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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte I

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Está chegando a hora: 2016 já está batendo na porta e é hora de começar o planejamento que pode mudar a sua vida para sempre. Que venha um novo ano e a realização do intercâmbio. Para ajudá-lo na missão de se preparar para a realização do seu sonho de modo a evitar surpresas desagradáveis, a série Planejando a sua viagem de intercâmbio chega para tirar todas as suas dúvidas e te deixar informado sobre tudo que envolve um intercâmbio na Irlanda.

Durante as próximas semanas vamos compartilhar os melhores artigos para atualizá-lo sobre o que está acontecendo e o que ainda está por mudar no visto de estudante na Ilha Esmeralda.

Mas, antes mesmo de pensar sobre a nova regulamentação anunciada pelo governo, vamos ao checklist?

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Foto: Pixabay

Afinal, você está realmente pronto para tirar as ideias do papel e concretizá-las? Documentação, cuidados, grana?

Documentação

1. Passaporte

Sem ele você não cruza qualquer fronteira, portanto, antes de mais nada é preciso providenciar o documento. Como? É simples! Basta agendar uma data na Polícia Federal, comparecer com todos os documentos exigidos e com o Guia de Recolhimento da União (GRU) pago. Depois de tudo feito, é só esperar o prazo dado e comparecer no dia marcado para buscar o passaporte. Para quem já tem o documento, é importante lembrar que é preciso renovar o passaporte 3 meses antes da data de validade dele. Então se você vem para a Irlanda em janeiro e o seu passaporte vence em abril, é preciso renovar ele ainda antes de sair do Brasil.

2. Procuração

Embora o passaporte seja o documento mais importante quando falamos em intercâmbio, há um outro passo fundamental no quesito “documentação” que contribui bastante para que a viagem seja tranquila. Este passo consiste em redigir uma procuração, cujo outorgado (pessoa que atuará em seu lugar) seja alguém de confiança. Afinal, ninguém quer ter que sair correndo no meio do intercâmbio para resolver alguma pendência no Brasil, não é mesmo?

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3. Tradução e legalização de documentos

Esta não é uma medida obrigatória, mas é de grande valia para quem pretende ingressar em uma universidade ou mesmo buscar uma colocação profissional em sua área de formação no mercado irlandês. Você precisará localizar um tradutor juramentado, se ainda estiver no Brasil, para dar início ao processo ou então poderá optar por um profissional na Irlanda.

Além da tradução, outra novidade que vale a pena ser pontuada é a necessidade da legalização de documentos emitidos no Brasil. Há alguns anos existe a exigência de que os documentos brasileiros passem por um processo de validação no Brasil. Primeiro pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) e depois pela Embaixada da Irlanda no Brasil, caso seu intercâmbio seja para a terra dos leprechauns. Se o seu destino for outro país, você deverá se dirigir à Embaixada do destino que escolher. Vale ressaltar que esse processo não é necessário para quem está indo como estudante de línguas, já que o único documento necessário é o passaporte brasileiro válido. Porém, se você tem planos de investir em uma educação superior, se está prestes a se casar ou mesmo prospectar um trabalho na área, alguns documentos devem passar por esse processo, como diplomas, certidão de nascimento, etc.

4. CNH ou Permissão Internacional para Dirigir

Na Irlanda é possível dirigir utilizando a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou a Permissão Internacional para Dirigir. Entretanto, essa permissão só vale por apenas 12 meses (período máximo), ainda que a CNH tenha uma validade superior. Após os 12 meses, o direito à condução apenas será concedido se você passar pelo processo de obtenção da carteira irlandesa. Agora, se você não dirige e não terá tempo hábil para tirar sua habilitação antes do embarque, não se preocupe. Qualquer maior de 18 anos, após seis meses de residência na Irlanda poderá tirar a carteira de motorista local, cuja validade se estende a toda a União Europeia. Saiba como e por que é importante ter uma habilitação na Irlanda.

Dica!

Considerando que muitas pessoas precisam pedir demissão do emprego antes de se aventurarem num intercâmbio, a nossa sugestão é de que você faça um planejamento detalhado. Lembre-se que, ao pedir demissão, é preciso cumprir aviso prévio, homologar a rescisão, dar entrada no seguro desemprego e esperar, esperar e esperar! Portanto, é fundamental colocar todas essas datas na ponta do lápis ou pelo menos anotar estimativas para evitar ficar preso no Brasil por conta de alguma pendência burocrática. Não são poucos os casos de pessoas que pediram demissão e depois tiveram que ficar dois ou três meses esperando para acertar todos os detalhes.

Saúde

Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock

Comece o check-up junto à preparação do seu intercâmbio. Ainda mais importante do que ter tudo organizado, é estar bem para essa grande aventura. Então, nossa recomendação enquanto veteranos é: check-up completo! Como já comentamos, o sistema de saúde europeu é muito diferente do nosso. O serviço “público” daqui não é exatamente como o do Brasil, e para utilizá-lo paga-se – e não é pouco.

Observação importante: 

O visto de estudante, para o qual aplica a maioria dos intercambistas, não garante acesso a nenhum serviço público e o seguro de saúde também faz parte dos pré-requisitos para o visto. Por essas razões, agende um check-up completo.

1. Dentista

Os serviços dentários na Irlanda costumam ser caros. Os próprios irlandeses, inclusive, embarcam em direção à Irlanda do Norte ou mesmo países do Leste Europeu para fugir dos preços exorbitantes cobrados pelas clínicas dentárias em procedimentos mais trabalhosos. Sendo assim, também faça um check-up dentário para se certificar de que você não precisará desembolsar uma boa grana por aqui com essa especialidade.

