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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte VI – Passagem Aérea

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Vamos lá! Você decidiu, já começou o planejamento, já tem o curso, decidiu a escola, optou por um seguro e se vai contratar uma agência de intercâmbios ou fazer tudo por conta própria. Mas… e a passagem?

Já está na hora de pesquisar o melhor valor, data, cia aérea e as diferenças entre a tarifa normal e de estudante! É por isso que no nosso checklist preparatório de hoje vamos falar justamente delas: as passagens aéreas.

Uma das primeiras coisas que escutamos por aí é sobre a tarifa de estudante. A ideia de usufruir de benefícios especiais é bem motivadora, mas será que vale mesmo a pena? Seria a tarifa de estudante a melhor opção para o período escolhido para a sua viagem?

O que é a tarifa de estudante e qual a economia real?

Diversas companhias oferecem tarifas especiais para pessoas entre 12 e 34 anos que comprovem estar matriculadas por mais de duas semanas em algum curso no exterior – seja em uma faculdade, pós-graduação, especialização, curso de idioma ou mesmo curso de férias. A diferença de valores em comparação à tarifa comum nem sempre é significativa e pode variar muito.

Foto: Shutterstock

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O grande atrativo, entretanto, é a flexibilidade para alterar datas e o prazo estendido entre os voos de ida e volta. Quem compra a tarifa comum sabe que não é possível marcar o retorno para dali a um ano, então a solução, muitas vezes, é deixar para trocar o bilhete depois. Para isso, entretanto, normalmente é preciso pagar uma taxa de aproximadamente 100 dólares ou mais dependendo da companhia aérea. Já a passagem de estudante permite alterar as datas sem que nenhuma quantia extra precise ser paga.

Em alguns casos é preciso ter flexibilidade no período da viagem para conseguir usar esses benefícios, então fica a dica: quando pensar na passagem, lembre-se de deixar uma margem de datas para facilitar a possibilidade de tarifas mais baixas.

Se você já passou dos 35 e pretende comprar passagens com preços mais em conta o melhor é optar por viajar na baixa temporada, quando as ofertas são mais comuns. O intercambista Fabiano Araújo passou por esse processo e conta os meandros para quem não pode mais aproveitar a tarifa estudantil.

Comprar por conta própria ou por agência? Faz diferença?

Muitas companhias aéreas, como é o caso da TAM e da Ibéria, não oferecem passagens de estudante diretamente aos clientes, de modo que só é possível comprá-las por meio de agências de viagem especializadas, como CI, STB e Experimento. A Air France e KLM, por sua vez, é uma das poucas que oferecem o serviço diretamente ao cliente através do seu call center.

O lado negativo de comprar com agências é que, além da tarifa estudantil nem sempre ser a mais barata, é preciso pagar uma taxa de serviço. Ou seja, no final das contas nem sempre essa será a opção mais em conta.

O melhor é fazer uma cotação não só das tarifas de estudante, mas também das tarifas comuns. Assim você conseguirá saber qual tem realmente o melhor preço. De todo modo, vale lembrar que para comprar o bilhete de estudante é preciso apresentar a carta de matrícula na escola, que será fornecida pela instituição de ensino em questão.

O que levar em consideração ao escolher a cia aérea?

Foto: Shutterstock

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Além de escolher o menor valor, vale levar em consideração a qualidade do serviço e a rota de cada empresa. Não há voos diretos entre Brasil e Irlanda e, por isso, cada companhia aérea faz conexão em seu país de origem. A holandesa KLM, por exemplo, faz conexão em Amsterdã, a British Airways faz uma pausa em Londres. Já a Lufthansa, em Frankfurt e a Air France, em Paris.

Programe-se para embarcar na baixa temporada europeia. Muitas vezes o valor das tarifas sai muito mais baixo do que a tarifa de estudante. Julho é época de férias na Europa, logo, tudo fica relativamente mais caro. Então, procure chegar mais cedo ou considere embarcar a partir do final de agosto. Se quiser mais detalhes, leia o nosso artigo sobre Quando ir para a Europa e por quê.

Tem milhas acumuladas? Saiba que elas também podem ser úteis. Dependendo da quantia acumulada você pode até mesmo comprar o trecho Brasil – Europa através de milhas e apenas desembolsar a ida até Dublin, o que deixará a passagem muito mais em conta. Falamos mais sobre o assunto no texto Dicas úteis na hora de comprar passagem.

Também vale ficar de olho nos sites de comparação de preços. Por ser um mercado bastante competitivo, essas plataformas podem possuir acordos com as companhias aéreas, o que possibilita com que volta e meia você encontre uma super promoção. Uma forma fácil de acompanhar essas tarifas promocionais é cadastrar o seu e-mail com as datas da sua viagem, assim, a cada mudança na tarifa, para mais ou para menos, o site te avisará!

Qual a melhor companhia aérea?

A gente até poderia dizer aqui que a KLM é incrível por isso, que a British é boa por aquilo, mas, na verdade, a maioria oferece serviços bem parecidos. O que a gente sugere é ficar atento à duração dos voos, ao tempo e quantidade de conexões, verificar o que está incluso na tarifa, se há serviços disponíveis e gratuitos para pessoas com limitação alimentar, a franquia de bagagens etc. Aliás, na busca por uma tarifa mais baixa você pode até cair na besteira de não prestar atenção a esses detalhes e uma viagem de 14h poderá durar 30h. Já pensou?

Foto: Shutterstock

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Outro detalhe importante é considerar a quantidade de malas que você poderá levar no voo. Muitas vezes as tarifas promocionais limitam as opções, assim como impõem algumas restrições extras, então, leia e releia as condições da tarifa antes de clicar em pagar.

Se quiser uma ajudinha a mais, confira o nosso artigo Dez dicas úteis para comprar suas passagens aéreas.

Para fechar, fizemos um cálculo com valores aproximados de passagens aéreas, colocando a ida no mês de Janeiro/2017 e a volta para Junho/2017. E ressaltamos, se você já está com tudo decidido, pesquise todos os dias em todos os lugares possíveis os valores das passagens. Sites como Skyscanner, Google Flights, EDreams e das próprias companhias aéreas podem conter variações de preço. Confira:

SÃO PAULO – DUBLIN | IDA: Janeiro / 2017 e RETORNO: Junho / 2017

CIA AÉREA TARIFA NORMAL *
(R$)
KLM / AIR FRANCE R$ 5.191
BRITISH AIRWAYS R$ 4.946
SWISS R$ 6.325
UNITED R$ 5.986
ALITALIA R$ 6.645

*Para consultar as tarifas de estudante, você pode entrar em contato direto com a empresa ou através de agências que ofereçam esta opção de passagens. Valores baseados na cotação do Euro a R$ 3,60. 

Revisado por Tarcisio Junior
Imagens via Shutterstock

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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte VII – O Visto

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Depois de toda preparação e expectativa, finalmente chega o dia em que você desembarca em seu destino. E se você achou que os preparativos para a viagem terminariam quando você sai do Brasil, está muito enganado! Ainda há algumas etapas importantes na chegada à Irlanda antes de você receber o GNIB, o tão sonhado visto.

Chegando na Irlanda – Imigração no Aeroporto

Foto: Shutterstock

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Todo mundo tem um certo medo da imigração. A boa notícia é que esse não é um bicho de 7 cabeças, mas quanto mais preparado você estiver, com todos os documentos que precisa comprovar, mais fácil será sua entrada no país. Oficialmente, os documentos que você deverá apresentar no aeroporto são:

– Passaporte com validade mínima de seis meses – Lembrando que, de acordo com a nova regra de 2013, os países da Europa que estão no Tratado de Schengen, o que exclui a Irlanda, também exigem a validade mínima de três meses a partir da data de saída do país;

– Carta de confirmação da escola (Letter of Acceptance), comprovando que você pagou tudo certinho para estudar na Irlanda;

– Seguro Saúde (Health Insurance);

– Passagem de volta para o Brasil: não é sempre que este documento é solicitado mas, de acordo com as regras, você precisa comprovar que vai voltar depois de 6 meses, mesmo que o visto tenha uma validade maior. O que a maioria das pessoas faz é alterar posteriormente a data de volta da passagem com a companhia aérea. A maioria sempre acaba voltando, mas muitos intercambistas gostam da experiência e resolvem ficar mais, renovando o visto ou arranjando um trabalho. Falamos sobre as passagens, compras e trocas neste texto da série Planejando Seu Intercâmbio;

– Endereço na Irlanda, caso você vá ficar em residência estudantil, hostel, casa de família agenciada pela escola ou até mesmo uma carta convite do amigo em que você vá ficar hospedado na casa;

– Três mil euros, que podem ser comprovados em dinheiro ou em extrato bancário.

Alguns oficiais são mais tranquilos, e em alguns casos só é preciso mostrar a carta da escola e o passaporte, mas, assim como em toda situação que implica riscos, é melhor prevenir do que remediar. Lembre-se que na imigração o ideal é ficar calmo, respondendo apenas às perguntas que lhe forem feitas. Se você tem algum conhecido no país e não fala inglês, uma boa dica é pedir uma carta para esta pessoa contendo informações como número para contato, endereço e passaporte. Pode ajudar você a não entrar em desespero.

