas medidas criadas pelo governo para que os estudantes comprovem a renda na imigração. São elas:

– Extrato bancário em banco irlandês, no caso de estudantes que conseguiram abrir a conta;

– Extratos bancários do Brasil, desde que a conta esteja em nome do estudante e que o documento tenha sido tirado em menos de 1 mês e acompanhado do cartão;

– Comprovante de que o dinheiro está seguro por uma instituição financeira regulamentada pelo Banco Central da Irlanda, como o Bank Draft, por exemplo;

– Extrato do cartão de débito pré-pago.

Portanto, basta verificar qual dessas quatro opções é a mais viável para você antes de requisitar o seu visto na imigração.

Outra dica é que a maioria das escolas também oferece explicação sobre tudo o que deve ser feito para tirar o visto de estudante. Vale checar todas as dúvidas.

Outro fator importante: desde a sua chegada ao país até a retirada do Irish Residence Permit — IRP, o ideal é não mexer nos 3 mil euros. Por essa razão, é muito importante que você tenha uma reserva para o primeiro mês, a fim de que você não movimente o montante exigido pela imigração. Esse dinheiro extra é o que garante a sua paz de espírito. Aconselhamos trazer pelo menos 500 a 1000 euros a mais.

Irish Residence Permit- IRP

O Irish Residence Permit — IRP é um certificado de registro da Garda National Immigration Bureau, a imigração da Irlanda. Ele é um pequeno cartão que comprova você estar vivendo legalmente no país (antigamente chamado GNIB).

Nele constam informações básicas como nome, nacionalidade, data de nascimento e tipo de visto, além da validade do documento.

Para tirar o IRP é preciso ter tudo organizado: passaporte, comprovante dos 3 mil euros, carta da escola confirmando que você pagou o curso com a carga horária correta e apólice do seguro de saúde em inglês, que precisa ter cobertura mínima de 30 mil euros.

Por isso, este é um dos últimos documentos a serem tratados. O IRP custa 300 euros e deve ser pago com cartão de crédito ou débito no momento em que você tira o visto.

Muitas especulações indicam que os valores de comprovação — três mil euros e 300 euros do IRP — aumentarão em breve, mas a informação no site da imigração continua a mesma.

Como tirar o IRP?

Antigamente, bastava se dirigir ao prédio da imigração para fazer o registro em Dublin. Porém, devido às filas imensas, as regras mudaram e o atendimento é realizado apenas com agendamento prévio, realizado online.

De acordo com o INIS, órgão responsável pela emissão dos vistos na capital irlandesa, devido à alta demanda, os agendamentos têm um prazo de espera de até 10 semanas.

Fila para a retirada do visto na imigração de Dublin. Fonte: Irish Times

Fila para a retirada do visto na imigração de Dublin. Fonte: Irish Times

Ao agendar seu atendimento na imigração, você receberá um e-mail de confirmação com a lista de documentos necessários para tirar o IRP. Imprima e leve uma cópia desse e-mail com você no dia de tirar o visto. Além disso, é recomendado chegar com 10 minutos de antecedência.

Ressaltamos aqui que o agendamento é válido somente para quem vai morar em Dublin. No caso de outras cidades do país, continua valendo a regra de se dirigir diretamente ao escritório da imigração mais próximo, sem necessidade do cadastro online. A lista completa de endereços pelo país pode ser consultada aqui.

Quando chegar sua vez de ser atendido, o oficial fará perguntas básicas sobre o seguro-saúde, o tempo que você ficará na Irlanda, entre outras coisas. Você também tirará uma foto e registrará sua digital na imigração – tudo isso em inglês.

Nesse momento, você já paga o cartão e aguarda até que ele seja emitido. Basta esperar mais um pouco até que eles chamem seu nome. Então, você confere se tudo está correto, assina o que tiver que assinar e pronto.

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Onde morar em Dublin? (Tipos de Acomodação)


A importância de escolher bem o destino do seu intercâmbio

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Apenas decidir partir para um intercâmbio pode não ser suficiente. Crédito: Shutterstock

Apenas decidir partir para um intercâmbio pode não ser suficiente. Crédito: Shutterstock

A decisão foi tomada e você está animado. Você já juntou o dinheiro e está pronto para embarcar na aventura de viver em um país estrangeiro. Você leva na bagagem muita expectativa, roupa de frio e vontade de aprender… Isso é o suficiente? Bem, sinto informar, mas nem sempre é assim.

Mudar de país, mesmo que por alguns meses, pode ser muito mais intenso emocionalmente do que esperamos. O objetivo parece estar claro e estamos dispostos a enfrentar as dificuldades. Contudo, muitas vezes, elas vêm de onde menos esperamos e demoramos mais tempo para começar a colher os frutos desse investimento de tempo e dinheiro.

Vejamos o exemplo da Cláudia

Cláudia (nome fictício) saiu do Brasil para a Escócia com a intenção de aprender inglês. Ela guardou dinheiro, organizou a vida na terrinha e foi com planos de ficar seis meses e depois ver se dava para ficar mais.

Queria trabalhar para ganhar um dinheirinho e financiar umas viagens pela Europa, porque, uma vez lá, é tudo pertinho, né?! Logo que chegou, Cláudia achou tudo fantástico e, durante as primeiras semanas, sentiu-se ótima, conheceu um monte de gente nova.

À medida que as semanas foram passando, Cláudia começou a perceber que o sotaque escocês era muito difícil. Muitas vezes, ela precisava pedir para as pessoas repetirem duas ou três vezes para que ela começasse a entender o que diziam. Fazer supermercado era difícil, pois eram tantas opções de queijos, leites e coisas diferentes que ela saía do supermercado cansada de tanto ter que pensar no que comprar.

Estudar bem o destino escolhido é fundamental para minimizar problemas na adaptação. Crédito: Shutterstock

Estudar bem o destino escolhido é fundamental para minimizar problemas na adaptação. Crédito: Shutterstock

E aí chegou o inverno… Os moletons que ela trouxe do Rio de Janeiro não davam nem para esquentar o dedinho do pé. Sair na rua com aquela chuva era um desafio — e o pior era tentar segurar o guarda-chuva com todo aquele vento. Ela vivia com os sapatos molhados, cheia de casacos. Ficou gripada não sei quantas vezes e chegou num ponto que só tinha vontade de ficar em casa. Claro que, nas mensagens que ela mandava para os amigos e a família, ela contava que estava tudo bem, mas lá no fundo ela começou a duvidar se tinha tomado a decisão certa de ir para a Escócia.

Esta pequena história pode acontecer com qualquer um e em qualquer lugar se não soubermos claramente nossos objetivos e nossos valores… se não tivermos uma ideia clara do que estamos dispostos a abrir mão numa viagem para fora do país. Ter nossos objetivos transparentes e saber do que estamos dispostos a abrir mão (e também do que NÃO estamos dispostos) pode ser uma missão difícil se for feita sozinho.

Nosso raciocínio idealiza e a gente esquece (de propósito ou não) de fazer aquelas perguntas difíceis para tomar uma decisão. Também tem a pressão dos outros — um amigo ou familiar que nos convence de ir para algum lugar porque ele foi e achou muito legal!

Nessas horas, o coaching é um recurso que pode ajudar muito. Por ser um método para atingimento de metas que se baseia em perguntas, o coach ajuda a mapear os objetivos de acordo com os seus valores. Assim, você poderá traçar um plano de ação e colocar tudo em prática com prazos e de forma consciente.

No caso da Cláudia, fazer o coaching poderia tê-la ajudado a pensar sobre questões práticas de sua experiência — dificuldade do sotaque, clima, custo de vida. Investir no planejamento da sua viagem, como a escolha do lugar mais adequado para seus objetivos, pode ser a diferença entre voltar para casa com a sensação de que ainda não conseguiu cumprir a sua missão ou realmente atingi-la.

Para você que está nessa fase de decidir viajar, existem algumas coisas que podem ser feitas para esclarecer seus objetivos. Escrever um diário ajuda muito — e requer disciplina e desprendimento para refletir de forma imparcial sobre tudo aquilo que você escreveu. Pesquisar profundamente sobre o país para onde você quer ir também é fundamental — e não estou falando dos guias de turismo! Veja filmes, conheça as dificuldades e as felicidades de viver lá, converse com outras pessoas que já foram. Ninguém melhor que elas para dar uma luz.