2. Medicamentos

Toma algum medicamento específico? Tem que fazer exames com frequência? Então venha prevenido. Se for necessário, traga medicamentos para o período total de estadia no país. Como citamos anteriormente, os serviços públicos são pagos, o que significa que ir ao médico só para solicitar uma prescrição médica não sai por menos de R$100 (valor convertido).

Estimativa de gastos da primeira etapa

Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock

Passaporte brasileiro: R$257,25

Check-up completo: depende da cidade, do plano de saúde, etc.

Tradução juramentada (opcional): R$32,77 por lauda para textos comuns (passaportes, certidões de registros civis, cédula de identidade, habilitação profissional e documentos similares) e R$45,91 por lauda para textos especiais (jurídicos, técnicos e científicos, bancários e contábeis, certificados e diplomas escolares).*

Procuração de plenos poderes (opcional): R$95,00*

Legalização de documentos (opcional): R$35,00 por página

* Valores fornecidos com base na Junta Comercial do Estado de São Paulo.

Recomendamos que essa primeira parte do processo seja iniciada com pelo menos seis meses de antecedência em relação à data pretendida para realizar a viagem, pois em caso de contratempos você terá tempo suficiente para ajustar tudo o que for necessário. Os requisitos aqui apresentados não são todos obrigatórios, como já informamos. Na verdade, a questão da prevenção com relação a alguns itens da documentação e o cuidado com a saúde são sugeridos por nós para que você tenha mais segurança durante o seu período longe de casa. Caso você precise de documentos com certa urgência, por exemplo, precisará desembolsar muito mais grana, além de incomodar familiares ou amigos no Brasil.

Já ciente desses primeiros passos, vamos par a 2ª parte do planejamento:

O que você pretende fazer na Irlanda e como chegar lá? Fazer tudo de forma autônoma, contratar uma agência ou pedir ajuda ao amigo que já foi intercambista? Seja qual for a sua resposta, você precisará se organizar e definir mais alguns pontos. Fique ligado na próxima semana para tirar essas dúvidas também!

Revisado por Tarcisio Junior

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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte II – Agência

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Seu planejamento já está à todo vapor?

Se você já tomou aqueles cuidados básicos que comentamos no primeiro texto da série e também já começou a decidir como fará para pesquisar o destino escolhido, agora é hora de pensar sobre qual agência contratar. Isso, claro, se você não decidiu fazer tudo por conta própria.

A contratação da agência é um dos passos mais importantes do planejamento, pois o que mais precisamos é segurança e informações de pessoas experientes no assunto. Para evitar meter os pés pelas mãos, lembramos vocês que essa etapa também exige cuidados básicos.

Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock

Decidi contratar uma agência, mas qual?

Existe a melhor agência? Existe alguma que não tenha registro de reclamação de estudantes? Existe alguma que faça tudo como manda o figurino?

Todas essas perguntas têm uma única resposta: Não. Nada é perfeito nesse mundo, e por melhor que seja o serviço prestado, ninguém poderá garantir que durante o processo você não terá nenhuma insatisfação.

Diante disso, a nossa dica é: pesquise o máximo que puder antes de decidir. Tenha em mente que quanto mais informações sobre o assunto e mais interação com intercambistas que já passaram por essa fase você tiver, melhor! Dessa forma, você poderá conversar com o agente “de igual para igual” e evitará muitas surpresas que os intercambistas desavisados costumam enfrentar.

No entanto, além das informações obtidas através do “boca a boca”, das ideias trocadas nos inúmeros grupos de discussões e das notícias sobre agências de intercâmbios, vale ainda dar uma olhada na Brazilian Educational & Language Travel Association (BELTA).

Se você ainda não conhece a  BELTA, precisa acessar o site já. Não apenas por ser uma instituição brasileira reconhecida internacionalmente, mas também pelo fato dela ser responsável por uma das principais feiras anuais de intercâmbio brasileiras, a ExpoBelta.

Você pode estar se perguntando: então basta entrar no site da BELTA, acessar a lista de agências e escolher uma delas?

Não. Na verdade, ela é apenas mais um instrumento para ajudar na sua escolha, já que, para constar como associada, a agência precisa cumprir certas exigências, como caráter de excelência no fornecimento de seus serviços e atuar dentro dos padrões exigidos pela associação.

Outro cuidado importante que pode evitar muita dor de cabeça é a busca por reclamações sobre a agência que você tem em mente. E é bom lembrar que essa dica vale para qualquer tipo de serviço adquirido em nosso país. Não custa nada e evita prejuízo.

Como foi dito lá em cima, a agência perfeita ainda está para nascer, então ter ideia do tipo de serviço que ela tem prestado, assim como as reclamações mais comuns a respeito dela, já ajuda a evitar problemas futuros.

PROCON e Reclame Aqui também são buscas que devem ser consideradas, e não apenas para verificar casos envolvendo as agências, mas também para conhecer os principais erros cometidos pelas empresas que trabalham com intercâmbios, como esses problemas foram solucionados, além de tomar conhecimento de divergências comuns durante o período do contrato.

Além desses sites, recomenda-se, também, uma visita ao portal do Ministério do Turismo – Embratur, que sempre traz dados atualizados do setor de turismo dentro e fora do país.

Foto: Shutterstock

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Pesquise, compare, especule…

Como o Brasil envia muitos estudantes ao exterior, não é de se admirar que o mercado de agências seja amplo. O que por um lado é bom, por outro pode gerar grande dúvida com relação a qual empresa contratar. Na dúvida sobre qual será a sua escolha, parta para a eliminação.

Se a agência com a qual você simpatizou aparece de forma negativa na voz de estudantes que já contrataram o serviço, evite-a. Onde há fumaça, há fogo.

Preços! É claro que uma viagem desse porte custa caro, mas devemos sempre lembrar que se tratando de educação, vale mais a pena juntar mais grana ao invés de investir em uma agência que ofereça ofertas irrecusáveis. Não existem milagres, e tenha certeza: o barato pode sair muito caro.