Reprodução: Shutterstock

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Dúvida frequente: Muitas pessoas questionam a possibilidade de ir para a Irlanda sem ter adquirido o curso, já que contatar a escola aqui pode ser mais barato. Em relação ao preço, é muito relativo. Dependerá mais das promoções lançadas pelas escolas. Alguns estudantes já pagaram 100 euros de diferença no mesmo curso em questão de semanas, mesmo estando na Irlanda. Sobre vir para cá com o visto de turista, é importante lembrar que caso o seu carimbo no passaporte seja de turista, você não pode solicitar a troca para o visto de estudante posteriormente. Ou seja, para que isso seja feito será necessário sair do país (mesmo que seja algum outro destino da União Europeia) para voltar e requerer novamente o visto de estudante, com todos os documentos em mãos. Para algumas pessoas isso pode valer a pena, mas tudo precisa ser muito bem planejado. No final das contas, o que parece ser mais barato pode sair bem mais caro e dar muitas dores de cabeça.

Também não é todo mundo que precisa comprovar os três mil euros logo na entrada, mas isso pode acontecer. Portanto, fica o aviso: caso você esteja trazendo seu dinheiro no cartão VTM, traga também o extrato impresso do dia do seu embarque para comprovar o valor.

Na imigração, o oficial vai carimbar seu passaporte com um visto temporário. Lembre-se de checar, pois embora a maioria seja para três meses, há estudantes que recebem um mês ou até uma a duas semanas. Não há regra definida para isso. Portanto, se esse for o seu caso, tome cuidado para agilizar tudo que precisa o quanto antes para tirar o visto de estudante e resolver toda a parte burocrática da chegada. O melhor a fazer é contatar a escola ou alguém de confiança que possa te mostrar como resolver tudo da forma mais fácil.

Feito isso, você terá a prazerosa sensação de estar em solo verde pela primeira vez! Welcome!

Para ajudar um pouco mais, abaixo segue o passo a passo da parte burocrática.

Comprovação dos 3 mil euros

Foto: Shutterstock

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Até alguns meses atrás a única maneira de comprovar ter os três mil euros exigidos pela imigração era abrir uma conta bancária em banco irlandês. Entretanto, esse procedimento tem sido dificultado, já que para abrir a conta as instituições financeiras exigem o número PPS (documento equivalente ao CPF no Brasil), que só pode ser requerido por pessoas que tenham uma proposta de emprego, o que definitivamente não é o caso de estudantes recém-chegados no país.

Visando contornar o problema, desde setembro de 2016 estão em vigor novas medidas criadas pelo governo para que os estudantes comprovem a renda na imigração. São elas:

Extrato bancário em banco irlandês, no caso de estudantes que conseguiram abrir a conta;

Extratos bancários do Brasil, desde que a conta esteja em nome do estudante e que o documento tenha sido tirado em menos de 1 mês e acompanhado do cartão;

Comprovante de que o dinheiro está seguro por uma instituição financeira regulamentada pelo Banco Central da Irlanda, como o Bank Draft, por exemplo;

Extrato do cartão de débito pré-pago;

Portanto, basta verificar qual dessas quatro opções é a mais viável para você antes de requisitar o seu visto na imigração. Outra dica é que a maioria das escolas também oferece explicação sobre tudo o que deve ser feito para tirar o visto de estudante. Vale tirar todas as dúvidas.

Outro fator importante é que, desde a sua chegada no país até a retirada do GNIB o ideal é não mexer nos 3 mil euros. Por essa razão, é muito importante que você tenha uma reserva para o primeiro mês, a fim de que você não movimente o montante exigido pela imigração. Esse dinheiro extra é o que garante a sua paz de espírito. Aconselha-se, no mínimo, 300 euros a mais.

GNIB

GNIB é um certificado de registro da Garda National Immigration Bureau, a imigração da Irlanda. Ele é um pequeno cartão que comprova que você está vivendo legalmente no país. Nele constam informações básicas como nome, nacionalidade, data de nascimento e tipo de visto, além da validade do documento.

Foto: Shutterstock

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Para tirar o GNIB é preciso ter tudo organizado: passaporte, comprovante dos 3 mil euros, carta da escola confirmando que você pagou o curso com a carga horária correta e apólice do seguro de saúde em inglês, que precisa ter cobertura mínima de 30 mil euros.

Por isso é que este é um dos últimos documentos a serem tratados. O GNIB custa 300 euros e deve ser pago com cartão de crédito ou débito no momento em que você tira o visto. Muitas especulações indicam que os valores de comprovação – três mil euros, e do GNIB, 300 euros – aumentarão em breve, mas a informação no site da imigração continua a mesma. A última atualização de valores ocorreu em 2011, quando o visto ainda custava 150 euros.

Como tirar o GNIB?

Antigamente bastava se dirigir ao prédio da imigração para fazer o registro em Dublin. Porém, devido às filas imensas, desde novembro as regras mudaram e o atendimento é realizado apenas com agendamento prévio, realizado online. De acordo com o INIS, órgão responsável pela emissão dos vistos na capital irlandesa, devido a alta demanda, os agendamentos tem um prazo de espera mínimo de 10 semanas.

Fila para a retirada do visto na imigração de Dublin. Fonte: Irish Times

Fila para a retirada do visto na imigração de Dublin. Fonte: Irish Times

Ao agendar seu atendimento na imigração você receberá um e-mail de confirmação com a lista de documentos necessários para tirar o GNIB. Imprima e leve uma cópia desse e-mail com você no dia de tirar o visto e é recomendado chegar com 10 minutos de antecedência. Ressaltamos aqui que o agendamento é válido somente para quem vai morar em Dublin, no caso de outras cidades do país continua valendo a regra de se dirigir diretamente ao escritório da imigração mais próximo. A lista completa de endereços pode ser consultada aqui.

Quando chegar sua vez de ser atendido, o oficial te fará perguntas básicas sobre o seguro saúde, o tempo que você ficará na Irlanda, entre outras coisas. Você também tirará uma foto e registrará sua digital na imigração. Tudo isso em inglês.

Nesse momento você já paga o cartão e aguarda até que ele seja emitido. Basta esperar mais um pouco até que eles chamem seu nome. Aí você confere se tudo está correto, assina o que tiver que assinar e pronto.

Procurando casa e trabalho

Procurar casa e trabalho em Dublin pode ser bastante cansativo, mas tendo coragem, disciplina e persistência você conseguirá organizar sua nova vida aos pouquinhos.

Para o desafio de encontrar casa, o Daft é uma mãe. O Edu já explicou sobre isso aqui.

Atualmente também rolam ofertas nos grupos do Facebook, além, claro, do bom e velho “boca a boca”, que é sempre eficiente.

Foto: Shutterstock

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Uma das razões de você trazer dinheiro extra é exatamente para poder pagar o depósito da casa (caso ache uma bem rápido), além das primeiras despesas com aluguel e supermercado, já que você não poderá mexer nos três mil euros, como já dissemos. Aqui, para alugar uma casa sempre é cobrado um depósito (caução), que pode ser do mesmo valor ou mais do que o próprio aluguel. Quando você sair da casa, este valor extra será devolvido a você, a não ser que tenha algum problema no imóvel, como estrutura danificada, por exemplo.

O nosso colaborador Fabiano Araújo contou um pouco da experiência dele com a busca de residência neste post.

Outra dica: para quem chega no final do ano, essa é uma das melhores épocas para encontrar residência, principalmente a partir de novembro. Isso porque muita gente está voltando para o seu país de origem para as férias, então, nem que seja uma acomodação temporária, já pode ajudar muito!

Sobre trabalho: as pessoas sempre comentam que o melhor jeito de conseguir emprego é andar pela cidade distribuindo currículos, mas isso não é uma regra. Também tem gente que consegue o primeiro emprego através dos sites na Internet. Outra opção é se cadastrar em agências de emprego ou até mesmo utilizar a agência do estado da República da Irlanda, a Foras Áiseanna Saothair (FAS). Confira esse nosso post sobre o que você precisa para encontrar um emprego na Ilha Esmeralda.

Sobre as dificuldades de se conseguir um emprego em Dublin: não é muito diferente da dificuldade que encontramos no Brasil. Tudo vai depender do seu inglês, das suas experiências, da sua persistência e também de um pouquinho de sorte. O importante é não desistir de procurar. Muitos lugares pedem a apresentação do visto, mas tem ofertas para tudo que é tipo. Dublin é uma cidade não muito grande, mas com número expressivo de restaurantes e bares, para quem quer procurar nesta área. Para os entendidos e formados em Tecnologia da Informação, a oferta continua sendo muito boa também. Então o jeito é se dedicar e procurar, que uma hora o emprego vem!

Revisado por Tarcisio Junior
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Como se organizar para fazer um intercâmbio – PCVV#124

Como levar dinheiro para a Irlanda

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Foto: Shutterstock

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Durante o seu planejamento de intercâmbio na Irlanda, você provavelmente se deparou com uma informação essencial: a necessidade de comprovação financeira para custear as suas despesas no país.

Segundo a regra estabelecida pelo INIS (Irish Naturalisation and Imigration Service), estudantes estrangeiros que vão permanecer no país por um período igual ou superior a seis meses devem comprovar na imigração a renda mínima de 3 mil euros. Já no caso de quem planeja estudar na Irlanda por um período entre 3 e 5 meses, é exigida a comprovação de 500 euros por mês de estadia em solo irlandês.

Como realizar o sonho do intercâmbio exige um grande investimento financeiro, durante o planejamento uma das principais dúvidas dos estudantes é sobre qual o melhor jeito de se levar dinheiro para a Irlanda. É justamente por isso que hoje vamos abordar as principais maneiras de levar dinheiro para o exterior e as vantagens e desvantagens de cada uma delas. Assim, você vai encontrar a que melhor se adéqua ao seu perfil e necessidades.