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Como planejar o seu intercâmbio na Irlanda: Passagem Aérea

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Vamos lá! Você decidiu, já começou o planejamento, já tem o curso, decidiu a escola, optou por um seguro e se vai contratar uma agência de intercâmbios ou fazer tudo por conta própria. Mas… e a passagem?

Já está na hora de pesquisar o melhor valor, data, cia aérea e as diferenças entre a tarifa normal e de estudante!

É por isso que no nosso checklist preparatório de hoje vamos falar justamente delas: as passagens aéreas.

Uma das primeiras coisas que escutamos por aí é sobre a tarifa de estudante. A ideia de usufruir de benefícios especiais é bem motivadora, mas será que vale mesmo a pena? Seria a tarifa de estudante a melhor opção para o período escolhido para a sua viagem?

O que é a tarifa de estudante e qual a economia real?

Diversas companhias oferecem tarifas especiais para pessoas entre 12 e 34 anos que comprovem estar matriculadas por mais de duas semanas em algum curso no exterior – seja em uma faculdade, pós-graduação, especialização, curso de idioma ou mesmo curso de férias. A diferença de valores em comparação à tarifa comum nem sempre é significativa e pode variar muito.

Tarifa de estudante garante desconto na passagem aérea para o exterior. Foto: Shutterstock

Tarifa de estudante garante desconto na passagem aérea para o exterior. Foto: Shutterstock

O grande atrativo, entretanto, é a flexibilidade para alterar datas e o prazo estendido entre os voos de ida e volta.

Quem compra a tarifa comum sabe que não é possível marcar o retorno para dali a um ano, então a solução, muitas vezes, é deixar para trocar o bilhete depois.

Para isso, entretanto, normalmente é preciso pagar uma taxa de aproximadamente 100 dólares ou mais dependendo da companhia aérea. Já a passagem de estudante permite alterar as datas sem que nenhuma quantia extra precise ser paga.

Em alguns casos é preciso ter flexibilidade no período da viagem para conseguir usar esses benefícios, então fica a dica: quando pensar na passagem, lembre-se de deixar uma margem de datas para facilitar a possibilidade de tarifas mais baixas.

Se você já passou dos 35 e pretende comprar passagens com preços mais em conta o melhor é optar por viajar na baixa temporada, quando as ofertas são mais comuns. O intercambista Fabiano Araújo passou por esse processo e conta os meandros para quem não pode mais aproveitar a tarifa estudantil.

Comprar por conta própria ou por agência? Faz diferença?

Muitas companhias aéreas, como é o caso da TAM e da Ibéria, não oferecem passagens de estudante diretamente aos clientes, de modo que só é possível comprá-las por meio de agências de viagem especializadas, como CI, STB e Experimento.

A Air France e KLM, por sua vez, é uma das poucas que oferecem o serviço diretamente ao cliente através do seu call center.

O lado negativo de comprar com agências é que, além da tarifa estudantil nem sempre ser a mais barata, é preciso pagar uma taxa de serviço. Ou seja, no final das contas nem sempre essa será a opção mais em conta.

O melhor é fazer uma cotação não só das tarifas de estudante, mas também das tarifas comuns. Assim você conseguirá saber qual tem realmente o melhor preço.

De todo modo, vale lembrar que para comprar o bilhete de estudante é preciso apresentar a carta de matrícula na escola, que será fornecida pela instituição de ensino em questão.

O que levar em consideração ao escolher a cia aérea?

Foto: Shutterstock

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Além de escolher o menor valor, vale levar em consideração a qualidade do serviço e a rota de cada empresa. Não há voos diretos entre Brasil e Irlanda e, por isso, cada companhia aérea faz conexão em seu país de origem.

A holandesa KLM, por exemplo, faz conexão em Amsterdã, a British Airways faz uma pausa em Londres. Já a Lufthansa, em Frankfurt e a Air France, em Paris.

Programe-se para embarcar na baixa temporada europeia. Muitas vezes o valor das tarifas sai muito mais baixo do que a tarifa de estudante. Julho é época de férias na Europa, logo, tudo fica relativamente mais caro.

Então, procure chegar mais cedo ou considere embarcar a partir do final de agosto. Se quiser mais detalhes, leia o nosso artigo sobre Qual a melhor época para visitar a Europa?.

Tem milhas acumuladas? Saiba que elas também podem ser úteis. Dependendo da quantia acumulada você pode até mesmo comprar o trecho Brasil – Europa através de milhas e apenas desembolsar a ida até Dublin, o que deixará a passagem muito mais em conta.

Também vale ficar de olho nos sites de comparação de preços. Por ser um mercado bastante competitivo, essas plataformas podem possuir acordos com as companhias aéreas, o que possibilita com que volta e meia você encontre uma super promoção.

Uma forma fácil de acompanhar essas tarifas promocionais é cadastrar o seu e-mail com as datas da sua viagem, assim, a cada mudança na tarifa, para mais ou para menos, o site te avisará!

Qual a melhor companhia aérea?

A gente até poderia dizer aqui que a KLM é incrível por isso, que a British é boa por aquilo, mas, na verdade, a maioria oferece serviços bem parecidos. O que a gente sugere é ficar atento à duração dos voos, ao tempo e quantidade de conexões, verificar o que está incluso na tarifa, se há serviços disponíveis e gratuitos para pessoas com limitação alimentar, a franquia de bagagens etc.

Aliás, na busca por uma tarifa mais baixa você pode até cair na besteira de não prestar atenção a esses detalhes e uma viagem de 14h poderá durar 30h. Já pensou?

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Outro detalhe importante é considerar a quantidade de malas que você poderá levar no voo. Muitas vezes as tarifas promocionais limitam as opções, assim como impõem algumas restrições extras, então, leia e releia as condições da tarifa antes de clicar em pagar.

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Como juntar dinheiro para o intercâmbio? E quanto?

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Além de ser um sonho, o intercâmbio é um grande investimento. Muitas pessoas desistem de alcançar esse objetivo pelo número de 5 dígitos que vai aparecer ao somar todos os gastos necessários para estudar fora.

O que a grande maioria não sabe é que, com organização e planejamento financeiro, é possível fazer esse sonho acontecer. Confira o guia completíssimo que preparamos para te ajudar a juntar dinheiro para o intercâmbio.

Quanto custa um intercâmbio?

Descubra qual o intercâmbio perfeito para você e como juntar dinheiro para realizá-lo. © Pixbank | Dreamstime.com

O custo de um intercâmbio pode variar entre R$ 20.000 e R$ 45.000, dependendo do país, da duração e do formato. O número, para muitos assustador, pode se tornar um empecilho. Afinal, a quantia é bastante significativa e requer tempo e dedicação para ser adquirida.

No processo de escolha do seu intercâmbio, é necessário ser realista e assumir um compromisso consigo mesmo. Quanto você está disposto a pagar pela experiência? Quanto tempo você pretende e pode ficar fora do seu país de origem? Qual é o seu maior objetivo?

Nessa etapa, a agência pode ser uma grande aliada, principalmente se você não pesquisou muito sobre o assunto e não sabe nem por onde começar. Existem dezenas de tipos de intercâmbios, e os consultores vão investigar qual cabe no seu bolso e corresponde às suas expectativas.

Precisando de orçamento para o seu intercâmbio na Irlanda? Comece por aqui!

Leia também: Dicas para o seu intercâmbio na Irlanda

Curta duração (4 semanas)

O intercâmbio de curta duração é a opção mais viável para quem não pode disponibilizar um grande período fora do Brasil ou para quem não pode investir um valor tão alto para estudar no exterior. Esse formato, geralmente, tem a duração de 1 mês — o tempo das férias de trabalho, por exemplo.

Por outro lado, é preciso ter em mente que o intercâmbio de curta duração limita sua imersão na língua, principalmente se seu nível de inglês for baixo. O formato de 4 semanas costuma ser mais indicado para aqueles que já apresentam um certo domínio do idioma e desejam ampliar os conhecimentos com a experiência fora.

Porém, mesmo com o tempo limitado, o curso intensivo vale muito a pena por conta da troca cultural e para dar aquele up no inglês. Confira alguns valores atualizados do intercâmbio de curta duração em 3 países falantes da língua inglesa. Lembrando que as passagens aéreas e a comprovação financeira referente a cada mês, exigida pela imigração dos países, não está incluída no valor descrito abaixo:

Valores informativos (em média). Consulte a agência para mais detalhes.