A agência não consegue responder às suas perguntas? Péssimo começo. Se o que buscamos numa agência é justamente a garantia de que estamos tomando as decisões mais acertadas, ela deve, por obrigação, deixá-lo o mais seguro possível sobre as suas escolhas. Mudaram as regras na Irlanda? A sua agência deve ser a primeira a saber, afinal, ela é a principal intermediadora entre você e a escola.

Compare! Quem disse que você não pode negociar com várias agências ao mesmo tempo? Eleja duas ou três, exponha suas necessidades, deixe claro que está em contato com outras opções e compare o que as agências têm a oferecer. Se no meio do caminho a agência A ou B te apresentar informações desencontradas ou te deixar inseguro com relação ao serviço ofertado, elimine-a. Assim, no final ficará aquela que te transmitiu segurança e que melhor atendeu suas expectativas.

Vantagens em contratar uma agência

Como já citamos no artigo anterior, contratar uma agência passa uma segurança a mais ao intercambista, isso porque, além da experiência dos empregados, as agências podem garantir também um maior conforto durante o intercâmbio.

Para onde ligar se o transfer não aparecer no aeroporto na sua chegada? Quem procurar em situações de imprevisto? E se no meio do caminho a escola contratada não passar na inspeção do governo?

Todas essas questões podem ser resolvidas de forma simples se você estiver assegurado por uma empresa e por um contrato no qual ela se responsabilize pelos serviços prestados. É importante pontuar que isso não significa que ao contratar uma agência você estará imune a qualquer problema, mas sim que você poderá driblar os empecilhos sem muitas dores de cabeça.

Estudar na Irlanda. Foto: Shutterstock

Estudar na Irlanda. Foto: Shutterstock

Por conta própria

Isso é possível e pode ser muito vantajoso, já que sai mais barato – principalmente se você já tiver um nível intermediário de inglês. Assim como as agências, as escolas também querem tê-lo como aluno e são bem pacientes com os futuros estudantes. Nos sites das instituições é possível encontrar praticamente todas as informações, como tipos de cursos disponíveis, valores, duração, etc.

Mas será que a escola é realmente tudo isso que o site mostra?

Com o fechamento de diversas escolas e a nova regulamentação anunciada pelo governo irlandês, muitos intercambistas ficaram receosos em relação às escolas. O fato é que, como já explicamos detalhadamente no post das perguntas mais frequentes sobre o assunto, somente poderão emitir visto de estudo e trabalho as escolas que tenham passado pela criteriosa avaliação do governo e que se encontrem na lista oficial do governo. O problema é que a tal lista deveria ter sido publicada em outubro de 2015, porém ela ainda não existe, já que o governo adiou o anúncio da mesma.

Então, por hora, o que continua valendo é prestar a atenção e se certificar que a escola escolhida possua alguns destes selos: QQI (Quality and Qualification Ireland), ACELS e HETAC (Higher Education and Training Awards).

Outra novidade bem comum na Irlanda são as equipes brasileiras (Brazilian Team) contratadas pelas escolas para melhorar ainda mais o contato com o estudante brasileiro. Ou seja: a negociação poderá ser toda feita em português. Assim você terá contato com diferentes escolas e poderá decidir qual delas se enquadra melhor nas suas necessidades.

Revisado por Tarcisio Junior
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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte III – A Escolha da Escola

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As mudanças nas regras de intercâmbio que começaram a ser anunciadas pelo governo já em 2014 e entraram em vigor no início deste ano, para revolucionar o sistema educacional da Irlanda, principalmente para os cursos de língua inglesa para estudantes não-europeus. Entre as principais mudanças estão a redução do número de horas que os estudantes podem trabalhar, além do aumento da fiscalização em relação à frequência às aulas. Futuramente também haverá a redução no tempo do visto de 1 ano para 8 meses de permanência no país.

A reforma também foi considerada como forma de priorizar apenas as instituições de qualidade. Com isso, um dos assuntos mais discutidos entre futuros intercambistas e também entre os veteranos são as escolas que oferecem visto para estudantes de fora da União Europeia.

Foto: Shutterstock

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Mesmo após tantas novidades, a Irlanda continua sendo destaque entre as opções de destino para intercâmbio e, desde que se tornou popular, muitas escolas de idiomas abriram nas principais cidades da Ilha Esmeralda. Com a crescente demanda, veio o descontrole. Perdeu-se em qualidade e as escolas enquanto máquinas de vistos passaram a ser uma realidade. Além disso, alguns alunos que chegavam aqui com o objetivo de estudar, acabavam deixando a escola em segundo lugar para priorizar o trabalho.

Todos esses fatores passaram a ser observados pelo governo, que de olho na qualidade do ensino e pensando em firmar o país como um dos principais centros de educação internacional, decidiu efetuar mudanças, visando proteger tanto a reputação do país quanto os próprios estudantes.

Como escolher a escola?

Para quem está comprando o curso agora ou renovando o visto, é preciso redobrar o cuidado. Tanto para garantir qualidade no ensino quanto para não cair na cilada de optar por alguma escola que ainda não possua a certificação exigida pelo governo irlandês. Com as novas regras em vigor, todas as escolas que quiserem captar estudantes não europeus deverão integrar a ILEP, sigla para Interim List of Eligible Programmes (o documento Excel com a lista encontra-se nessa página). A lista das escolas de  idiomas integrantes seria divulgada no dia 1º de outubro deste ano, mas uma nota do INIS anunciou que o documento, assim como a alteração no tempo de visto, ainda devem levar algum tempo. Falava-se em semanas, mas agora é possível que essa divulgação aconteça de uma hora pra outra – ou até mesmo em 2016. O documento é uma lista com todas as instituições de ensino regulamentadas de acordo com as regras do governo.