Dinheiro em espécie

Foto: Shutterstock

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Para quem está pensando em economizar, essa é a opção mais em conta para se trazer dinheiro para o exterior, já que possui taxa de IOF mais baixa, limitada a 1,1%.

Por outro lado, essa opção pode não ser a mais segura, já que, apesar da Irlanda ser um país relativamente seguro, nunca se pode descartar a possibilidade de roubos ou furtos. Além disso, carregar uma alta quantia de dinheiro em espécie nem sempre é muito prático, afinal você terá uma preocupação extra para não perder o dinheiro.

Também é importante destacar que será necessário declarar o dinheiro na Receita Federal brasileira, pois existe um limite de R$ 10 mil, ou equivalente em moeda estrangeira, que podem ser levados do país sem a necessidade do documento. Para isso, é necessário preencher a Declaração Eletrônica de Porte de Valores (DPV) disponível na internet e apresentá-la no aeroporto no dia do embarque.

Travel Money

Reprodução: Visa

Reprodução: Visa Travel Money

Outra opção bem popular entre os intercambistas é o Travel Money, que nada mais é do que um cartão de débito pré-pago, aceito em praticamente todos os estabelecimentos do mundo e com o qual também é possível realizar saques em bancos e caixas eletrônicos no exterior.

Entre as vantagens, está o fato de que a taxa de câmbio é fixa no dia da compra ou recarga do cartão. Ele também poder ser recarregado pela internet a qualquer momento e em caso de perda ou roubo, é possível bloqueá-lo e solicitar um novo em seguida.

O ponto negativo é que desde o final de 2013, a tarifa IOF sobre os cartões pré-pagos subiu de 0,38% para 6,38%, o que eleva, e muito, seu custo. Também vale ficar atento que há cobranças de taxas na realização dos saques – o valor pode variar de acordo com a operadora, mas geralmente gira em torno de 2,50 euros por transação.

Saque da conta corrente no Brasil

Foto: Shutterstock

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Em setembro de 2016, a imigração irlandesa passou a aceitar como comprovante financeiro o extrato bancário de sua conta corrente em banco estrangeiro, desde que este documento tenha menos de um mês e esteja acompanhado do cartão de débito da conta em questão.

Assim, você pode continuar utilizando o saldo da sua conta corrente brasileira na Irlanda. Mas, apesar de parecer bem prática, essa opção pode ser uma enrascada, já que cada transação realizada está sujeita aos 6,38% de IOF, além das taxas praticadas pelo seu banco no Brasil, que geralmente costumam ser bem elevadas quando se trata de transações no exterior.

Se você optar por esse método, também é importante se lembrar de autorizar o uso do seu cartão no exterior diretamente com o seu banco com pelo menos uma semana de antecedência da sua viagem.

O que dizem os estudantes

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“À princípio, planejei trazer o dinheiro via VTM, principalmente considerando a praticidade dessa escolha, já que eu poderia recarregá-lo com Euros esporadicamente e também por ser muito mais seguro. Porém, quando chequei que, devido ao IOF de 6,38%, essa opção seria muito mais cara, acabei desistindo de investir no cartão e passei a comprar dinheiro em espécie. Como fechei meu intercâmbio com 1 ano e meio de antecedência, tive bastante tempo para planejar tudo com calma e trocar a moeda aos poucos. No final, acho que a minha escolha foi financeiramente gratificante. Mesmo assim, fiquei muito preocupado com o montante de dinheiro que tive que carregar durante o meu trajeto. Se a diferença de IOF não fosse tão grande, certamente esta não seria a minha opção”. – Lucas Sant’anna

“Mesmo levando em consideração a elevada taxa de IOF, optei pela segurança e decidi trazer os 3 mil euros no VTM. Também trouxe cerca de 800 euros em espécie, mas apenas para me manter nas primeiras semanas de intercâmbio enquanto dava andamento aos procedimentos para adquirir o visto de estudante. Claro que poderia ter economizado muito mais se tivesse optado por trazer todo o dinheiro em espécie, mas mesmo assim acredito que o VTM foi a melhor escolha, já que pude sacar o dinheiro nos caixas eletrônicos de Dublin e também recarregar o cartão com facilidade em caso de emergências”. – Juliana Mercês

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Auto Avaliação – Priorizando o que é mais importante

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Você já parou pra fazer uma auto avaliação da sua vida? Falei um pouquinho sobre como fazer isso, pra te ajudar a priorizar o que é mais importante e descobrir o que você pode melhorar.

A importância de escolher bem o destino do seu intercâmbio

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Apenas decidir partir para um intercâmbio pode não ser suficiente. Crédito: Shutterstock

Apenas decidir partir para um intercâmbio pode não ser suficiente. Crédito: Shutterstock

A decisão foi tomada e você está animado. Você já juntou o dinheiro e está pronto para embarcar na aventura de viver num país estrangeiro. Você leva na bagagem muita expectativa, roupa de frio e vontade de aprender… Isso é o suficiente? Bem, sinto informar, mas nem sempre é assim.

Mudar de país, mesmo que por alguns meses, pode ser muito mais intenso emocionalmente do que esperamos. O objetivo parece estar claro e estamos dispostos a enfrentar as dificuldades. Contudo, muitas vezes elas vêm de onde menos esperamos e demoramos mais tempo para começar a colher os frutos deste investimento de tempo e dinheiro.

Vejamos o exemplo da Cláudia

Cláudia (nome fictício) saiu do Brasil para a Escócia com a intenção de aprender inglês. Ela guardou dinheiro, organizou a vida na terrinha e foi com planos de ficar seis meses e depois ver se dava para ficar mais. Queria trabalhar para ganhar um dinheirinho e financiar umas viagens pela Europa, porque, uma vez lá, é tudo pertinho, né?! Logo que chegou, Cláudia achou tudo fantástico e durante as primeiras semanas, se sentiu ótima, conheceu um monte de gente nova.

À medida que as semanas foram passando, Cláudia começou a perceber que o sotaque escocês era muito difícil. Muitas vezes ela tinha que pedir para as pessoas repetirem duas ou três vezes para que ela começasse a entender o que diziam. Fazer supermercado era difícil, pois eram tantas opções de queijos, leites e coisas diferentes que ela saía do supermercado cansada de tanto ter que pensar no que comprar.

Estudar bem o destino escolhido é fundamental para minimizar problemas na adaptação. Crédito: Shutterstock

Estudar bem o destino escolhido é fundamental para minimizar problemas na adaptação. Crédito: Shutterstock

E aí chegou o inverno… Os moletons que ela trouxe do Rio de Janeiro não davam nem para esquentar o dedinho do pé. Sair na rua com aquela chuva era um desafio – e o pior era tentar segurar o guarda-chuva com todo aquele vento. Ela vivia com os sapatos molhados, cheia de casacos. Ficou gripada não sei quantas vezes e chegou num ponto que só tinha vontade de ficar em casa. Claro que nas mensagens que ela mandava para os amigos e a família, ela contava que estava tudo bem, mas lá no fundo ela começou a duvidar se tinha tomado a decisão certa de ir para a Escócia.

Esta pequena história pode acontecer com qualquer um e em qualquer lugar se não soubermos claramente nossos objetivos e nossos valores… se não tivermos claro o que estamos dispostos a abrir mão numa viagem para fora do país. Ter nossos objetivos claros e do que estamos dispostos a abrir mão (e também do que NÃO estamos dispostos) pode ser uma missão difícil se for feita sozinho.

Nosso raciocínio idealiza e a gente esquece (de propósito ou não) de fazer aquelas perguntas difíceis para tomar uma decisão. Também tem pressão dos outros – um amigo ou familiar que acaba nos convencendo de ir para algum lugar porque ele foi e foi muito legal!

Nessas horas o coaching é um recurso que pode ajudar muito. Por ser um método para atingimento de metas que se baseia em perguntas, o coach vai lhe ajudar a mapear os seus objetivos de acordo com os seus valores. Assim, você poderá traçar um plano de ação e colocar tudo em prática com prazos e de forma consciente.

No caso da Cláudia, fazer o coaching poderia tê-la ajudado a pensar sobre questões práticas de sua experiência – dificuldade do sotaque, clima, custo de vida. Investir no planejamento da sua viagem, como a escolha do lugar mais adequado para seus objetivos, pode ser a diferença entre voltar para casa com a sensação de que ainda não conseguiu cumprir a sua missão ou realmente atingi-la.

Para você que está nesta fase de decidir viajar, existem algumas coisas que podem ser feitas para clarificar seus objetivos. Escrever num diário ajuda muito – e requer disciplina e desprendimento para refletir de forma imparcial sobre tudo aquilo que você escreveu. Pesquisar profundamente sobre o país para onde você quer ir também é fundamental – e não estou falando dos guias de turismo! Veja filmes, conheça as dificuldades e as felicidades de viver lá, converse com outras pessoas que já foram. Ninguém melhor que elas para te dar uma luz.

Sobre a autora:
deborahdahabDeborah Dahab é psicóloga intercultural e coach certificada pela ICC. Nascida no Brasil, já viveu nos Estados Unidos, Espanha, Inglaterra, França e Portugal. Fascinada pela experiência internacional, juntou a experiência como executiva de Marketing com a vivência intercultural e hoje dedica-se à pesquisa científica, treinamento intercultural e atendimento como coach.

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E-Dublincast #4 – Planejando seu intercâmbio para Europa (Irlanda)

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Aproveitando a semana de planejamentos vamos bater um papo sobre como chegamos até aqui! Por que ir pra Irlanda? Fazer conexao em que aeroporto? Que companhia aérea? Como escolher uma agencia? Tudo o que escrevemos nos artigos Planejando sua vinda para Irlanda e mais um pouco.