Média duração (3 meses)

Se você acha um mês pouco tempo e 6 meses tempo demais, o formato de 3 meses é perfeito para você. O intercâmbio de média duração tem crescido bastante e chamado a atenção daqueles que querem aprimorar o inglês para melhorar o currículo no Brasil.

Muitos profissionais conseguem negociar uma ausência de 90 dias nas empresas em que trabalham no Brasil, com a justificativa de trazer as vivências e aprendizados adquiridos no exterior para aplicar na sua área de atuação.

Interessou-se por essa possibilidade? Dá uma olhada nos valores médios de um curso de 3 meses:

Valores informativos (em média). Consulte a agência para mais detalhes.

Longa duração (6 meses)

Passar 6 meses em um novo país é a maneira mais efetiva de adquirir uma evolução significativa no inglês. Caso seu nível seja bem baixo, certamente vai conseguir estabelecer boa comunicação no final do período. Se você já tem um bom domínio do idioma, suas chances de conquistar a sonhada fluência são grandes.

Financeiramente falando, a diferença de preços dos pacotes de média e longa duração não é tão grande, o que serve de estímulo para quem quer mergulhar de cabeça nessa experiência.

Outro detalhe bacana é que, em alguns países, o visto do curso de longa duração oferece a possibilidade de trabalho legal no país durante os estudos. A Irlanda é um desses! O visto de estudante, o Stamp 2, garante ao intercambista o direito de trabalhar 20 horas semanais (exceto em períodos específicos, quando o estudante pode trabalhar 40 horas por semana) durante o tempo de 8 meses (6 meses de curso + 2 meses de férias).

E aí, gostou da ideia? Confira os valores de algumas opções na Europa:

Valores informativos (em média). Consulte a agência para mais detalhes.

Comprovação financeira

A imigração de cada país exige a comprovação de uma quantia de dinheiro para que o estudante possa se manter durante os estudos. Esse valor vai variar de acordo com as leis locais. Em alguns casos, varia até de cidade para cidade.

No caso da Irlanda, o valor exigido pelo período de um mês é 500 euros. Caso você faça o intercâmbio de média duração, ou seja, 3 meses, o valor a ser comprovado é de 1.500 euros. Se você deseja ficar na Ilha Esmeralda por 8 meses, realizando o curso de longa duração, você vai precisar apresentar a quantia de 3.000 euros na hora do visto.

Lembrando que, para a renovação do visto, não é preciso comprovar os 3 mil euros novamente e você pode renovar até duas vezes como estudante de inglês aqui na Irlanda.

É bom avisar que esse cálculo é feito com base em gastos especulados pelos governos e, muitas vezes, fogem um pouquinho da realidade. Por esse motivo, a recomendação é de que o estudante sempre traga um pouco a mais do que for exigido. Assim, evitará perrengues e dores de cabeça com possíveis imprevistos.

Passagem aérea

A compra do “aéreo” é um ponto importantíssimo para a concretização do intercâmbio. Uma passagem ida e volta para a Europa, em baixa temporada, custa, em média, 2.800 reais. Lembrando que muitos fatores vão interferir no preço das passagens, são eles:

A data da viagem

A baixa temporada na Europa é quando os preços das passagens aéreas caem significativamente, pois é durante o inverno. Sendo assim, você certamente vai encontrar melhores preços entre os meses de dezembro e março.

Comprar com antecedência

De acordo com o site Momondo, buscador de pacotes aéreos, a melhor época para comprar passagens é aproximadamente 56 dias antes do embarque. Isso porque as empresas sabem do desespero de quem precisa comprar de última hora, subindo bastante os valores.

Flexibilidade na escolha da data

Diferentes datas escolhidas tanto para ida e para a volta podem fazer uma baita diferença no preço da passagem. Muitas vezes, literalmente de um dia para outro. Explore com paciência os sites de busca para encontrar melhores valores.

Agora vamos às dicas preciosas que separamos para você conseguir juntar todo o dinheiro necessário para a realização do seu intercâmbio

Como juntar dinheiro para o intercâmbio?

Saiba como se organizar para juntar o dinheiro do intercâmbio sem dor de cabeça. © Sirikornt | Dreamstime.com

Passe o planejamento para o papel

Não precisa ser necessariamente um papel, pode ser uma planilha, um documento online, a forma mais eficiente para você. O importante mesmo é esmiuçar cada valor a ser pago em cada etapa da concretização de um intercâmbio.

Alguns estudos indicam que escrever suas metas, dividindo um grande objetivo em pequenas etapas, aumenta suas chances de concretização. Isso porque o processo funciona como uma promessa a si mesmo, tirando-o do campo imaginário. Dessa forma, você passa a visualizar as etapas mais claramente, facilitando a realização de cada tarefa.

O que você precisa quitar? Escreva cada um dos itens e os preços referentes a eles. No final, você terá o valor exato ou muito aproximado que precisa antes de embarcar. A lista pode assustar, principalmente o número que vai aparecer no final. Porém, dessa forma, você terá controle total das suas finanças.

Geralmente a lista inclui os seguintes itens:

  • Passaporte
  • Curso (escola)
  • Acomodação
  • Transfer
  • Visto
  • Seguro saúde
  • Passagens aéreas
  • Comprovação financeira (compra do Euro)
  • Procuração (se necessário)
  • Tradução e Legalização de documentos (se necessário)

Monte uma estratégia e não desista

Planejamento, organização e foco são palavras-chave. © bang oland | Dreamstime.com

Agora que você já tem o check list em mãos, é hora de calcular a quantia necessária a ser poupada até o dia do embarque. Isso vai depender inteiramente da sua renda mensal e de quanto você precisa até a viagem.

Você vai descobrir a porcentagem exata que precisa salvar no final do mês para a realização do seu sonho. Tenha organização e cuidado com a autossabotagem durante esse processo.

Alguns meses serão melhores que outros. Portanto, tente não desanimar caso se depare com algum obstáculo. Por mais meticuloso que um planejamento seja feito, o futuro é sempre imprevisível.

Adversidades podem surgir, mas o importante é manter o foco, não só financeiro, mas emocional. Os dois campos estão extremamente conectados e devem seguir em sintonia para que a estratégia possa funcionar com sucesso.

Corte luxos e desperdícios

Hora de mais uma planilha. Você tem controle dos seus gastos mensais? Não entende o porquê de nunca sobrar dinheiro no final do mês? Uma dica simples de finanças é botar no papel todos os seus gastos. Todos mesmo, cada detalhe. Assim, é possível visualizar as suas despesas e identificar possíveis gastos desnecessários que podem ser evitados ou reduzidos.

Estamos falando da TV por assinatura que você assiste vez ou outra, a carteirinha do clube que você só foi duas vezes no ano passado, aquele barzinho com os amigos em que você acabou gastando 100 reais, aquelas corridas de Uber quando você podia muito bem ter ido de ônibus… Quem nunca?

Para um investimento tão grande como o intercâmbio, é preciso saber abrir mão de alguns luxos que fazem total diferença na ponta do lápis. Um pouquinho aqui, outro ali, quando você vê, gastou mais do que deveria com atividades desnecessárias.

Se você faz muita questão de certos luxos, como baladas, restaurantes caros, salão de beleza, passeios, que tal reduzir? Em vez de sair todo final de semana, tente sair apenas uma vez ao mês. Em vez de ir ao salão toda semana, tente fazer as unhas em casa. Esses são apenas alguns exemplos, cabe a você descobrir o que está pesando nas suas contas e buscar contornar essa situação.

Quando você se der conta da economia, vai perceber que juntar dinheiro pode ser mais fácil do que imagina. Vai também aprender a criar alternativas mais baratas para as atividades às quais você estava acostumado, como cozinhar para os amigos em casa, reunir a galera sem gastar muito.

O Edu bateu um papo com o Ramiro, do Clube do Valor, o maior site independente sobre educação financeira, lá no canal do E-Dublin no Youtube. Eles conversaram sobre como se planejar e fazer seu dinheiro render pra você conseguir investir em um intercâmbio com mais segurança, dá uma olhada:

Cuidado com empréstimos

Uma das maiores tentações daqueles que desejam fazer intercâmbio, mas não têm o valor necessário em mãos, é fazer um empréstimo no banco. Sair do país com uma dívida pode ser arriscado e, até mesmo, fatal para o sucesso da sua experiência. É preciso ter em mente que o pós-embarque vem com mais gastos, e tudo isso pode virar uma bola de neve.