Foto: Shutterstock

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Com isso, aquela história que diz que o barato pode sair caro fica ainda mais evidente, de modo que o mais importante agora é ter a certeza de que a escola está dentro de todas as normas de qualidade exigidas.

Antes a preocupação principal era saber se a escola possuía bons professores, se as aulas ocorriam conforme o prometido, se havia poucos brasileiros e se o número de alunos por sala era baixo. Agora isso mudou um pouco e outras questões precisam ser analisadas.

Outro requisito é o seguro Learning Protection, que deve constar em contrato. Este termo é uma proteção para assegurar o aluno que caso a escola venha a fechar ele terá seu dinheiro de volta ou até mesmos será realocado para uma nova escola. Praticamente todas as instituições já estão oferecendo isso em seus novos contratos apresentados.

Portanto, se você está planejando o intercâmbio para o próximo ano, priorize as escolas que já possuam a certificação e a proteção, uma vez que a segurança de garantir o andamento normal do curso será maior.

Como já falamos no nosso FAQ, neste momento de transição pode ser vantajoso fechar negócio com uma agência, já que em caso de algum problema com a escola, a empresa contratada tem como obrigação dar o suporte necessário para que o seu caso seja resolvido e o seu intercâmbio assegurado. Mesmo assim, muitas escolas da Irlanda possuem um departamento de marketing brasileiro, com profissionais aptos a atender a demanda dos brazucas. Para quem ainda não fala inglês isso é um ponto positivo na hora de fazer a grande busca.

O fórum de discussão do E-Dublin é um bom ponto para quem não sabe por onde começar. Lá é possível encontrar muitas perguntas e respostas para esses questionamentos de pessoas que já passaram por todo o processo.

Os grupos no Facebook voltados para os brasileiros na Irlanda também podem conter informações valiosas sobre cursos e escolas. Mas lembre-se: é preciso tomar cuidado com a credibilidade da fonte que passa as informações. Contatar brasileiros ou alunos de outras nacionalidades que estejam estudando na escola é uma das melhores formas de ter uma avaliação mais detalhada sobre o que você está procurando.

Outra fonte que sempre deve ser consultada é o Serviço de Naturalização e Imigração Irlandês (INIS). No site é possível ler as últimas notícias relacionadas ao visto de estudante e também é lá que o governo informa qualquer novidade sobre escolas que não estão regularizadas.

Além de todas essas opções, outra alternativa é buscar na lista da Marketing English Ireland (MEI), que é uma associação composta por 54 escolas de inglês reconhecidas pelo Departamento de Educação da Irlanda, através do ACELS.

Todas as escolas credenciadas garantem que se algo de errado acontecer, os alunos serão transferidos para alguma outra escola que também esteja na lista. Esta é uma forma de proteger os estudantes de futuros imprevistos.

A entrada no país com visto de estudante somente será permitida com a comprovação de um curso em uma das escolas credenciadas. Ou seja, o caminho mais fácil para quem ainda não fechou e pretende deixar o intercâmbio para 2016 é procurar as escolas que já estejam dentro das normas, pois estas estão mais perto de continuarem certificadas nas próximas avaliações.

Qual é a melhor escola?

Foto: Shutterstock

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Outro assunto muito comentado aqui no E-Dublin é a qualidade das escolas. Existe a melhor ou a pior?

Esta é uma pergunta muito difícil de responder, afinal, cada um tem uma opinião sobre qualidade. A escolas mais caras nem sempre serão as melhores, mas poderão oferecer mais vantagens do que as que têm preços mais baixos.

Sabemos que existem diversos fatores que podem influenciar, como estrutura, metodologia, professores e a vontade de cada um em atingir os objetivos no curso. Por isso, o melhor é que, antes de mais nada, você coloque no papel o que é mais relevante para você!

O que vem em primeiro lugar no seu investimento em uma nova língua? A metodologia? O pouco contato com brasileiros? Uma escola que aplique um exame de proficiência ao final do curso? Uma instituição que além do inglês ofereça outros cursos mais avançados para o futuro?

Tente listar por ordem de prioridade e depois faça um quadro comparativo do que é primordial para você e o que as escolas tem a oferecer. É neste momento que você vai perceber qual é a escola que melhor se encaixa nos seus objetivos.

Lembrando que até o final de 2014, os estudantes não europeus podiam obter ou renovar o visto através de cursos do FETAC. Porém, desde o início de 2015 a regra ficou mais restrita limitando-se a alguns cursos superiores, cursos de língua inglesa e ainda alguns cursos de instituições que oferecem formação técnica. É preciso ficar atento à parte da lista que já foi divulgada e ficar atento a publicação da segunda parte que ainda será publicada.

Agora que você já sabe os cuidados básicos necessários para encontrar a escola dos seus sonhos é hora de decidir o curso! Afinal, que tipo de cursos estão disponíveis na Irlanda? Acompanhe no próximo texto da série Planejando o seu intercâmbio 2016.

Revisado por Tarcisio Junior
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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte IV – A Escolha do Curso

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Antigamente, falar em estudar no exterior significava cursar o Ensino Médio nos Estados Unidos ou fazer um curso de inglês. Com o passar dos anos, o mercado de intercâmbio cresceu e assim foram surgindo novas possibilidades, como destinos diferentes e também outros cursos que ultrapassaram os limites do High School e foram além do território Norte Americano.

Para quem tem o inglês básico – ou não sente segurança com o nível avançado – o curso General English nunca sairá do mercado. Seja na Irlanda, Austrália, Inglaterra ou em tantos outros destinos que podem ser escolhidos. E, de alguns anos para cá, o cenário do intercâmbio deixou de ser limitado. É possível encontrar cursos de idioma voltados para áreas específicas, como design, moda, negócios, etc.