Lemos e-mails e comentários que vocês mandaram, falamos sobre cada um deles e ainda lembramos de mais alguns assuntos importantes relacionados ao tema.

Links mencionados nesse episódio:

gotolondon.net

www.acels.ie
www.education.ie

Links do E-Dublin:

https://www.e-dublin.com.br/search/label/escola
https://www.e-dublin.com.br/2008/11/e-agora-compro-pela-agncia-ou-direto.html

https://www.e-dublin.com.br/search/label/planejando%20sua%20viagem

Caso tenham sugestões de temas a serem abordados, mandem pra gente.

Errata: No podcast falamos que a Language House era a a mais barata. A mais barata entretanto é a Liffey. Vide tabela abaixo (referente a 23/01/2009).
Ouça agora ao quarto E-Dublincast! Para fazer o download aqui!

[podcast]https://www.e-dublin.com.br/wp-content/uploads/2009/09/E-dublincast_04_-_Planejando_seu_Intercambio.mp3[/podcast]

Saiba como fazer seu intercâmbio acontecer

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Com a feira de intercâmbio It’s Time2 Travel, você terá um dia todo para fazer seu intercâmbio acontecer!

Feira It's Time2 Travel acontece no dia 15 de setembro! Foto: Reprodução

Feira It’s Time2 Travel acontece no dia 15 de setembro! Foto: Reprodução

Fazer intercâmbio é o seu sonho, mas você ainda não sabe como começar a colocá-lo em prática? Então você não pode perder o evento que a Time2 Travel vai realizar em São Paulo no próximo dia 15 de setembro!

A feira de intercâmbio It’s Time2 Travel vai contar com a presença de consultores da agência, além de experts em todas as áreas essenciais para o intercambista, como seguro viagem, passagens aéreas, câmbio e muito mais.

Entre os destaques da feira está a participação de representantes das instituições de ensino dos principais destinos de intercâmbio oferecidos pela agência, ou seja, Irlanda, Austrália, Canadá, Alemanha, Malta e Reino Unido.

Os participantes da feira também poderão conferir palestras com especialistas sobre temas como o mercado de trabalho australiano, intercâmbio no Reino Unido, a importância do seguro viagem, e um debate com os consultores da T2T sobre Mitos e Verdades sobre a Irlanda como destino de intercâmbio. A programação completa está disponível no portal do evento.

E se você não é de São Paulo ou não poderá comparecer pessoalmente para ver tudo de perto, não se preocupe: todas as palestras poderão ser acompanhadas ao vivo pelo canal da Time2 Travel no YouTube.

A feira traz informações sobre diversos destinos pelo mundo. Foto: Reprodução

A feira traz informações sobre diversos destinos pelo mundo. Foto: Reprodução

Outro motivo para não perder essa feira é a chance de sair de lá como o vencedor de um intercâmbio para a Irlanda. Detalhe que esse apenas é um dos diversos prêmios que serão sorteados durante o evento, portanto, não deixe de conferir!

A Feira de Intercâmbio It’s Time2 Travel será realizada no Espaço Fit, que fica próximo à Avenida Paulista, em São Paulo, das 9h30 às 17h30.  A entrada é gratuita, mas para garantir o seu lugar é necessário realizar a sua inscrição online com antecedência.

logonovo_t2tFeira It’s Time2 Travel
Quando:
 Sábado, 15 de setembro

Horário: das 9h30 às 17h30
Onde: Espaço Fit, Rua Peixoto Gomide, 282, próximo ao metrô Trianon Masp
Entrada gratuita
Mais informações


E-Dublincast #4 – Planejando seu intercâmbio para Europa (Irlanda)

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Aproveitando a semana de planejamentos vamos bater um papo sobre como chegamos até aqui! Por que ir pra Irlanda? Fazer conexao em que aeroporto? Que companhia aérea? Como escolher uma agencia? Tudo o que escrevemos nos artigos Planejando sua vinda para Irlanda e mais um pouco.

Lemos e-mails e comentários que vocês mandaram, falamos sobre cada um deles e ainda lembramos de mais alguns assuntos importantes relacionados ao tema.

Links mencionados nesse episódio:

gotolondon.net

www.acels.ie
www.education.ie

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Caso tenham sugestões de temas a serem abordados, mandem pra gente.

Errata: No podcast falamos que a Language House era a a mais barata. A mais barata entretanto é a Liffey. Vide tabela abaixo (referente a 23/01/2009).
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[podcast]https://www.e-dublin.com.br/wp-content/uploads/2009/09/E-dublincast_04_-_Planejando_seu_Intercambio.mp3[/podcast]

Como planejar o seu intercâmbio na Irlanda: Preparação

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Mais um ano se foi, e você ainda em cima do muro quanto a fazer o seu tão sonhado intercâmbio?

Para ajudar você a realizar o seu sonho, preparando-se a fim de evitar surpresas desagradáveis, a série Planejando a sua viagem de intercâmbio chega para tirar todas as suas dúvidas e deixá-lo informado sobre tudo o que envolve um intercâmbio na Irlanda.

Portanto, vamos começar com um checklist do que você precisa para transformar seu plano em realidade?

Providenciar a documentação necessária para sair do país é o primeiro passo da preparação. Foto: Pixabay

Providenciar a documentação necessária para sair do país é o primeiro passo da preparação. Foto: Pixabay

Documentação

1. Passaporte

Sem ele, você não cruza qualquer fronteira. Portanto, antes de mais nada, é preciso providenciar o documento.

Como? É simples! Basta agendar uma data na Polícia Federal, comparecer com todos os documentos exigidos e com o Guia de Recolhimento da União (GRU) pago.

Depois de tudo feito, é só esperar o prazo informado e comparecer no dia marcado para buscar o passaporte.

Para quem já tem o documento, é importante lembrar que é preciso renovar o passaporte 3 meses antes da data de validade dele. Então, se você vem para a Irlanda em janeiro, por exemplo, e o seu passaporte vence em abril, é preciso renová-lo antes de sair do Brasil.

2. Procuração

Embora o passaporte seja o documento mais importante quando falamos em intercâmbio, há um outro passo fundamental no quesito documentação que contribui bastante para que a viagem seja tranquila.

Esse passo consiste em redigir uma procuração, cujo outorgado (pessoa que atuará em seu lugar) seja alguém de confiança. Afinal, ninguém quer sair correndo no meio do intercâmbio para resolver alguma pendência no Brasil, não é mesmo?

3. Tradução e legalização de documentos

Essa não é uma medida obrigatória, mas é de grande valia para quem pretende ingressar em uma universidade ou, mesmo, buscar uma colocação profissional em sua área de formação no mercado irlandês.

Você precisará localizar um tradutor juramentado, se ainda estiver no Brasil, para dar início ao processo ou, então, poderá optar por um profissional na Irlanda.

A partir de agora, o trâmite internacional de documentos está menos burocrático para os brasileiros. Isso acontece porque o país aderiu à Convenção da Apostila, tratado que tem como objetivo simplificar e agilizar a legalização de documentos entre os 109 países signatários, permitindo o reconhecimento mútuo de documentos brasileiros no exterior e de estrangeiros no Brasil.

Resumidamente, com a entrada em vigor da Convenção da Apostila, documentos emitidos por países integrantes não precisam ser legalizados por repartições consulares ou diplomáticas para que tenham validade no Brasil.

4. CNH ou Permissão Internacional para Dirigir

Na Irlanda, é possível dirigir utilizando a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou a Permissão Internacional para Dirigir. Entretanto, essa permissão só vale por apenas 12 meses (período máximo), ainda que a CNH tenha uma validade superior.

Após os 12 meses, o direito à condução apenas será concedido se você passar pelo processo de obtenção da carteira irlandesa.

Agora, se você não dirige e não terá tempo hábil para tirar sua habilitação antes do embarque, não se preocupe. Qualquer pessoa maior de 18 anos, após seis meses de residência na Irlanda, poderá tirar a carteira de motorista local, cuja validade se estende para toda a União Europeia.

5. A hora de pedir demissão

Considerando que muitas pessoas precisam pedir demissão do emprego antes de se aventurarem num intercâmbio, a nossa sugestão é de que você faça um planejamento detalhado.

Lembre-se de que, ao pedir demissão, é preciso cumprir aviso prévio, homologar a rescisão, dar entrada no seguro desemprego e esperar, esperar e esperar!

Portanto, é fundamental colocar todas essas datas na ponta do lápis ou, pelo menos, anotar estimativas para evitar ficar preso no Brasil por conta de alguma pendência burocrática.

Não são poucos os casos de pessoas que pediram demissão e depois tiveram que ficar dois ou três meses esperando para acertar todos os detalhes.

Saúde

Visitar o medico para um check up pode evitar contratempos ligados à saúde. Foto: Shutterstock

Visitar o medico para um check up pode evitar contratempos ligados à saúde. Foto: Shutterstock

Comece o check-up junto à preparação do seu intercâmbio. Ainda mais importante do que ter tudo organizado é estar bem para essa grande aventura. Então, nossa recomendação enquanto veteranos é: check-up completo!

Como comentamos, o serviço “público” de saúde daqui não é exatamente como o do Brasil, e para utilizá-lo é preciso pagar — e não é pouco.

Observação importante:

O visto de estudante, para o qual se aplica a maioria dos intercambistas, não garante acesso a nenhum serviço público e o seguro de saúde também faz parte dos pré-requisitos para o visto. Por essas razões, agende um check-up completo.