Sabemos que, muitas vezes, a ansiedade de embarcar logo no intercâmbio é grande. Porém, a vontade de realizar esse sonho pode resultar em decisões tomadas por impulso e gerar graves consequências.

Vamos bater mais uma vez na tecla no planejamento financeiro. Afinal, esse não falha. Se você quer muito embarcar em 6 meses, mas não vai conseguir juntar o dinheiro necessário para isso, não faça. Simples assim.

Muitas vezes, é preciso ter os pés no chão e fazer o sonho acontecer aos poucos, mesmo que demore 1 ou 2 anos. Ao viajar sem preocupações financeiras, você consegue focar suas energias e seu tempo em usufruir a experiência do intercâmbio e em aprender o idioma.

Se não souber investir, não invista

Ao lidar com dinheiro e sorte, todo cuidado é pouco. © Daniil Peshkov | Dreamstime.com

Essa dica vai para aqueles que já têm uma quantia significativa em mãos e estão pensando em aumentar os rendimentos em pouco tempo. Se você não tem experiência prévia em investimento e não está sendo bem assessorado por especialistas no assunto, não arrisque.

A falta de experiência (ou amadorismo) pode ser uma armadilha que fará perder dinheiro em vez de ganhar, já pensou? Por esse motivo, é melhor ficar longe dessas alternativas que, por mais apetitosas que pareçam, podem ser um verdadeiro tiro no pé.

Nós conversamos também com o Marcos Moraes, que é formado em Direito e autor do blog “Intercâmbio e Finanças”. Atualmente, ele mora aqui na Irlanda e separou outras dicas para você juntar dinheiro para o intercâmbio:

Não desista

“Entenda uma coisa! Obstáculos fazem parte da existência humana e não será diferente no seu projeto de intercâmbio.

Tem alguém contra? Manda pastar. Essa pessoa não vive tua vida.

Precisa fazer uma renda extra? Cara, quem tem foco e objetivo não para e não tem vergonha de nada. Vende bala no sinal, arranja outro emprego, assalta um banco (kkkk, to zuando… é um exagero apenas para mostrar que seu limite deve estar bem lá no alto).

Quanto mais obstáculos você encontrar pelo caminho, mais valiosa se tornará a sua conquista. Aposte em você, no seu sonho e ultrapasse um a um dos desafios.”

Negocie

“Quando estiver com o dinheiro necessário para o intercâmbio, é hora de barganhar. Pagamentos à vista sempre dão margem para descontos.

Se você só conseguir pagar no parcelamento, lembre-se de definir parcelas compatíveis com o seu orçamento. Infelizmente, uma das regras do intercâmbio é ter o valor integral pago antes do embarque. Então, estabelecer quando você pretende embarcar é essencial para casar com o final do pagamento do pacote.”

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Qual intercâmbio cabe no seu bolso? Quanto tempo e para onde?

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Fazer intercâmbio, investir em um período sabático, fazer um curso de especialização ou, mesmo, viajar apenas para ter contato com outras culturas. Quem já não se imaginou em, pelo menos, uma dessas situações?

Aí surgem as dúvidas:

  • Quanto custa um intercâmbio?
  • Quando e como embarcar nessa viagem?
  • Deixo a aventura para quando terminar a faculdade?
  • Para quando as crianças estiverem mais crescidas?
  • Ou para quando aprender inglês ou qualquer outra língua for uma necessidade imediata?

Bom, para responder a essas perguntas, nem mesmo tendo uma bola de cristal, já que isso depende muito das necessidades e desejos de cada um. É justamente para suprir as suas dúvidas que nós vamos apresentar aqui um leque de possibilidades para ajudar a tornar o seu sonho realidade. Assim, vamos mostrar algumas opções de cursos, países e duração de cada um deles. Confira!

Os destinos para intercâmbio

Sim, eles são inúmeros e, antes mesmo de pensar em quanto custa um intercâmbio, você precisa saber claramente qual país o seduz mais para uma experiência abroad.

O clima quente das praias australianas? A rica e bela história das ilhas maltesas? Lançar-se em um intercâmbio na África do Sul com direito a Safari entre leões e girafas? Ou descobrir os 50 tons de verde e as belíssimas paisagens da Irlanda?

Como você mesmo pode observar, decidir o destino exigirá, antes de qualquer coisa, um processo seletivo criterioso.

Vale reservar um tempinho para avaliar o que é importante para você, suas motivações e o que você pretende usufruir durante a sua viagem de estudos.

Quanto custa um intercâmbio: tempo x necessidades

A escolha do destino é o primeiro passo!

A escolha do destino é o primeiro passo! Foto: Dreamstime

Feito isso, você pode se perguntar: quanto tempo quero ficar fora? Alguns meses? Cerca de 1 ano? Preciso de tudo isso para aprender o inglês? E se eu não tiver esse tempo? Adormeço o meu sonho e me contento com as aulas de inglês da escola da esquina? É claro que não!

Atualmente, o mercado de intercâmbio nos permite um leque extenso de alternativas, que vão desde a questão do tempo, passando pelas necessidades pessoais ou profissionais e finalizando no bolso.

Já faz um tempo que o intercâmbio deixou de ser artigo de luxo e possível apenas para uma minoria. Cada vez mais cresce o interesse de brasileiros dispostos a melhorarem suas chances no mercado de trabalho.

Agora que você já tem esses dois importantes pontos em mente, vamos aos números e a alguns exemplos de programas. Para facilitar, pontuaremos aqui os diferentes períodos de cursos disponíveis e os valores das escolas.

Vou ali e já volto! Período de 1 mês

Essa opção se enquadra bem para aqueles com uma vida muito ocupada ou que dispõem apenas do período das férias. Pessoas que já tenham família ou, mesmo, os que estão presos a um trabalho que não lhes permite o afastamento por muito tempo.

Se você se vê em um desses casos, poderia pensar num curso de quatro semanas (um mês).  Claro que, nesse caso, ter um nível de inglês relativamente bom é recomendável, e o período de férias x curso de inglês seria apenas para dar aquele upgrade e ampliar a confiança no segundo idioma.

É um pacote para aqueles que costumam tirar férias no exterior, mas que pretendem, além de conhecer novas culturas, aproveitar para praticar o idioma e interagir mais efetivamente com os locais.

Seja qual for a limitação de tempo, sim, você pode fazer um intensivo de um mês no país de sua escolha. As opções e valores você confere logo abaixo.

Fique atento pois os valores abaixo são referentes exclusivamente ao curso de inglês, não incluindo despesas como seguros, passagens aéreas, comprovação financeira e gastos com visto ou acomodação, que devem ser levados em consideração antes de fechar a conta total de um programa de intercâmbio. Os valores são para referência sobre o preço dos cursos nos diferentes países.

PAÍS CURSO DE INGLÊS
(4 SEMANAS)
AUSTRÁLIA R$ 5.500 Valor em média das escolas, sem acomodação
MALTA R$ 6.500 Valor em média das escolas, sem acomodação
CANADÁ R$ 4.200 Valor em média das escolas, sem acomodação
ÁFRICA DO SUL R$ 6.200 Valor em média das escolas, sem acomodação
IRLANDA R$ 4.100 Valor em média das escolas, sem acomodação

ATENÇÃO: Valores atualizados de acordo com a cotação em agosto/2021. Os valores apresentados são uma média de mercado e foram levantados por pesquisa online. Eles podem variar de acordo com a oferta de escolas disponíveis. Consulte sua agência de confiança para obter valores atualizados de acordo com as opções que melhor atendem seus objetivos.

Quer pedir um orçamento de intercâmbio? Clique aqui!

Let’s take a break! Período de 3 meses

Um mês parece pouco? Que tal três? Se considerarmos “tempo” como fator principal, é claro que três meses em contato direto com o idioma já garante um rendimento melhor do que apenas um, sem desespero e com mais flexibilidade.

Dependendo do seu destino, já dá para considerar, por exemplo, opções como mesclar os programas estudo x surf, estudo x aventura, estudos x fotografia, estudo x gastronomia e uma vasta lista de opções.