Foto: Shuttertock

Foto: Shuttertock

Na Irlanda, os mais comuns são os de Inglês Geral, Inglês Intensivo, Business e Preparatórios para Exames. Há ainda escolas que ministram aulas particulares, o que significa dizer que o foco é nas necessidades específicas de cada um. É bem verdade que antes das mudanças na lei de imigração, os brasileiros que queriam ir além do curso de língua, também podia optar por um curso técnico (FETAC) e conseguir o visto de estudante, o que infelizmente não é mais possível. Porém, outras boas possibilidades surgiram nos últimos anos.

Além dos cursos de idiomas, programas voltados para o ensino superior, como o Ciências Sem Fronteiras, também estão sendo cada vez mais procurados. Apesar de estar as inscrições suspensas por tempo indeterminado, o programa do governo levou milhares de brasileiros para o exterior.

Outras alternativas de bolsas de estudos também estão surgindo para os brazucas, como uma nova oportunidade de estudar fora do país. Nestes casos, o nível de inglês precisa estar bom o suficiente para encarar as aulas, que serão todas ministradas em inglês – caso você escolha um país cuja língua oficial seja a inglesa.

Proficiência no idioma (IELTS/TOEFL/CAMBRIDGE)

Com o mundo globalizado, muitas empresas não veem limites quando o assunto é a contratação de um profissional de excelência. Todavia, há a exigência da proficiência no idioma da empresa e, quando este não é o inglês, costuma-se exigir o inglês + o idioma utilizado no ambiente de trabalho. Ou seja, é preciso dominar o speaking, o listening e o writing como um nativo da língua ou o mais próximo possível disso. É aí que entram os programas preparatórios para os exames de proficiência. A duração de um curso desse tipo pode variar de um a seis meses.

Você está pronto para os exames? Foto: Shutterstock

Você está pronto para os exames? Foto: Shutterstock

As universidades também exigem certificado de proficiência, afinal, precisam da garantia de que o aluno será capaz de acompanhar as aulas que, nos casos de países de língua inglesa, são todas ministradas em inglês. Então, se você quer se preparar para uma graduação, pós ou mestrado, precisará primeiro se submeter a um exame.

Quer saber quais são os testes de proficiência?

TOEFL – Test of English as a Foreign Language;

IELTS – International English Language Testing System;

TOEIC – Test of English for International Communication (Geralmente exigido pelas universidades australianas);

Cambridge ESOL – Certificados de inglês concedidos pela Universidade de Cambridge:

FCE – First Certificate in English;

CAE – Certificate in Advanced English;

CPE – Certificate of Proficiency in English.

Tenho passaporte europeu. O que muda?

Entre os brasileiros que procuram sair do país para trabalhar ou estudar, uma das opções mais cotadas é buscar na árvore genealógica alguma ligação de familiares com a Europa para a obtenção do passaporte vermelho.

Foto: Shutterstock

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Sim, com este documento muitas coisas podem mudar para quem procura estudar no exterior. Aos interessados em um curso de inglês, os europeus não têm a obrigatoriedade em comprar o curso de 6 meses para permanência mais longa na Irlanda, por exemplo. É possível pagar para estudar semanalmente e renovar caso tenha interesse.

Para quem procura por cursos no Ensino Superior, a notícia é ainda melhor: os valores para cidadãos da União Europeia caem, na maioria das vezes, para a metade do valor cobrado para os não-europeus.

Aos que não possuem ligação familiar e não podem contar com esta facilidade, é importante lembrar que com as mudanças das regras na Irlanda, os cursos superiores também entraram em critério de avaliação, e o governo divulgou antes mesmo da lista das escolas de idiomas, uma lista com as instituições de ensino superior que podem fornecer visto para não-europeus.

Duração do intercâmbio

Só pode fazer intercâmbio quem tem disponibilidade para ficar um ano?

Claro que não. Um ano é um período relativamente bom para se atingir um nível avançado do idioma, porém, para aqueles que não possuem esse tempo, existem cursos com duração menor. Alguns só para períodos de férias, outros de uma ou duas semanas, e ainda aqueles de três, quatro ou seis meses, etc.

Resolvido este ponto e tendo visualizado o que você quer na sua temporada longe de casa, é hora de descobrir como chegar lá. Há algumas opções. A mais comum é fazer uso das agências especializadas no assunto. Porém, com a Internet, você consegue fazer muita coisa sozinho se quiser e tiver disposição.

Tenha em mente que qualquer opção implica em prós e contras e comece a pesquisar o máximo que puder para chegar ao objetivo final!

Fique ligado, pois no próximo artigo, pois falaremos sobre o seguro saúde. Adquirir apenas o governamental ou pagar por um seguro de viagens extra? E os planos de saúde irlandês? São uma boa escolha?

Revisado por Tarcisio Junior
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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte V – Seguro saúde

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Quando começamos a falar sobre intercâmbio e viajar para fora do país, uma das primeiras preocupações dos familiares (e muitas vezes nossa também) é a saúde. Por estarmos fora da nossa zona de conforto, onde conhecemos todos os hospitais, médicos e como o sistema funciona, é preciso se preparar para qualquer imprevisto que possa acontecer no exterior, incluindo ter um cuidado especial com a saúde.

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Foto: Shutterstock

Como a mudança é muito grande, começando pelo clima (enquanto no Brasil é verão, na Irlanda é inverno e vice-versa), passando pelas novidades de rotina, o corpo pode reagir de formas inesperadas. Nas primeiras semanas, com tantas preocupações em ajeitar tudo, acabamos não comendo muito bem, o que pode baixar a imunidade de alguns e trazer gripes ou outros tipos de “reclamações” do nosso corpo, que se sente mais fraco.