1. Dentista

Os serviços dentários na Irlanda costumam ser caros. Os próprios irlandeses, inclusive, embarcam em direção à Irlanda do Norte ou, mesmo, a países do Leste Europeu para fugir dos preços exorbitantes cobrados pelas clínicas dentárias em procedimentos mais trabalhosos.

Sendo assim, também faça um check-up dentário para se certificar de que você não precisará desembolsar uma boa grana por aqui com essa especialidade.

2. Medicamentos

Toma algum medicamento específico? Tem que fazer exames com frequência? Então, venha prevenido. Se for necessário, traga medicamentos para o período total de estadia no país.

Como mencionamos, os serviços públicos são pagos, o que significa que ir ao médico só para solicitar uma prescrição não sai por menos de R$180 (valor convertido).

Estimativa de gastos da primeira etapa

Colocar todos os passos na ponta do lapis, ajudará na realização do intercâmbio. Foto: Shutterstock

Colocar todos os passos na ponta do lapis, ajudará na realização do intercâmbio. Foto: Shutterstock

Passaporte brasileiro: R$ 257,25

Check-up completo: depende da cidade, do plano de saúde, etc.

Tradução juramentada (opcional): R$ 32,77 por lauda para textos comuns (passaportes, certidões de registros civis, cédula de identidade, habilitação profissional e documentos similares) e R$45,91 por lauda para textos especiais (jurídicos, técnicos e científicos, bancários e contábeis, certificados e diplomas escolares).*

Procuração de plenos poderes (opcional): R$ 95,00*

Legalização de documentos (opcional): R$ 35,00 por página

* Valores fornecidos com base na Junta Comercial do Estado de São Paulo.

Recomendamos que essa primeira parte do processo seja iniciada com, pelo menos, seis meses de antecedência em relação à data pretendida para realizar a viagem, pois, em caso de contratempos, você terá tempo suficiente para ajustar tudo o que for necessário.

Os requisitos aqui apresentados não são todos obrigatórios, como informamos. Na verdade, a questão da prevenção com relação a alguns itens da documentação e o cuidado com a saúde são sugeridos por nós para que você tenha mais segurança durante o seu período longe de casa.

Caso você precise de documentos com certa urgência, por exemplo, precisará desembolsar muito mais grana, além de incomodar familiares ou amigos no Brasil.

Já ciente desses primeiros passos, vamos par a 2ª parte do planejamento: O que você pretende fazer na Irlanda e como chegar lá? Fazer tudo de forma autônoma, contratar uma agência ou pedir ajuda ao amigo que já foi intercambista? Seja qual for a sua resposta, você precisará se organizar e definir mais alguns pontos.

Fique ligado para tirar essas dúvidas também!

Aproveite e peça agora um orçamento para nossos parceiros sobre os diversos destinos de interesse.

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Onde morar em Dublin? (Tipos de Acomodação)

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Hoje Edu e Mah respondem algumas questões sobre acomodação na Irlanda: Como procurar uma vaga? Por que anda tão difícil alugar? Qual o melhor bairro em Dublin? Quanto custa o aluguel na Irlanda?

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A importância de escolher bem o destino do seu intercâmbio

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Apenas decidir partir para um intercâmbio pode não ser suficiente. Crédito: Shutterstock

Apenas decidir partir para um intercâmbio pode não ser suficiente. Crédito: Shutterstock

A decisão foi tomada e você está animado. Você já juntou o dinheiro e está pronto para embarcar na aventura de viver num país estrangeiro. Você leva na bagagem muita expectativa, roupa de frio e vontade de aprender… Isso é o suficiente? Bem, sinto informar, mas nem sempre é assim.

Mudar de país, mesmo que por alguns meses, pode ser muito mais intenso emocionalmente do que esperamos. O objetivo parece estar claro e estamos dispostos a enfrentar as dificuldades. Contudo, muitas vezes elas vêm de onde menos esperamos e demoramos mais tempo para começar a colher os frutos deste investimento de tempo e dinheiro.

Vejamos o exemplo da Cláudia

Cláudia (nome fictício) saiu do Brasil para a Escócia com a intenção de aprender inglês. Ela guardou dinheiro, organizou a vida na terrinha e foi com planos de ficar seis meses e depois ver se dava para ficar mais.

Queria trabalhar para ganhar um dinheirinho e financiar umas viagens pela Europa, porque, uma vez lá, é tudo pertinho, né?! Logo que chegou, Cláudia achou tudo fantástico e durante as primeiras semanas, se sentiu ótima, conheceu um monte de gente nova.

À medida que as semanas foram passando, Cláudia começou a perceber que o sotaque escocês era muito difícil. Muitas vezes ela tinha que pedir para as pessoas repetirem duas ou três vezes para que ela começasse a entender o que diziam. Fazer supermercado era difícil, pois eram tantas opções de queijos, leites e coisas diferentes que ela saía do supermercado cansada de tanto ter que pensar no que comprar.

Estudar bem o destino escolhido é fundamental para minimizar problemas na adaptação. Crédito: Shutterstock

Estudar bem o destino escolhido é fundamental para minimizar problemas na adaptação. Crédito: Shutterstock

E aí chegou o inverno… Os moletons que ela trouxe do Rio de Janeiro não davam nem para esquentar o dedinho do pé. Sair na rua com aquela chuva era um desafio – e o pior era tentar segurar o guarda-chuva com todo aquele vento. Ela vivia com os sapatos molhados, cheia de casacos. Ficou gripada não sei quantas vezes e chegou num ponto que só tinha vontade de ficar em casa. Claro que nas mensagens que ela mandava para os amigos e a família, ela contava que estava tudo bem, mas lá no fundo ela começou a duvidar se tinha tomado a decisão certa de ir para a Escócia.

Esta pequena história pode acontecer com qualquer um e em qualquer lugar se não soubermos claramente nossos objetivos e nossos valores… se não tivermos claro o que estamos dispostos a abrir mão numa viagem para fora do país. Ter nossos objetivos claros e do que estamos dispostos a abrir mão (e também do que NÃO estamos dispostos) pode ser uma missão difícil se for feita sozinho.

Nosso raciocínio idealiza e a gente esquece (de propósito ou não) de fazer aquelas perguntas difíceis para tomar uma decisão. Também tem pressão dos outros – um amigo ou familiar que acaba nos convencendo de ir para algum lugar porque ele foi e foi muito legal!

Nessas horas o coaching é um recurso que pode ajudar muito. Por ser um método para atingimento de metas que se baseia em perguntas, o coach vai lhe ajudar a mapear os seus objetivos de acordo com os seus valores. Assim, você poderá traçar um plano de ação e colocar tudo em prática com prazos e de forma consciente.

No caso da Cláudia, fazer o coaching poderia tê-la ajudado a pensar sobre questões práticas de sua experiência – dificuldade do sotaque, clima, custo de vida. Investir no planejamento da sua viagem, como a escolha do lugar mais adequado para seus objetivos, pode ser a diferença entre voltar para casa com a sensação de que ainda não conseguiu cumprir a sua missão ou realmente atingi-la.

Para você que está nesta fase de decidir viajar, existem algumas coisas que podem ser feitas para clarificar seus objetivos. Escrever num diário ajuda muito – e requer disciplina e desprendimento para refletir de forma imparcial sobre tudo aquilo que você escreveu. Pesquisar profundamente sobre o país para onde você quer ir também é fundamental – e não estou falando dos guias de turismo! Veja filmes, conheça as dificuldades e as felicidades de viver lá, converse com outras pessoas que já foram. Ninguém melhor que elas para te dar uma luz.

Sobre a autora:
deborahdahabDeborah Dahab é psicóloga intercultural e coach certificada pela ICC. Nascida no Brasil, já viveu nos Estados Unidos, Espanha, Inglaterra, França e Portugal. Fascinada pela experiência internacional, juntou a experiência como executiva de Marketing com a vivência intercultural e hoje dedica-se à pesquisa científica, treinamento intercultural e atendimento como coach.

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Como planejar o seu intercâmbio na Irlanda: Escolha da Escola

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Desde janeiro de 2016, estão em vigor as novas regras de intercâmbio na Irlanda. Entre as principais mudanças, estão a alteração do tempo de visto (8 meses para estudantes de idiomas), além de prever uma maior fiscalização em relação à frequência das aulas.

Outra mudança que não agradou nem um pouco foi a limitação do período em que os estudantes podem trabalhar período integral, válida de julho a setembro e de 15 de dezembro a 15 de janeiro.

Intercâmbio na Irlanda ainda é vantajoso. Foto: Shutterstock

Intercâmbio na Irlanda ainda é vantajoso. Foto: Shutterstock

Mesmo assim, a Irlanda continua sendo destaque entre as opções de destino para intercâmbio e, desde que se tornou popular, muitas escolas de idiomas estão presentes nas principais cidades da Ilha Esmeralda.

Como escolher a escola?

Para quem está comprando o curso agora ou renovando o visto, é essencial consultar a ILEP, lista oficial do governo na qual estão presentes todas as instituições de ensino regulamentadas e autorizadas a captarem estudantes não europeus.

Outro importante requisito é o seguro Learner Protection, que deve constar em contrato. Este termo é uma proteção para assegurar ao aluno que, caso a escola venha a fechar, ele terá seu dinheiro de volta ou, até mesmo, será realocado para uma nova instituição.

Nos dias atuais, praticamente todas as escolas oferecem isso em seus contratos apresentados.