Esse tipo de intercâmbio tem crescido bastante, principalmente para aqueles que atuam num determinado setor e querem aprimorar o inglês com o intuito de ampliar as oportunidades.

Muitos profissionais conseguem negociar com o chefe a ausência de 90 dias investindo num curso de línguas + alguma atividade ligada à sua área de atuação. Outros aproveitam uma demissão para se aventurar em outro país, estudar o idioma local e aprender uma nova profissão.

Esse, aliás, é o exemplo da Maira Soares, que, após onze anos trabalhando como assistente de cozinha, descobriu seu talento para a fotografia.

“Fui demitida após um corte na empresa. Então, como não tinha um plano B e podia contar com o seguro desemprego por alguns meses, acabei aproveitando a deixa para aprimorar meu inglês e aprender algo novo. Na brincadeira, além de melhorar muito no idioma, voltei para o Brasil com um certificado de fotografia na mala e hoje sou fotógrafa profissional!”

Mas esses são apenas alguns exemplos do que 90 dias intensos podem fazer por você. Mas vamos ao que interessa: os destinos e os valores dos cursos nas escolas.

PAÍS CURSO DE INGLÊS
(3 MESES)
AUSTRÁLIA R$ 12.500 Valor em média, sem acomodação
MALTA R$ 14.500 Valor em média, sem acomodação
CANADÁ R$ 10.800 Valor em média, sem acomodação
AFRICA DO SUL R$ 15.100 Valor em média, sem acomodação
IRLANDA R$ 10.100 Valor em média, sem acomodação

ATENÇÃO: Valores atualizados de acordo com a cotação em agosto/2021. Os valores apresentados são uma média de mercado e foram levantados por pesquisa online. Eles podem variar de acordo com a oferta de escolas disponíveis. Consulte sua agência de confiança para obter valores atualizados de acordo com as opções que melhor atendem seus objetivos.

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É hora de investir em você! Período acima de 6 meses de intercâmbio

Quando a Glória Maria, jornalista do Globo Repórter, abriu mão de toda a visibilidade que o programa lhe proporcionava e disse: “estou indo para um período sabático”, muita gente pensou: “quem dera eu pudesse fazer o mesmo”. E você pode! Claro que, nesse caso, exige-se um plano de ação muito mais estruturado, pois, como o tempo é maior, muita coisa pode acontecer.

Com a Glória Maria, em um ano, houve a adoção de duas crianças, um aprendizado pessoal, que ela diz ter sido super importante, e um novo direcionamento na carreira. Para você, não será diferente.

Sendo o programa acima de 6 meses o mais efetivo, por conta da grande vantagem do tempo, ele é indicado para todos os tipos de necessidades — desde quem tem o inglês muito básico àqueles que estão à procura de um aprimoramento em níveis mais avançados do idioma. Outra grande vantagem é que mais tempo dá oportunidades de usufruir o aprendizado sem grande correria.

No quesito bolso, a diferença de preços entre um programa de período menor e um de um ano é ainda mais estimuladora. Mas, claro, você precisa primeiramente da disponibilidade de tempo.

Para destinos como a Irlanda, o intercâmbio de 8 meses é um dos mais populares, principalmente pelo fato de haver permissão de trabalho durante o intercâmbio (período integral entre os meses de maio a agosto e entre 15 de dezembro e 15 de janeiro; e meio período no restante do tempo).

O fator imersão também não pode ser ignorado: quase um ano morando em um país alheio é tempo suficiente para a maioria das pessoas se sentir um local, além de aprender a língua e não apenas repeti-la — é uma experiência mais aprofundada. Mas quanto custa essa brincadeira? Vamos a eles: os valores dos cursos nas escolas.

PAÍS CURSO DE INGLÊS
(6 MESES)
AUSTRÁLIA R$ 21.100 Valor em média, sem acomodação
MALTA R$ 28.200 Valor em média, sem acomodação
CANADÁ R$ 20.700 Valor em média, sem acomodação
AFRICA DO SUL R$ 27.100 Valor em média, sem acomodação
IRLANDA R$ 18.200 Valor em média, sem acomodação

ATENÇÃO: Valores atualizados de acordo com a cotação em agosto/2021. Os valores apresentados são uma média de mercado e foram levantados por pesquisa online. Eles podem variar de acordo com a oferta de escolas disponíveis. Consulte sua agência de confiança para obter valores atualizados de acordo com as opções que melhor atendem seus objetivos.

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Investimentos extras

E, para fechar com chave de ouro, abaixo você também terá valores estimados de investimentos extras como: passagem aérea, custo do visto e exigências governamentais relacionadas ao valor para se entrar no país.

Irlanda

A passagem aérea para Dublin, por exemplo custa, em média R$ 3.000, dependendo da época.
O custo do visto é de €300, porém só é preciso tirar o visto de estudante se você for fazer um curso acima de 3 meses, caso contrário você se enquadra no visto de turista.
A comprovação financeira é de €500 euros por mês para estadias de até 5 meses, ou €3000 para quem for ficar acima de 6 meses (caso da maioria dos estudantes).

Austrália

A passagem aérea para Sydney custa, em média R$ 3.900, dependendo da época do ano.
O custo do visto é de AU$ 153 para quem for ficar 1 ou 3 meses, ou então AU$ 550 para quem for fazer o visto de 7 meses.
A comprovação financeira é de AU$ 1.690 / mês de estadia no país.

Canadá

A passagem para o Canadá custa, em média, R$ 3.500, também variável de acordo com a época do ano.
O custo do visto é de R$ 365 e a comprovação financeira recomendada é de CA$ 1.000 por mês de estadia.

Malta

As passagens aéreas para Malta custam, em média, R$ 2.700.
No país, só é preciso pagar pelo visto se você for fechar um pacote de 6 meses de intercâmbio. Nesse caso, o valor é de € 66.
Na comprovação de renda, é importante observar que, em Malta, ela varia de acordo com a acomodação escolhida pelo estudante. Assim, ao embarcar para o intercâmbio com a acomodação paga, é necessário comprovar € 25 de renda por dia no país. Caso o estudante não tenha a acomodação paga ao entrar no país, é necessário comprovar o mínimo de € 48 por dia.

Pesquisa é a palavra chave para um intercâmbio de sucesso.

Dito tudo isso, vale considerar, ainda, que mais do que tempo, investimento e tipo de curso, você deve, primeiramente, alimentar as suas motivações para embarcar numa experiência fora de casa.

Pesquise muito, veja a opinião de quem já foi, informe-se, leia e releia fóruns, sites, grupos do Facebook e descubra qual destino tem mais a sua cara, onde você poderá usufruir melhor da cultura local e, claro, o impacto que a experiência trará para a sua vida profissional e pessoal.

Na hora de escolher o destino do intercâmbio, é importante, ainda, analisar questões ligadas a vistos, possibilidade de trabalho legal, custo de vida, conexões profissionais quando da sua volta ao Brasil, e também as exigências necessárias para estudantes brasileiros entrarem em cada país.

Agora é se planejar, pesquisar e começar a fazer aquela poupança e pensar na experiência no exterior como investimento. Quem faz não se arrepende, tanto no quesito profissional quanto no pessoal.

O processo de perdas e ganhos quase sempre tende para o saldo positivo, principalmente porque, ao voltarmos para o Brasil, certamente haverá um mercado carente de um profissional plural e com uma perspectiva mais abrangente de mundo.

Afinal, já que deixamos de ser um país de terceiro mundo para a categoria de emergentes, é preciso seguir o fluxo e buscar por melhores oportunidades profissionais.

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Qual a melhor época para visitar a Europa?

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Quem não quer visitar a Europa, pelo menos, uma vez na vida? O Velho Continente é cheio de lugares mágicos e nada como uma tour por alguns dos países mais incríveis do mundo para conhecer um pouco mais de história e das belezas naturais. Mas qual seria a melhor época para visitar a Europa?

Ou ainda, será que vale a pena ir para a Europa qualquer época do ano?

Claro que sim!

Mas se a gente aprofundar um pouco o assunto, pode encontrar respostas mais objetivas, que podem dar à sua viagem muito mais aproveitamento financeiro e tempo para conhecer os lugares.

Vamos aos pontos!