É preciso estar informado sobre remédios e, principalmente, sobre o funcionamento do sistema de saúde e como ocorre o atendimento médico no país de destino. Por isso, o 5º item da nossa checklist é o seguro de saúde, exigido para intercambistas a caminho da Irlanda.

Antes de mais nada, recomendamos que todo viajante, seja intercambista ou não, realize um check-up antes de partir para sua aventura, pois saber como está a saúde é sempre importante, ainda mais quando se está indo para fora do país por tempo indeterminado.

Realizar todos os exames com os médicos que você já conhece e que já possuem o seu histórico será bem melhor do que ter que lidar com questões de saúde estando em outro país, com outra língua e com um sistema de saúde desconhecido. Por isso, quando se trata de saúde, melhor prevenir do que remediar.

Com o check-up em ordem e saúde em dia, é hora de seguir com o planejamento da viagem. Na Irlanda, o seguro saúde é um dos requisitos para o visto de estudante.

Para descomplicar algumas questões que surgem quando o assunto é seguro saúde e responder as principais dúvidas em relação ao assunto, falaremos sobre as opções a seguir.

Seguro Governamental

O intercâmbio para a Irlanda possui alguns itens primordiais para a obtenção do visto de estudo, que até segunda ordem do governo se mantém em seis meses de aula e seis meses de férias (mas lembrando que pode mudar a qualquer momento). Possuir o curso pago, passagem de ida e volta, comprovação dos 3 mil euros e o seguro de saúde governamental são itens obrigatórios na hora de aplicar para o visto de estudante.

A regra passou a fazer parte da lista principal do governo após 2011, com uma série de mudanças estabelecidas. Antes disso o seguro governamental não era obrigatório e os estudantes podiam obter o visto apenas com a assistência ou o seguro viagem, que falaremos daqui a pouco, mas as coisas mudaram.

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Seguro governamental é obrigatório para visto na Irlanda. Foto: Shutterstock

O seguro governamental, que custa entre 120 e 150 euros, pode ser adquirido com as agências de intercâmbio ou, no caso da compra sem agência, diretamente na escola que oferece o curso. Ele só é válido em território irlandês e serve apenas para cobrir emergências.

Mas afinal, o seguro governamental dá direito a quê?

Com ele, é possível ter acesso ao atendimento público de saúde – que na verdade não é tão público assim. No caso de consultas médicas é preciso pagar pelo serviço para ser atendido por um clínico geral, que depois te encaminhará para algum especialista. Cada uma dessas consultas custa cerca de 100 euros.

Apesar de ser obrigatório, o seguro governamental é limitado, pois cobre apenas casos mais graves, como morte ou perda de algum membro. O que ele faz é encaminhar o paciente ao atendimento e só, o que pode resultar em uma conta maior do que você imagina.

Ou seja, pagamos para ter acesso, mas isso não garante gratuidade. Por isso, falaremos também de duas opções extras que podem ajudar muito no caso de algum problema de saúde, seja ele pequeno ou não: o Seguro ou Assistência Viagem e o plano de saúde na Irlanda.

Em 2011, no caso de visto de estudante, o governo passou a aceitar também qualquer plano de saúde privado, desde que a sede da empresa que oferece o serviço esteja situada na Irlanda. Este plano precisa possuir cobertura de 25 mil euros em casos de acidentes e doenças durante o período de validade do visto e dar cobertura ilimitada em caso de internação hospitalar. Para quem possui uma doença preexistente ou precisa de atendimento médico com uma certa frequência, o ideal é adquirir uma das opções abaixo:

Seguro ou Assistência Viagem

Esta modalidade de seguro normalmente é oferecida pelas agências para quem está viajando para fora do Brasil, mas o seguro também pode ser adquirido diretamente com as empresas fornecedoras do serviço.

Travel Insurance

O seguro de viagem também cobre casos de extravio de mala. Foto: Shutterstock

Viajando à turismo? Vale lembrar que os cidadãos brasileiros não precisam de visto prévio para entrar nos países do bloco europeu e que fazem parte do Espaço Schengen, mas que essa permissão é para estadias curtas, de no máximo 90 dias (visto de turismo). Todavia, os cidadãos que entrarem nessas condições também deverão ter contratado um seguro viagem que tenha cobertura de, no mínimo, 30 mil euros, assim como deverão cumprir com outros requisitos, como ter passaporte válido por pelo menos três meses após o término da viagem. A Irlanda não faz parte do tratado, então esta cobertura não é necessária para o país especificamente, mas mesmo assim é preciso ter o seguro governamental.

Portanto, se você está indo para a Irlanda e pensa em conhecer outros países, é importante ponderar isso na hora de fechar o seu pacote. A partir do momento que você possui o visto irlandês, essa exigência não será mais cobrada. Mas antes disso, se você pretende viajar, é preciso ficar de olho.

O pacote pode ser fechado ainda no Brasil e é possível escolher o tipo de cobertura. Quanto mais abrangente, mais caro. É importante observar que esses tipos de seguros cobrem desde problemas com saúde, emergência até extravio de bagagem.

Os preços de cada seguro podem variar, mas os mais baratos estão custando cerca de R$1500,00 para o período completo do intercâmbio (1 ano). Entre as empresas que oferecem o serviço estão Assist-Card, GTA, Cori, Intermac Assistance, entre outras. O melhor é fazer um levantamento de todas e avaliar qual possui o melhor “custo X benefício” para você.

Ninguém gosta de pensar que vai ficar doente ou que vai ter algum problema de saúde, mas é sempre melhor prevenir do que ter que acabar pagando muito mais caro por isso ou se prejudicando. Conversamos com alguns E-Dubliners que adquiriram a assistência e fizeram uso dela. Confira abaixo os depoimentos:

Milena Rodrigues – Seguro: Intermac Assistance

“No meu primeiro ano de Irlanda eu vim com seguro particular. Só utilizei quando estava próximo de completar um ano, pois tive um torcicolo e precisei ir a um especialista. O atendimento do seguro foi um pouco complicado, mas deu tudo certo. Liguei para a central no Brasil, eles me retornaram e me encaminharam para a clínica mais próxima, que no meu caso ficava perto do Dundrum. Mesmo assim não paguei nada pela consulta, apenas precisei comprar alguns remédios.