Como mencionamos, muitas escolas da Irlanda possuem um departamento de marketing brasileiro, com profissionais aptos a atender a demanda dos brazucas. Para quem ainda não fala inglês, isso é um ponto positivo na hora de fazer a grande busca.

Prepare-se para o intercâmbio na Irlanda. Faça um checklist.Foto: Shutterstock

Prepare-se para o intercâmbio na Irlanda. Faça um checklist. Foto: Shutterstock

O fórum de discussão do E-Dublin é um bom ponto para quem não sabe por onde começar. Lá, é possível encontrar muitos questionamentos, além das respostas de pessoas que já passaram por todo o processo.

Os grupos no Facebook voltados para os brasileiros na Irlanda também podem conter informações valiosas sobre cursos e escolas. Mas lembre-se: é preciso tomar cuidado com a credibilidade da fonte que passa as informações.

Contatar brasileiros ou alunos de outras nacionalidades que estejam estudando na escola é uma das melhores formas de ter uma avaliação mais detalhada sobre o que você está procurando.

Outra fonte que sempre deve ser consultada é o Serviço de Naturalização e Imigração Irlandês (INIS). No site é possível ler as últimas notícias relacionadas ao visto de estudante. Também é lá que o governo informa qualquer novidade sobre escolas que não estão regularizadas.

Além de todas essas opções, uma alternativa é buscar na lista da Marketing English Ireland (MEI), que é uma associação composta por 54 escolas de inglês reconhecidas pelo Departamento de Educação da Irlanda, por meio do ACELS.

Todas as escolas credenciadas garantem que, se algo de errado acontecer, os alunos serão transferidos para alguma outra escola que também esteja na lista. Essa é uma forma de proteger os estudantes de futuros imprevistos.

Qual é a melhor escola?

A escolha da escola para o intercâmbio na Irlanda. Foto: Shutterstock

A escolha da escola para o intercâmbio na Irlanda. Foto: Shutterstock

Outro assunto muito comentado aqui no E-Dublin é a qualidade das escolas. Existe a melhor ou a pior?

Sabemos que existem diversos fatores que podem influenciar, como estrutura, metodologia, professores e a vontade de cada um em atingir os objetivos no curso. Por isso, o melhor é, antes de mais nada, você colocar no papel o que é mais relevante para você!

O que vem em primeiro lugar no seu investimento em uma nova língua? A metodologia? O pouco contato com brasileiros? Uma escola que aplique um exame de proficiência ao final do curso? Uma instituição que, além do inglês, ofereça outros cursos mais avançados para o futuro?

Tente listar por ordem de prioridade e, depois, faça um quadro comparativo do que é primordial para você e o que as escolas têm a oferecer. Nesse momento, você vai perceber qual escola melhor se encaixa nos seus objetivos.

Agora que você já sabe os cuidados básicos necessários para encontrar a escola dos seus sonhos, é hora de decidir o curso! Afinal, que tipo de cursos estão disponíveis na Irlanda?

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Como planejar o seu intercâmbio na Irlanda: Passagem Aérea

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Vamos lá! Você decidiu, já começou o planejamento, já tem o curso, decidiu a escola, optou por um seguro e se vai contratar uma agência de intercâmbios ou fazer tudo por conta própria. Mas… e a passagem?

Já está na hora de pesquisar o melhor valor, data, cia aérea e as diferenças entre a tarifa normal e de estudante!

É por isso que no nosso checklist preparatório de hoje vamos falar justamente delas: as passagens aéreas.

Uma das primeiras coisas que escutamos por aí é sobre a tarifa de estudante. A ideia de usufruir de benefícios especiais é bem motivadora, mas será que vale mesmo a pena? Seria a tarifa de estudante a melhor opção para o período escolhido para a sua viagem?

O que é a tarifa de estudante e qual a economia real?

Diversas companhias oferecem tarifas especiais para pessoas entre 12 e 34 anos que comprovem estar matriculadas por mais de duas semanas em algum curso no exterior – seja em uma faculdade, pós-graduação, especialização, curso de idioma ou mesmo curso de férias. A diferença de valores em comparação à tarifa comum nem sempre é significativa e pode variar muito.

Tarifa de estudante garante desconto na passagem aérea para o exterior. Foto: Shutterstock

Tarifa de estudante garante desconto na passagem aérea para o exterior. Foto: Shutterstock

O grande atrativo, entretanto, é a flexibilidade para alterar datas e o prazo estendido entre os voos de ida e volta.

Quem compra a tarifa comum sabe que não é possível marcar o retorno para dali a um ano, então a solução, muitas vezes, é deixar para trocar o bilhete depois.

Para isso, entretanto, normalmente é preciso pagar uma taxa de aproximadamente 100 dólares ou mais dependendo da companhia aérea. Já a passagem de estudante permite alterar as datas sem que nenhuma quantia extra precise ser paga.

Em alguns casos é preciso ter flexibilidade no período da viagem para conseguir usar esses benefícios, então fica a dica: quando pensar na passagem, lembre-se de deixar uma margem de datas para facilitar a possibilidade de tarifas mais baixas.

Se você já passou dos 35 e pretende comprar passagens com preços mais em conta o melhor é optar por viajar na baixa temporada, quando as ofertas são mais comuns. O intercambista Fabiano Araújo passou por esse processo e conta os meandros para quem não pode mais aproveitar a tarifa estudantil.

Comprar por conta própria ou por agência? Faz diferença?

Muitas companhias aéreas, como é o caso da TAM e da Ibéria, não oferecem passagens de estudante diretamente aos clientes, de modo que só é possível comprá-las por meio de agências de viagem especializadas, como CI, STB e Experimento.

A Air France e KLM, por sua vez, é uma das poucas que oferecem o serviço diretamente ao cliente através do seu call center.

O lado negativo de comprar com agências é que, além da tarifa estudantil nem sempre ser a mais barata, é preciso pagar uma taxa de serviço. Ou seja, no final das contas nem sempre essa será a opção mais em conta.

O melhor é fazer uma cotação não só das tarifas de estudante, mas também das tarifas comuns. Assim você conseguirá saber qual tem realmente o melhor preço.

De todo modo, vale lembrar que para comprar o bilhete de estudante é preciso apresentar a carta de matrícula na escola, que será fornecida pela instituição de ensino em questão.

O que levar em consideração ao escolher a cia aérea?

Foto: Shutterstock

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Além de escolher o menor valor, vale levar em consideração a qualidade do serviço e a rota de cada empresa. Não há voos diretos entre Brasil e Irlanda e, por isso, cada companhia aérea faz conexão em seu país de origem.

A holandesa KLM, por exemplo, faz conexão em Amsterdã, a British Airways faz uma pausa em Londres. Já a Lufthansa, em Frankfurt e a Air France, em Paris.

Programe-se para embarcar na baixa temporada europeia. Muitas vezes o valor das tarifas sai muito mais baixo do que a tarifa de estudante. Julho é época de férias na Europa, logo, tudo fica relativamente mais caro.

Então, procure chegar mais cedo ou considere embarcar a partir do final de agosto. Se quiser mais detalhes, leia o nosso artigo sobre Qual a melhor época para visitar a Europa?.

Tem milhas acumuladas? Saiba que elas também podem ser úteis. Dependendo da quantia acumulada você pode até mesmo comprar o trecho Brasil – Europa através de milhas e apenas desembolsar a ida até Dublin, o que deixará a passagem muito mais em conta.

Também vale ficar de olho nos sites de comparação de preços. Por ser um mercado bastante competitivo, essas plataformas podem possuir acordos com as companhias aéreas, o que possibilita com que volta e meia você encontre uma super promoção.

Uma forma fácil de acompanhar essas tarifas promocionais é cadastrar o seu e-mail com as datas da sua viagem, assim, a cada mudança na tarifa, para mais ou para menos, o site te avisará!

Qual a melhor companhia aérea?

A gente até poderia dizer aqui que a KLM é incrível por isso, que a British é boa por aquilo, mas, na verdade, a maioria oferece serviços bem parecidos. O que a gente sugere é ficar atento à duração dos voos, ao tempo e quantidade de conexões, verificar o que está incluso na tarifa, se há serviços disponíveis e gratuitos para pessoas com limitação alimentar, a franquia de bagagens etc.

Aliás, na busca por uma tarifa mais baixa você pode até cair na besteira de não prestar atenção a esses detalhes e uma viagem de 14h poderá durar 30h. Já pensou?

Foto: Shutterstock

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Outro detalhe importante é considerar a quantidade de malas que você poderá levar no voo. Muitas vezes as tarifas promocionais limitam as opções, assim como impõem algumas restrições extras, então, leia e releia as condições da tarifa antes de clicar em pagar.

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E-Dublincast #4 – Planejando seu intercâmbio para Europa (Irlanda)

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Aproveitando a semana de planejamentos vamos bater um papo sobre como chegamos até aqui! Por que ir pra Irlanda? Fazer conexao em que aeroporto? Que companhia aérea? Como escolher uma agencia? Tudo o que escrevemos nos artigos Planejando sua vinda para Irlanda e mais um pouco.

Lemos e-mails e comentários que vocês mandaram, falamos sobre cada um deles e ainda lembramos de mais alguns assuntos importantes relacionados ao tema.

Links mencionados nesse episódio:

gotolondon.net

www.acels.ie
www.education.ie

Links do E-Dublin:

https://www.e-dublin.com.br/search/label/escola
https://www.e-dublin.com.br/2008/11/e-agora-compro-pela-agncia-ou-direto.html

https://www.e-dublin.com.br/search/label/planejando%20sua%20viagem

Caso tenham sugestões de temas a serem abordados, mandem pra gente.