Clima: qual a melhor época para visitar a Europa

O clima da Irlanda é estável e muito diferente do Brasil. Foto: Ávany França

O clima de países europeus pode ser muito gelado e noites mais longas podem ser determinantes para entender a melhor época para visitar a Europa. Foto: Ávany França

O clima influencia muito a viagem. Se você é adepto de casacos e cachecóis, pode adorar viajar no frio. Mas tem gente que apenas não suporta um ventinho gelado.

O clima da própria Irlanda, por exemplo, é muito diferente do Brasil, pois venta e chove na maior parte do tempo. Por esse motivo, é possível observar uma vegetação verdinha por todo o território, durante o ano inteiro.

Nos primeiros meses do ano, a temperatura costuma atingir entre 3º C e 5º C. A incidência de chuvas também é bem maior. Quem se aventurar em países onde a neve é constante deverá redobrar o cuidado com as calçadas para não levar na memória alguns escorregões.

A variação mais alta, que ocorre apenas no meio do ano, com a chegada do verão, costuma elevar as temperaturas a aproximadamente 15º C, entre os meses de maio e junho. Portanto, se você não gosta de frio, evite desembarcar na Europa em janeiro!

Se o clima for seu fator determinante, a melhor época para visitar a Europa é durante a primavera e o verão, pois esses são os períodos em que os termômetros costumam se assemelhar ao que estamos mais acostumados no Brasil.

Outro fator é o período de luz solar. No solstício de verão, o sol nasce às 4h56 e se pões às 21h57, totalizando 17 horas de iluminação natural, o que significa 9 horas e 30 minutos a mais do que o dia mais curto do ano, no solstício de inverno, em dezembro.

Passagens aéreas: existe melhor época para visitar a Europa pagando menos?

Verão pelo interior da Irlanda. Crédito: Shutterstock

Verão: melhor época para visitar a Europa para quem tem horror ao frio. Crédito: Shutterstock

Em relação aos custos de passagens aéreas, a melhor época para visitar a Europa é fora do período de férias ou recesso escolar.

Ou seja, evite a alta temporada (o ápice do verão brasileiro e europeu e a época das festas).

Você pode economizar até uma boa grana se comprar a passagem em outubro, por exemplo. Mas os meses de dezembro, janeiro, julho e agosto são os mais caros, podendo dobrar as opções mais econômicas de passagens aéreas.

Vale sempre fazer uma pesquisa em diversas datas do ano para verificar as diferenças de preços!

Mas por que os preços sobem?

Em meados de junho, começam as férias escolares na Europa. Consequentemente, os europeus costumam cair na estrada para aproveitar as temperaturas mais amenas que se aproximam com a chegada do verão.

Todo esse movimento, assim como no Brasil, significa que é hora da rede hoteleira, das companhias aéreas e todo o mercado de turismo ganharem mais dinheiro. Logo, os valores sobem bastante. Se você tiver a possibilidade de viajar em outras épocas do ano, faça isso.

Os pontos positivos para cair na estrada nesse período não são mistério: o clima, como já comentamos, é o principal deles. Sem falar que, nesse período, acontecem muitos festivais.

A programação em toda a Europa é intensa e os dias são mais longos.

Portanto, aproveita-se muito mais.

A melhor época para visitar a Europa, então, é no verão?

Conhecer a Dinamarca em março, baixa temporada, é uma delícia, mas exige aquele casaco pesado bem quentinho e coragem para enfrentar a neve caindo no rosto! Foto: Ávany França

Se pensar economicamente, a melhor época para visitar a Europa é fora da alta temporada! Ou seja, durante os períodos mais frios. Foto: Ávany França

Depende! Como nem tudo são flores, devemos avisar que o verão nem sempre é a melhor época para visitar a Europa. Existem aspectos negativos. Um deles é o fato de tudo ficar mais cheio e lotado. As melhores atrações estarão sempre repletas de filas, e você precisará de um pouco mais de paciência para curtir as férias dos seus sonhos.

O maior desejo de quem se aventura a vir do Brasil para a Europa durante a baixa temporada, além de poder economizar, é curtir o lindo clima gelado, diferente do que estamos acostumados, aproveitando tudo o que se tem direito — incluindo a neve, dependendo do seu destino.

Com exceção das datas próximas às festas, os preços são bem mais bacanas e você dificilmente encontrará locais cheios. Afinal, com o friozinho chegando, o povo começa a hibernar.

Em suma, vale se programar, pontuando exatamente seus interesses, pois a programação será a garantia de que você vai na época certa e poderá aproveitar ao máximo o destino escolhido.

Por isso mesmo, quando a pergunta é “Qual a melhor época para visitar a Europa?”, a palavra-chave da resposta deve sempre ser “pesquisar”!

Precisando de orçamento para o seu intercâmbio? Comece por aqui!

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Como escolher uma agência de intercâmbio

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Contratar uma agência de intercâmbio parece ser fácil, mas não é! Existem dezenas de opções, e muitos ficam na dúvida sobre qual é a melhor, a mais confiável e a que não dará problemas. Mas afinal, como escolher uma agência de intercâmbio?

A contratação da agência é um dos passos mais importantes do planejamento de intercâmbio, pois o que mais um intercambista precisa é segurança para viajar em paz.

Para evitar meter os pés pelas mãos, lembramos vocês que essa etapa também exige alguns cuidados essenciais. Neste artigo, vamos conversar sobre como escolher uma agência de intercâmbio e quais os desafios que isso representa.

Vamos lá?

Como escolher uma agência de intercâmbio?

Não existe agência de intercâmbio perfeita. © Georgejmclittle | Dreamstime.com

Para saber como escolher uma agência de intercâmbio, é preciso entender uma palavra essencial: pesquisa. Foto: Georgejmclittle | Dreamstime.com

Existe a melhor agência? Existe alguma que não tenha registro de reclamação de estudantes? Existe alguma que faça tudo como manda o figurino?

Todas essas perguntas têm uma única resposta: não. Nada é perfeito nesse mundo e, por melhor que seja o serviço prestado, ninguém poderá garantir que, durante o processo para escolher uma agência de intercâmbio, você não terá nenhuma insatisfação.

Diante disso, a nossa dica é: pesquise o máximo que puder antes de decidir. Tenha em mente que, quanto mais informações sobre o assunto e mais interação com intercambistas que já passaram por essa fase você tiver, melhor!

Dessa forma, você poderá conversar com o agente “de igual para igual” e evitará muitas surpresas que os intercambistas desavisados costumam enfrentar.

Leia também: Intercâmbio na Irlanda para estudar, trabalhar e viajar

Pesquise a agência de intercâmbio no selo Belta

Além das informações obtidas pelo “boca a boca”, das ideias trocadas nos inúmeros grupos de discussões e das notícias sobre agências de intercâmbios, outra dica para escolher uma agência de intercâmbio é dar uma olhada na Brazilian Educational & Language Travel Association (BELTA) e ver se a agência pesquisada é cadastrada na instituição.

Se você ainda não conhece a BELTA, precisa acessar o site já. Não apenas por ser uma instituição brasileira reconhecida internacionalmente, mas também pelo fato de ela ser responsável por uma das principais feiras anuais de intercâmbio brasileiras: a ExpoBelta.

Você pode se perguntar: então basta entrar no site da BELTA, acessar a lista de agências  e escolher uma delas?

Não. Na verdade, ela é apenas mais um instrumento para ajudar na sua escolha, já que, para constar como associada, a agência precisa cumprir certas exigências, como caráter de excelência no fornecimento de seus serviços e atuar dentro dos padrões exigidos pela associação.

Leia também: Quais são as melhores agências de intercâmbio do Brasil

Pesquise por reclamações antes de escolher uma agência de intercâmbio

Outro cuidado importante que pode evitar muita dor de cabeça na hora de escolher uma agência de intercâmbio é a busca por reclamações sobre a empresa que você tem em mente. E é bom lembrar que essa dica vale para qualquer tipo de serviço adquirido em nosso país. Não custa nada e evita prejuízo.

Como foi dito lá em cima, a agência perfeita ainda está para nascer. Então, ter ideia do tipo de serviço que ela tem prestado, assim como as reclamações mais comuns a respeito dela, já ajuda a evitar problemas futuros.

PROCON e Reclame Aqui são buscas que devem ser consideradas, e não apenas para verificar casos envolvendo as agências, mas também para conhecer os principais erros cometidos pelas empresas que trabalham com intercâmbios, como esses problemas foram solucionados, além de tomar conhecimento de divergências comuns durante o período do contrato.