Após o atendimento eles me ligaram para saber como foi, perguntaram se eu precisei fazer algum tratamento e se eu estava me sentindo melhor. Para pedir o reembolso eu tinha que juntar o comprovante do médico, a nota fiscal do remédio e enviar para o Brasil junto com uma carta detalhando o que tinha acontecido comigo. Como o valor não era muito alto, optei por não ir atrás, mas o serviço foi oferecido.”

Gyorgia Lima – Seguro: Assist-Card

“Quando cheguei, minha garganta já inflamou. Tenho faringite, então fiquei mal. Fui à farmácia, me deram um spray, mas após 3 dias não passou. Quando o nariz e a garganta começaram a sangrar, liguei para o Assist-Card. No outro dia de manhã já marcaram um médico numa clínica perto de onde estou. Precisei assinar um encaminhando da seguradora e fui atendida. Não cobraram nada e o médico me atendeu muito bem.”

Vinicius Teixeira – Seguro: Cori

“Meu siso inflamou e eu liguei para a central da seguradora no Brasil. Logo eles marcaram a consulta e me ligaram de Londres para avisar o lugar e outros detalhes. Não fui cobrado por nada e recebi uma receita de remédios para tomar.”

Seguro privado

Este seguro funciona de forma similar aos convênios de saúde que temos no Brasil. Aqui na Irlanda é possível adquirir um desses seguros, que pode valer para o visto de estudante, desde que a empresa esteja estabelecida em território irlandês.

Ou então, quem não está certo de adquirir o seguro antes de chegar aqui, também pode comprar o governamental e avaliar depois se é vantajoso ou não adquirir o privado na Irlanda.

Alguns exemplos são Vhi , Laya Healthcare (anteriormente QUINN), Hibernian Aviva , GloHealth e Plano de Saúde HSF. Nesses casos, o convênio médico oferece consultas em casa, exames, internação, etc. Tudo vai depender da cobertura e do valor pago pelo seguro. Existem planos apenas para uma pessoa, casais ou família. Os mais básicos (para apenas uma pessoa) iniciam a partir de 40 euros por mês, com a possibilidade de plano anual, mas podem chegar a mais de 100 euros por mês. Assim como o seguro viagem, é preciso pesquisar e avaliar qual será o melhor para você.

Cada plano tem uma cobertura diferente, exatamente como no Brasil. Então o ideal é entrar em contato com as empresas para ter certeza antes de contratar o seguro.

Vantagens

Já sabemos que viajar apenas com o seguro governamental não é problema algum, mas para quem prefere prevenir ou mesmo aqueles que possuem problemas de saúde que exijam acompanhamento médico, o melhor é adquirir um seguro saúde extra. Para pessoas que já tenham algum quadro preexistente ou doença crônica, o melhor é avaliar qual seguro privado se encaixa dentro das suas necessidades. Em caso de acompanhamento médico, o seguro extra pode ser um grande aliado no exterior, até por que os médicos podem receitar remédios que não são autorizados para venda sem prescrição.

Agora que já cuidamos dessa etapa tão importante do intercâmbio, na próxima semana vamos para mais um item crucial do checklist: a passagem aérea. Até lá!

Revisado por Tarcisio Junior
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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte VI – Passagem Aérea

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Por Bruna Aranguiz e Júlia Paniz

Vamos lá! Você decidiu, já começou o planejamento, já tem o curso, decidiu a escola, optou por um seguro e se vai contratar uma agência de intercâmbios ou fazer tudo por conta própria. Mas… e a passagem?

Já é hora de pesquisar o melhor valor, data, a melhor empresa e as diferenças entre a tarifa normal e de estudante! No nosso checklist preparatório de hoje vamos falar justamente delas: as passagens aéreas.

Uma das primeiras coisas que escutamos por aí é sobre a tarifa de estudante. A ideia de usufruir de benefícios especiais é bem motivadora, mas será que vale mesmo a pena? Seria a tarifa de estudante a melhor opção para o período escolhido para a sua viagem?

O que é a tarifa de estudante e qual a economia real?

Diversas companhias oferecem tarifas especiais para pessoas entre 12 e 34 anos que comprovem estar matriculadas por mais de duas semanas em algum curso no exterior – seja em uma faculdade, pós-graduação, especialização, curso de idioma ou mesmo curso de férias. A diferença de valores em comparação à tarifa comum nem sempre é significativa e pode variar muito.

Foto: Shutterstock

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O grande atrativo, entretanto, é a flexibilidade para alterar datas e o prazo estendido entre os voos de ida e volta. Quem compra a tarifa comum sabe que não é possível marcar o retorno para dali a um ano, então a solução, muitas vezes, é deixar para trocar o bilhete depois. Para isso, entretanto, normalmente é preciso pagar uma taxa de aproximadamente 100 dólares ou mais dependendo da companhia aérea. Já a passagem de estudante permite alterar as datas sem que nenhuma quantia extra precise ser paga.

Em alguns casos é preciso ter flexibilidade no período da viagem para conseguir usar esses benefícios, então fica a dica: quando pensar na passagem, lembre-se de deixar uma margem de datas para facilitar a possibilidade de tarifas mais baixos.

Se você já passou dos 35 e pretende comprar passagens com preços mais em conta o melhor é optar por viajar na baixa temporada, quando as ofertas são mais comuns. O intercambista Fabiano Araújo passou por esse processo e conta os meandros para quem não pode mais aproveitar a tarifa estudantil.