Errata: No podcast falamos que a Language House era a a mais barata. A mais barata entretanto é a Liffey. Vide tabela abaixo (referente a 23/01/2009).
Ouça agora ao quarto E-Dublincast! Para fazer o download aqui!

[podcast]https://www.e-dublin.com.br/wp-content/uploads/2009/09/E-dublincast_04_-_Planejando_seu_Intercambio.mp3[/podcast]

Quanto e como economizar dinheiro para o intercâmbio? 

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Demorei cerca de dois anos para conseguir juntar todo o dinheiro necessário para fazer um intercâmbio na Irlanda.

Foram meses muito valorosos, porque criei uma nova cultura de consumo, com a qual pretendo continuar vivendo.

Após esta experiência, posso dizer a vocês, com certeza, que é possível: mesmo sem ter um salário extraordinário e pagando as despesas de casa, pois moro sozinha.

As palavras de ordem são: planejamento e foco

Antes de montar a estratégia para conseguir o dinheiro, eu procurei saber o quanto de fato iria precisar, por isso resolvi falar com amigos que estudaram no exterior.

Neste momento ainda não sabia qual seria o meu destino, então procurei descobrir os valores de vários locais e períodos distintos. Resultado: fiquei perdida.

Mesmo confusa, fiz uma média, já que não há condições de ter um valor preciso, pois o orçamento depende, entre outras coisas, do câmbio.

Estabeleci um intervalo entre o essencial e o ideal, sendo R$ 25 mil o mínimo e R$ R$ 35 mil o máximo (incluindo escola, passagens, dinheiro para gastar lá, estadia e demais despesas).

Cortando o desperdício na raiz

A primeira coisa que fiz foi uma planilha com todos os meus gastos, sem mentir.

Percebi que eu era alvo fácil dos pacotes promocionais e muitos eu pagava sem sequer utilizar. Sabe aquele “negócio da China”? Os planos anuais em academia, clube, TV por assinatura, entre outras coisas… Cancelei os possíveis e utilizei os que sobraram, sem renovar.

Todo mês vinha descontado no meu pagamento uma taxa para uso de um clube, onde eu fui duas vezes no ano.

Percebi que pagar por diária era mais vantajoso. Na academia, a mesma coisa: substituí um plano de seis meses por um que me dava direito a 24 dias de frequência. Ele é um pouco mais caro, mas eu passei três meses sem precisar renovar e paguei apenas pelo que consumi.

No caso da TV por assinatura, o mesmo cálculo. Era cobrado cerca de R$ 190 por mês e eu assistia só no final de semana.

Normalmente, ficava nos canais GNT e/ou noticiários. Sendo assim, o pacote básico, de R$ 50, servia perfeitamente.

Para suplementar, passei a usar a Netflix, ao custo mensal de R$19, para acompanhar séries e filmes.

Água, energia elétrica e celular também foram serviços que passei a controlar melhor. Até mesmo os gastos com supermercado, levando em consideração que muitas coisas eram desperdiçadas.

Tornei-me adepta do faça você mesmo e, assim, minimizei os gastos com a limpeza e manutenção da casa, bem como salão de beleza e afins.

Restringindo as compras

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Sabe as liquidações? Ignore todas elas durante o seu planejamento do intercâmbio. Foto: Shutterstock

Fiz uma limpeza no guarda-roupa e doei as peças que não utilizava. A partir de então, esperava acabar algo para comprar um novo.

Parece drástico e penoso, mas não é. Com o tempo, você percebe que não precisava daquilo. Era mais impulso.

Comecei a ler textos sobre consumo consciente e sustentabilidade. Percebi que a minha atitude não favorecia apenas o meu projeto de intercâmbio, favorecia o mundo.

A palavra parcelamento também foi retirada do meu vocabulário. Se tinha dinheiro para comprar, tudo bem. Caso contrário, não comprava.

Poupança forçada

Fiz alguns investimentos planejados, para resgate próximo da data de embarcar. Sabia que assim que o dinheiro saísse da minha conta corrente, não podia mais contar com ele, então me policiava nos gastos.

Também programei uma transferência mensal para minha poupança e fazia de tudo para não resgatar nenhum centavo.

Tudo bem que alguns imprevistos tornaram esta meta inviável para todos os meses, mas o fato de tentar alcançá-la fez com que eu programasse melhor as noitadas e os gastos com bares e restaurantes.

Não sou muito controlada com comida e bebida, então reduzi as minhas saídas – mas sem deixar de ir. O lado bom é que gosto de boteco mesmo, nada luxuoso.

Reta final

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Saber a hora certa de comprar euros pode ajudar na economia para o intercâmbio. Foto: Shutterstock

Um amigo me aconselhou a esperar melhorar a cotação do euro para fazer o contrato com a agência. Isto foi um grande erro.

Quando percebi, faltavam apenas seis meses para minha viagem e nada estava organizado. Os valores também não variaram tanto e a espera gerou um estresse desnecessário.

Também acumulei na poupança todas as rendas extras, dois décimos terceiros e duas bonificações anuais.

Por fim, contei com um presente da minha mãe, que me ajudou com parte dos euros que eu precisava levar. Assim, concluí a minha saga em busca de grana e estou seguindo para a Irlanda.

Contabilidade final – 8 meses na Irlanda me custaram:

Passaporte: R$ 257,25

Escola, 15 dias de acomodação, seguro saúde, transfer do aeroporto para casa: R$ 11 mil

Passagens (ida e volta): R$ 3,2 mil

Dinheiro para levar: R$ 12 mil (3 mil euros)

Total: R$ 26.457,25

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Qual intercâmbio cabe no seu bolso?

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Fazer intercâmbio e ter uma vivência no exterior é, sem dúvida, uma experiência inesquecível. Entretanto, quando se começa a pensar em passar uma temporada fora do país, logo surgem dúvidas como o destino do intercâmbio, custos, vistos etc.

É justamente para suprir as suas dúvidas que nós vamos apresentar aqui um leque de possibilidades para ajudar a tornar o seu sonho realidade.

Para isso, pedimos o suporte da Blue Intercâmbios, a fim de sugerir algumas opções de pacotes e destinos para você estudar no exterior. Assim, vamos mostrar aqui as opções de cursos, países e duração de cada um deles. Confira!

Para onde ir?

A escolha do destino é o primeiro passo!

A escolha do destino é o primeiro passo! Foto: Dreamstime

Quando se começa a pensar em estudar fora, a primeira questão que vem à mente de muitos estudantes é, sem dúvida, o destino da viagem, não é mesmo?

Seja na bela e ensolarada Malta, na multicultural Inglaterra ou na vibrante e encantadora Irlanda, o intercâmbio será uma experiência única e inesquecível.

Entretanto, como você já pode imaginar, escolher o destino do seu intercâmbio vai exigir um processo seletivo bem criterioso.

É justamente por isso que, antes de tomar qualquer iniciativa, vale avaliar o que é mais importante para você, ou seja, fatores que o motivam e o que você pretende usufruir durante a sua temporada de estudos no exterior.

Quanto tempo?

É cada vez maior o número de brasileiros interessados em ampliar as suas oportunidades no mercado de trabalho e, consequentemente, investirem num intercâmbio para aprimorar o inglês. Assim, estudar fora deixou de ser um artigo de luxo e está se tornando algo cada vez mais comum.

Nesse contexto, o mercado de intercâmbio tem-se adaptado cada vez mais às necessidades dos intercambistas. Assim, é possível encontrar programas para diversas idades, perfis e com período de duração variáveis.

Com isso, separamos, aqui, os diferentes períodos de cursos disponíveis, valores e onde encontrá-los.

A cidade de Cork é repleta de cultura e lazer e uma opção de intercâmbio na Irlanda © Madrugadaverde | Dreamstime.com

Intercâmbio de curta temporada: 1 mês fora

Para quem não tem disponibilidade para passar muito tempo fora, ou não pode se ausentar do Brasil por muito tempo, seja por questões profissionais ou familiares, fazer intercâmbio durante 1 mês é a opção mais viável.

Essa é também uma ótima alternativa para quem ainda não está muito certo se vai se adaptar à vida e cultura no exterior. Trata-se de um pacote para aqueles que costumam tirar férias no exterior, mas que pretendem aproveitar esse período para praticar o idioma e interagir mais efetivamente com os locais.

Entretanto, vale ter em mente que, devido ao curto período, é importante que o intercambista tenha um nível de inglês relativamente bom. Assim, é possível tirar mais proveito das aulas no exterior e realizar uma verdadeira imersão no idioma, consequentemente, ampliando a sua confiança no inglês.

Portanto, mesmo com limitação de tempo, saiba que vale a pena, sim, fazer um curso intensivo de inglês no exterior. Confira agora algumas opções e valores:

Comparativo de intercâmbio - 1 mês

Valores informativos (em média). Consulte a agência para mais detalhes.

Mais informações: Clique aqui para visualizar a tabela comparativa com mais detalhes, atualizada em tempo real.

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Intercâmbio de média duração: 3 meses

Se um mês é pouco, mas 6 meses, por exemplo, é tempo demais, que tal passar 3 meses estudando inglês no exterior?

Dependendo do destino do seu intercâmbio, é possível também mesclar programas de estudo de idioma com outras atividades, como surf, gastronomia, fotografia, entre outros.

Esse tipo de intercâmbio tem crescido bastante, principalmente para aqueles que atuam num determinado setor e querem aprimorar o inglês com o intuito de ampliar as oportunidades.