Além desses sites, recomenda-se uma visita ao portal do Ministério do Turismo — Embratur, que sempre traz dados atualizados do setor de turismo dentro e fora do país.

Leia também: Quanto custa um intercâmbio na Irlanda de 1 mês, 1 ano e 2 anos?

Pesquise, compare, especule…

Todos os anos o Brasil envia muitos estudantes ao exterior.© Lukasz Kasperek | Dreamstime.com

Escolher uma agência de intercâmbio é um processo essencial na hora de pesquisar. Foto: Lukasz Kasperek | Dreamstime.com

Como o Brasil envia muitos estudantes ao exterior, não é de se admirar que o mercado de agências seja amplo. Por um lado, isso é bom, mas, por outro, pode gerar grande incerteza com relação a qual empresa contratar. Na dúvida sobre sua escolha, parta para a eliminação.

Se a agência com a qual você simpatizou aparece de forma negativa na voz de estudantes que já contrataram o serviço, evite-a. Onde há fumaça, há fogo.

Por isso, antes de escolher uma agência de intercâmbio, tenha em mente os seguintes tópicos:

Preços!

É claro que uma viagem desse porte custa caro, mas devemos sempre lembrar que, em se tratando de educação, vale a pena juntar mais grana em vez de investir em uma agência que traga ofertas irrecusáveis. Afinal, não existem milagres. E tenha certeza: o barato pode sair muito caro.

E fique atento, pois, se a agência não consegue responder às suas perguntas, isso é um péssimo começo. Se o que buscamos é justamente a garantia de tomarmos as decisões mais acertadas, ela deve, por obrigação, deixá-lo o mais seguro possível sobre as suas escolhas.

Compare!

Quem disse que você não pode negociar com várias agências ao mesmo tempo? Escolha duas ou três, exponha suas necessidades, deixe claro que está em contato com outras opções e compare o que as agências têm a oferecer.

Se, no meio do caminho, a agência A ou B apresentar informações desencontradas ou deixá-lo inseguro com relação ao serviço ofertado, elimine-a. Assim, no final, ficará aquela que transmitiu segurança e que melhor atendeu suas expectativas.

Vantagens em contratar uma agência

Muito planejamento para quem decide contratar um intercâmbio por conta própria. © Undrey | Dreamstime.com

Muito planejamento para quem decide contratar um intercâmbio por conta própria. Foto: Undrey | Dreamstime.com

Escolher uma agência de intercâmbio é uma forma de contratar uma empresa que dê uma segurança a mais ao intercambista. Isso ocorre porque, além da experiência dos empregados, as agências podem garantir um maior conforto durante o intercâmbio.

Para onde ligar se o transfer não aparecer no aeroporto na sua chegada? Quem procurar em situações de imprevisto? E se, no meio do caminho, a escola contratada não passar na inspeção do governo?

Todas essas questões podem ser resolvidas de forma simples se você estiver assegurado por uma empresa e por um contrato no qual ela se responsabilize pelos serviços prestados.

É importante pontuar: isso não significa que, ao contratar uma agência, você estará imune a qualquer problema. O essencial é perceber que, assim, evitará maiores dores de cabeça, pois poderá contar com uma empresa para auxiliar durante todo o processo no exterior.

Leia também: O que fazer quando uma agência de intercâmbio fecha as portas?

Contratar o intercâmbio por conta própria

Sim, também é possível! Você pode fazer todo o trabalho de pesquisa sozinho — principalmente se você já tiver um nível intermediário de inglês. Assim como as agências, as escolas também querem tê-lo como aluno e são bem pacientes com os futuros estudantes.

Nos sites das instituições, é possível encontrar praticamente todas as informações, como tipos de cursos disponíveis, valores, duração, etc.

Mas será que a escola é realmente tudo isso que o site mostra? A palavra-chave segue aqui: pesquise o máximo que puder!

Portanto, antes de tomar qualquer decisão, confira se a escola pesquisada consta nessa lista, que pode ser consultada aqui.

Próximos passos para o seu intercâmbio em Dublin

Agora você já sabe mais um pouquinho sobre como se preparar para o seu intercâmbio em Dublin. Mas tem muito mais coisas para colocar no papel e se organizar, viu?

Por isso mesmo, preparamos o ebook Como planejar seu Intercâmbio – Irlanda, que tem todas as informações necessárias para quem deseja estudar e trabalhar no país.

Você também pode solicitar seu orçamento de intercâmbio na Irlanda com os parceiros do E-Dublin!

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Seguro governamental da Irlanda: como funciona o seguro saúde do país

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Quando começamos a falar sobre intercâmbio na Irlanda ou sobre viajar para fora do país, uma das primeiras preocupações dos familiares — e muitas vezes nossa também — é a saúde. Outra grande questão é a burocracia para entrar no país. Por isso mesmo, saber sobre o seguro governamental da Irlanda é importantíssimo antes de embarcar.

Mas afinal, quais são as regras? Seguro governamental ou particular? Vale para viajar pela Europa?

Neste artigo, desvendamos as principais dúvidas sobre o seguro governamental da Irlanda exigido para estrangeiros que vão estudar ou trabalhar na Irlanda!

Vamos lá?

O que fazer antes de viajar?

Adquirir um seguro saúde é muito importante para o intercâmbio na Irlanda. Foto: Shutterstock

Adquirir um seguro governamental da Irlanda é muito importante para o intercambista ficar mais protegido. Foto: Shutterstock

Por estarmos fora da nossa zona de conforto, onde conhecemos todos os hospitais, médicos e como o sistema funciona, é preciso se preparar para qualquer imprevisto que possa acontecer no exterior, incluindo ter um cuidado especial com a saúde.

Como a mudança é muito grande, começando pelo clima (enquanto no Brasil é verão, na Irlanda é inverno e vice-versa), passando pelas novidades de rotina, o corpo pode reagir de formas inesperadas.

Nas primeiras semanas, com tantas preocupações em ajeitar tudo, acabamos não comendo muito bem, o que pode baixar a imunidade de alguns e trazer gripes ou outros tipos de “reclamações” do nosso organismo, que se sente mais fraco.

Check up antes da viagem é importante

Antes de mais nada, recomendamos que todo viajante, seja intercambista ou não, realize um check-up antes de partir para sua aventura. Afinal, saber como está a saúde é sempre importante, ainda mais quando se está prestes a embarcar para fora do país por tempo indeterminado.

Realizar todos os exames com os médicos que você já conhece e que já possuem o seu histórico será bem melhor do que lidar com questões de saúde estando em outro país, com outra língua e um sistema de saúde desconhecido. Quando se trata de saúde, melhor prevenir do que remediar.

Com o check-up em ordem e saúde em dia, é hora de seguir o planejamento da viagem. Na Irlanda, o seguro-saúde é um dos requisitos para o  visto de estudante.

Portanto, para descomplicar algumas questões que surgem quando o assunto é seguro-saúde, falaremos sobre as opções a seguir.

Seguro Governamental da Irlanda: o que você precisa saber

Seguro Saúde Governamental é obrigatório para o intercâmbio na Irlanda. Foto: Shutterstock

Seguro Saúde Governamental é obrigatório para o intercâmbio no país. Foto: Shutterstock

O intercâmbio para a Irlanda possui alguns itens primordiais para a obtenção do visto de estudo, que, até segunda ordem do governo, mantém-se em seis meses de aula e dois meses de férias para estudantes de inglês.

São itens obrigatórios na hora de aplicar para o visto:

  • Possuir o curso pago integralmente;
  • Passagem de ida e volta;
  • Comprovação dos 3 mil euros; e
  • Seguro governamental.

A regra passou a fazer parte da lista principal do governo após 2011, com uma série de mudanças estabelecidas.

Antes disso, o seguro governamental não era obrigatório, e os estudantes podiam obter o visto apenas com a assistência ou o seguro viagem — sobre o qual falaremos daqui a pouco —, mas as coisas mudaram.

Quanto custa o seguro governamental da Irlanda

O seguro governamental pode ser adquirido com as agências de intercâmbio ou, no caso da compra sem agência, diretamente na escola que oferece o curso. Ele só é válido em território irlandês e serve apenas para cobrir emergências.

Mas afinal, o seguro governamental da Irlanda dá direito a quê?

Com ele, é possível ter acesso ao atendimento público de saúde — que, na verdade, não é tão público assim. No caso de consultas médicas, é preciso pagar pelo serviço para ser atendido por um clínico geral que, depois, encaminhará você para algum especialista. Cada uma dessas consultas custa mais de 50 euros.

Apesar de ser obrigatório, o seguro governamental da Irlanda é limitado, pois cobre apenas casos mais graves, como morte ou perda de algum membro. O que ele faz é encaminhar o paciente ao atendimento e só, o que pode resultar em uma conta maior do que você imagina.

Ou seja, pagamos para ter acesso, mas isso não garante gratuidade. Por isso, falaremos também de duas opções extras que podem ajudar muito no caso de algum problema de saúde, seja ele pequeno ou não: o Seguro ou Assistência Viagem e o plano de saúde na Irlanda.

Em 2011, no caso de visto de estudante, o governo passou a aceitar também qualquer plano de saúde privado, desde que a sede da empresa fornecedora do serviço esteja situada na Irlanda.

Esse plano precisa possuir cobertura de 25 mil euros em casos de acidentes e doenças durante o período de validade do visto e dar cobertura ilimitada em caso de internação hospitalar.

Para quem possui uma doença preexistente ou precisa de atendimento médico com certa frequência, o ideal é adquirir uma das opções abaixo:

Seguro ou Assistência Viagem

O Seguro-Saúde ou viagem é fundamental para viagens internacionais. Foto: Shutterstock

O Seguro-Saúde ou viagem é fundamental para viagens internacionais. Foto: Shutterstock

Essa modalidade de seguro, em geral, é oferecida pelas agências para quem está viajando para fora do Brasil, mas o seguro também pode ser adquirido diretamente com as empresas fornecedoras do serviço.

Viajando a turismo? Vale lembrar que os cidadãos brasileiros não precisam de visto prévio para entrar nos países do bloco europeu que façam parte do Espaço Schengen, mas que essa permissão é para estadias curtas de, no máximo, 90 dias (visto de turismo).

Todavia, os cidadãos que entrarem nessas condições também deverão ter contratado um seguro viagem que tenha cobertura de, no mínimo, 30 mil euros, assim como deverão cumprir outros requisitos, como ter passaporte válido por pelo menos três meses após o término da viagem. A Irlanda não faz parte do tratado, mas, mesmo assim, é preciso ter o seguro privado.

Portanto, se você está indo para a Irlanda e pensa em conhecer outros países, é importante ponderar isso na hora de fechar o seu pacote. A partir do momento em que você possui o visto irlandês, essa exigência não será mais cobrada. Mas, antes disso, se você pretende viajar, é preciso ficar de olho.

O pacote pode ser fechado ainda no Brasil, e é possível escolher o tipo de cobertura. Quanto mais abrangente, mais caro. É importante observar que esses tipos de seguros cobrem desde problemas com saúde, emergência até extravio de bagagem.

Os preços de cada seguro podem variar, mas os mais baratos estão custando cerca de R$ 2.000,00 para o período completo do intercâmbio (8 meses). Entre as empresas que oferecem o serviço estão Assist-Card, GTA, Cori, Intermac Assistance, entre outras. O melhor é fazer um levantamento de todas e avaliar qual possui o melhor “custo-benefício” para você.

Ninguém gosta de pensar que vai ficar doente ou ter algum problema de saúde, mas é sempre melhor prevenir do que precisar pagar muito mais caro por isso ou se prejudicando.

Seguro privado

O seguro saúde é fundamental no Intercâmbio na Irlanda. Foto: Shutterstock

O seguro saúde é fundamental no Intercâmbio na Irlanda. Foto: Shutterstock

Esse seguro funciona de forma similar aos convênios de saúde que temos no Brasil. Aqui na Irlanda, é possível adquirir um desses seguros, que pode valer para o visto de estudante, desde que a empresa esteja estabelecida em território irlandês.

Ou, então, quem não está certo de adquirir o seguro antes de chegar aqui, também pode comprar o governamental e avaliar, depois, se é vantajoso ou não adquirir o privado na Irlanda.

Alguns exemplos:

Nesses casos, o convênio médico oferece consultas em casa, exames, internação, etc. Tudo vai depender da cobertura e do valor pago pelo seguro.

Existem planos apenas para uma pessoa, casais ou família. Os mais básicos (para apenas uma pessoa) iniciam a partir de 40 euros por mês, com a possibilidade de plano anual, mas podem chegar a mais de 100 euros por mês.

Assim como o seguro viagem, é preciso pesquisar e avaliar qual será o melhor para você.

Cada plano tem uma cobertura diferente, exatamente como no Brasil. Então, o ideal é entrar em contato com as empresas para ter certeza antes de contratar o seguro.

Vantagens

Já sabemos que viajar apenas com o seguro governamental não é problema algum. Contudo, seja para se prevenir, seja para aqueles que possuem problemas de saúde que exijam acompanhamento médico, o melhor é adquirir um seguro-saúde extra.

Para pessoas que já tenham algum quadro preexistente ou doença crônica, o melhor é avaliar qual seguro privado se encaixa dentro das suas necessidades.

Em caso de acompanhamento médico, o seguro extra pode ser um grande aliado no exterior, até porque os médicos podem receitar remédios que não são autorizados para venda sem prescrição.

Perguntas e respostas sobre seguro governamental da Irlanda

Vou para Irlanda como estudante, a minha agência me ofereceu o seguro básico da GTA. Ele vale para a imigração?

NÃO! A imigração exige o seguro governamental da Irlanda ou um seguro-saúde estabelecido na Irlanda (VHI, Laya, Hibernian Aviva — apenas alguns nomes citados pela própria Citizens Information). O problema é que o seguro governamental irlandês só tem cobertura na Irlanda.
Sendo assim, você fica quite com a imigração para solicitar o visto de estudante, mas se quiser viajar pela Europa com segurança, precisará adquirir um segundo seguro, que pode ser o Global Travel Assistance ou qualquer outro com cobertura no continente.

Vou para a Irlanda estudar, mas ficarei menos de 90 dias. Preciso adquirir o seguro governamental?

NÃO! Até 90 dias, você poderá ter acesso ao país na condição de turista e, consequentemente, não precisa cumprir as exigências para visto de estudante (Stamp 2)! Porém, mesmo na condição de turista, a imigração pode solicitar um seguro-saúde/viagem para o período da sua estadia!
Nesse caso, é sempre bom portar um seguro pelo tempo de sua viagem, seja ela só para a Irlanda, seja com cobertura para outros países europeus.

E o Global Travel Assistance, posso usá-lo durante minha viagem pela Europa?

SIM! O GTA ficou muito popular entre os estudantes que vinham para a Irlanda estudar anos atrás. Ele continua sendo um seguro-viagem que atende as necessidades de turistas brasileiros pelo continente europeu. O ideal é pesquisar na internet e nas agências de viagens quais são as opções de seguros para a Europa.

O seguro-viagem da Europa serve para o Tratado de Schengen?

Vale lembrar que muitos dos países do bloco europeu participam do Tratado de Schengen. Com ele, brasileiros não precisam aplicar para o visto. Porém, entre as exigências, solicita-se uma Assistência Viagem com cobertura mínima de 30 mil euros.
Para os países que não fazem parte do tratado (como é o caso da Irlanda), esse valor pode variar um pouco, mas o porte de um seguro-saúde/assistência viagem continua pré-requisito básico.
Algumas empresas de cartões de crédito, como a bandeira VISA, oferecem aos clientes o seguro como cortesia para o período de 30 dias. Se você for fazer uma viagem curta, vale verificar se tem direito a algum seguro-viagem.

O que é o seguro-saúde ideal, já que vou como estudante?

Como a maioria dos estudantes viaja para outros países durante o intercâmbio, nossa dica é: adquira o Seguro Governamental da Irlanda, para fins de imigração e visto, e um outro particular para assegurar durante suas viagens pela Europa!
O seguro particular é fundamental, principalmente porque, estando na Europa, o cidadão não europeu não tem direito a nenhum serviço público local, sobretudo com o visto de estudante.
Então, no caso de qualquer eventualidade, se você não tiver em posse um seguro-saúde válido, isso tornará a sua vida e/ou de seus familiares bem difícil. Precaver-se é sempre o melhor caminho — que trará muita tranquilidade!

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