Outro ponto positivo é que muitos profissionais conseguem negociar com o chefe a ausência de 90 dias, investindo no aprendizado do idioma em conjunto com um curso ligado à sua área de atuação. Se esse não for o caso, vale aproveitar a demissão para se aventurar em um país e cultura diferentes.

Comparativo de intercâmbio - 3 meses

Valores informativos (em média). Consulte a agência para mais detalhes.

Observação: segundo a Blue Intercâmbios, as escolas de Malta apresentam valores fechados. Assim, os pacotes devem ter o mesmo número de semanas de curso e acomodação. Caso o aluno queira contratar só o curso ou apenas 4 semanas de acomodação, os valores são mais altos.

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Londres é uma das cidades mais procuradas pelos brasileiros para fazer intercâmbio © Tomas Marek | Dreamstime.com

Intercâmbio de longa duração: 6 meses

Estudar fora por um período mínimo de seis meses é considerada, por muitos especialistas, a maneira mais efetiva de aprimorar o idioma estrangeiro.

Esses programas são indicados para todos os tipos de necessidades, ou seja, desde para quem tem inglês básico até quem busca proficiência no idioma.

Financeiramente, a diferença de preços entre um programa de estudos de um período menor e o de seis meses não é tão grande, o que serve como estímulo aos futuros intercambistas.

Para se ter uma ideia, na Irlanda, por exemplo, o intercâmbio de 8 meses é um dos programas mais populares. Isso se deve ao fato de os estudantes obterem permissão de trabalho meio período durante as aulas e período integral, entre os meses de maio a agosto e entre 15 de dezembro e 15 de janeiro.

Outro detalhe importante é a possibilidade de imersão na cultura local que um intercâmbio mais longo permite. Interessante, não? Pois vamos ver quanto custa:

Comparativo de intercâmbio - 6 meses

Valores informativos (em média). Consulte a agência para mais detalhes.

Observação: segundo a Blue Intercâmbios, as escolas de Malta apresentam valores fechados. Assim, os pacotes devem ter o mesmo número de semanas de curso e acomodação. Caso o aluno queira contratar somente o curso ou apenas 4 semanas de acomodação, os valores são mais altos.

Mais informações: Clique aqui para visualizar a tabela comparativa com mais detalhes, atualizada em tempo real.

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Investimentos extras

Além do valor do curso, o intercâmbio vem com alguns investimentos extras, por exemplo, passagens aéreas e visto, além das exigências de cada país relacionadas à renda mínima necessária para o estudante entrar no país. Confira esses dados na planilha abaixo:

Comparativo de intercâmbio

Valores informativos (em média). Consulte a agência para mais detalhes.

Observações: Na comprovação de renda, é importante observar que, em Malta, ela varia de acordo com a acomodação escolhida pelo estudante. Assim, ao embarcar para o intercâmbio com a acomodação paga, é necessário comprovar 25 euros de renda por dia no país. Caso o estudante não tenha a acomodação paga ao entrar no país, é necessário comprovar o mínimo de 48 euros por dia.

No Reino Unido, a comprovação financeira varia entre as cidades. De acordo com a Blue Intercâmbios, de uma forma geral, pode-se considerar 800 libras por mês para todas as cidades. Entretanto, como Londres tem um custo de vida mais elevado, a agência considerou o valor de 1200 libras mensais.

Destacamos que, na hora de planejar o seu tão sonhado intercâmbio, vale dedicar um bom tempo a pesquisas. Para isso, tente obter a opinião de quem já foi. Uma maneira é fazer parte de grupos e fóruns de discussão no Facebook e outras mídias sociais.

Pesquisa é a palavra chave para um intercâmbio de sucesso.

Com todo esse aparato, você certamente vai descobrir como usufruir melhor a sua temporada de estudos fora do Brasil e, consequentemente, não ficará alheio ao impacto que essa experiência pode lhe proporcionar no futuro.

Lembramos aqui que, quando se trata de escolher o destino do intercâmbio, também vale considerar detalhes como visto, possibilidades de trabalho, custo de vida etc.

Com este post, você consegue ter uma ideia melhor do tamanho do seu sonho. O próximo passo é começar a fazer aquela poupança e pensar na experiência no exterior como investimento. Um fato é certo: quem faz não se arrepende, tanto no quesito profissional quanto no pessoal.

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Escritório no Brasil e na Irlanda

Qual a melhor época para visitar a Europa?

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Quando viajar para a Europa? Melhores preços de passagem área, melhor estação do ano e como economizar na baixa temporada.

A Europa é o destino de muitos brasileiros – seja para quem for fazer um intercâmbio ou um passeio turístico. Mas na hora se planejar a viagem, sempre bate aquela dúvida: Afinal, qual é a melhor época do ano para desembarcar na Europa?

Clima

Em primeiro lugar, devemos conhecer um pouco do clima do país.

O clima da Irlanda é estável e muito diferente do Brasil. Foto: Ávany França

O clima da Irlanda é estável e muito diferente do Brasil. Foto: Ávany França

O clima da Irlanda, por exemplo, é estável e muito diferente do Brasil, pois venta e chove na maior parte do tempo. Por este motivo, é possível observar uma vegetação verdinha por todo o território durante o ano inteiro.

Nos primeiros meses do ano, a temperatura costuma atingir entre 3º C e 5º C. A incidência de chuvas também é bem maior. Quem se aventurar em países onde a neve é constante, deverá redobrar o cuidado com as calçadas para não levar na memória alguns escorregões.

A variação mais alta, que ocorre apenas no meio do ano, com a chegada do verão, costuma elevar as temperaturas a aproximadamente 15º C, entre os meses de maio e junho. Portanto, se você não gosta de frio, evite desembarcar na Ilha Esmeralda em janeiro!

Se o clima for seu fator determinante, as melhores épocas para desembarcar na Europa são durante a primavera e o verão, pois esses são os períodos em que os termômetros costumam se assemelhar ao que estamos mais acostumados no Brasil.

Dica: Abril, maio, junho e setembro são boas pedidas no quesito temperatura!

Passagens aéreas

Verão pelo interior da Irlanda. Crédito: Shutterstock

Verão pelo interior da Irlanda. Crédito: Shutterstock

Em relação aos custos de passagens aéreas, evite a alta temporada (o ápice do verão e a época das festas). Você pode economizar até R$ 1.000,00 se comprá-la em outubro, por exemplo. Os meses de dezembro, janeiro e julho são os mais caros, podendo ultrapassar R$ 3.200,00 nas opções mais econômicas. Vale sempre fazer uma pesquisa em diversas datas do ano para verificar as diferenças de preços!

Dica: os meses considerados como “Alta Temporada” vão junho a setembro, sendo agosto o mês mais movimentado!

Mas por que os preços sobem?

Em meados de junho, começam as férias escolares na Europa. Consequentemente, os europeus costumam cair na estrada para aproveitar as temperaturas mais amenas que se aproximam com a chegada do verão. Todo esse movimento, assim como no Brasil, significa que é hora da rede hoteleira, das companhias aéreas e todo o mercado de turismo ganharem mais dinheiro, logo, os valores sobem bastante. Se você tiver a possibilidade de viajar em outras épocas do ano, faça isso.

Os pontos positivos para cair na estrada nesse período não são mistério: o clima, como já comentamos, é o principal deles. Sem falar que nesse período acontecem muitos festivais. A programação em toda a Europa é intensa e os dias são mais longos, portanto, aproveita-se muito mais.

Conhecer a Dinamarca em março, baixa temporada, é uma delícia, mas exige aquele casaco pesado bem quentinho e coragem para enfrentar a neve caindo no rosto! Foto: Ávany França

Conhecer a Dinamarca em março, baixa temporada, é uma delícia, mas exige aquele casaco pesado bem quentinho e coragem para enfrentar a neve caindo no rosto! Foto: Ávany França

Como nem tudo são flores, devemos avisar que existem, também, aspectos negativos. Um deles é o fato de tudo ficar mais cheio e lotado. As melhores atrações estarão sempre repletas de filas e você precisará de um pouco mais de paciência para curtir as férias dos seus sonhos.

O maior desejo de quem se aventura a vir do Brasil para a Europa durante a baixa temporada, além de poder economizar, é curtir o lindo clima gelado, diferente do que estamos acostumados, aproveitando tudo o que se tem direito – incluindo a neve, dependendo do seu destino. Com exceção das datas próximas às festas, os preços são bem mais bacanas e você dificilmente encontrará locais cheios, afinal, com o friozinho chegando, o povo começa a hibernar.

Em suma, vale se programar, pontuando exatamente seus interesses, pois a programação será a garantia de que você estará indo na época certa e poderá aproveitar ao máximo o destino escolhido. A palavra-chave é sempre PESQUISAR!

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Mudanças importantes nas regras para intercâmbio em 2015 – PCVV#62

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O Pint, Conversa e Vice-Versa (PCVV) desta semana vem cheio de informações mega importantes!

Mah e Edu destrincharam as novas regras de imigração e contaram o que muda para quem quer estudar inglês na Irlanda a partir de 1 de outubro de 2015, além de responder as perguntas que vocês mandaram no E-Dublin e no Facebook.

Dá o play e fique por dentro de tudo!

Links comentados nesse vídeo:

Quer um moletom do E-Dublin? Clique aqui!
Governo publica reforma e limita período de visto de estudante a 8 meses
Divulgada lista de cursos superiores válidos para não europeus na Irlanda
Tem direito à cidadania europeia? Saiba mais informações

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Como se organizar para fazer um intercâmbio – PCVV#124

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