Comprar por conta própria ou por agência? Faz diferença?

Muitas companhias aéreas, como é o caso da TAM e da Ibéria, não oferecem passagens de estudante diretamente aos clientes, de modo que só é possível comprá-las por meio de agências de viagem especializadas, como CI, STB e Experimento. A KLM, por sua vez, é uma das poucas que oferecem o serviço diretamente ao cliente através do seu call center.

O lado negativo de comprar com agências é que, além da tarifa estudantil nem sempre ser a mais barata, é preciso pagar uma taxa de serviço. Ou seja, no final das contas nem sempre essa será a opção mais em conta.

O melhor é fazer uma cotação não só das tarifas de estudante, mas também das tarifas comuns. Assim você conseguirá saber qual tem realmente o melhor preço. De todo modo, vale lembrar que para comprar o bilhete de estudante é preciso apresentar um documento comprovativo do seu curso ou estágio no exterior, fornecido pela instituição de ensino em questão.

O que levar em consideração ao escolher a cia aérea?

Foto: Shutterstock

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Além de escolher o menor valor, vale levar em consideração a qualidade do serviço e a rota de cada empresa. Não há voos diretos entre Brasil e Irlanda e, por isso, cada companhia aérea faz conexão em seu país de origem. A holandesa KLM, por exemplo, faz conexão em Amsterdã, a British Airways faz uma pausa em Londres. Já a Lufthansa, em Frankfurt e a Air France, em Paris.

Programe-se para embarcar na baixa temporada europeia. Muitas vezes o valor das tarifas sai muito mais baixo do que a tarifa de estudante. Julho é época de férias na Europa, logo, tudo fica relativamente mais caro. Então, procure chegar mais cedo ou considere embarcar a partir do final de agosto. Se quiser mais detalhes, leia o nosso artigo sobre Quando ir para a Europa e por quê.

Tem milhas acumuladas? Saiba que elas também podem ser úteis. Dependendo da quantia acumulada você pode até mesmo comprar o trecho Brasil – Europa através de milhas e apenas desembolsar a ida até Dublin, o que deixará a passagem muito mais em conta. Falamos mais sobre o assunto no texto Dicas úteis na hora de comprar passagem.

Fique de olho nos sites de comparação de preços. Por ser um mercado bastante competitivo, essas plataformas podem possuir acordos com as companhias aéreas, o que possibilita com que volta e meia você encontre uma super promoção. Uma forma fácil de acompanhar essas tarifas promocionais é cadastrar o seu e-mail com as datas da sua viagem, assim, a cada mudança na tarifa, para mais ou para menos, o site te avisará!

Qual a melhor companhia aérea?

A gente até poderia dizer aqui que a KLM é incrível por isso, que a British é boa por aquilo, mas, na verdade, a maioria oferece serviços bem parecidos. O que a gente sugere é ficar atento à duração dos voos, verificar o que está incluso na tarifa, se há serviços disponíveis e gratuitos para pessoas com limitação alimentar, se a passagem exige muitas conexões, a questão das bagagens etc. Aliás, na busca por uma tarifa mais baixa você pode até cair na besteira de não prestar atenção a esses detalhes e uma viagem de 14h poderá durar 30h. Já pensou?

Foto: Shutterstock

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Outro detalhe importante é considerar a quantidade de malas que você poderá levar no voo. Muitas vezes as tarifas promocionais limitam as opções, assim como impõem algumas restrições extras, então, leia e releia antes de clicar em pagar.

Se quiser uma ajudinha a mais, confira o nosso artigo Dez dicas úteis para comprar suas passagens aéreas.

Para fechar, fizemos um cálculo com valores aproximados de passagens aéreas, colocando a ida no mês de Janeiro/2016 e a volta para Junho/2016. É importante lembrar que a cotação do Euro está alta e por isso alguns valores ficam acima da média esperada. Por isso, se você já está com tudo decidido, pesquise todos os dias em todos os lugares possíveis os valores das passagens. Sites como Skyscanner, Google Flights, EDreams e das próprias companhias aéreas podem conter variações de preço. Confira:

SÃO PAULO – DUBLIN | IDA: Janeiro / 2016 e RETORNO: Junho / 2016

CIA AÉREA TARIFA NORMAL *
(R$)
KLM / AIR FRANCE R$ 3.450
BRITISH AIRWAYS R$ 2.912
LUFTHANSA R$ 3.190
IBERIA R$ 4.200
DELTA R$ 3.310

*Para consultar as tarifas de estudante, você pode entrar em contato direto com a empresa ou através de agências que ofereçam esta opção de passagens. Valores baseados na cotação do Euro a R$ 4,16. 

Revisado por Tarcisio Junior
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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte VII – O Visto

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Depois de toda preparação e expectativa, finalmente chega o dia em que você desembarca em seu destino. E se você achou que os preparativos para a viagem terminariam quando você sai do Brasil, está muito enganado! Ainda há algumas etapas importantes na chegada à Irlanda antes de você receber o GNIB, o tão sonhado visto.

Chegando na Irlanda – Imigração no Aeroporto

Foto: Shutterstock

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Todo mundo tem um certo medo da imigração. A de Dublin durante muito tempo foi muito tranquila, mas nos últimos meses, devido ao grande número de mudanças nas regras para estudantes, as coisas estão ficando um pouco mais complicadas. Não é nenhum bicho de 7 cabeças, mas quanto mais preparado você estiver, com todos os documentos que precisa comprovar, mais fácil será sua entrada no país. Oficialmente, os documentos que você deverá apresentar no aeroporto são:

– Passaporte com validade mínima de seis meses – Lembrando que, de acordo com a nova regra de 2013, os países da Europa que estão no Tratado de Schengen, o que exclui a Irlanda, também exigem a validade mínima de três meses a partir da data de saída do país;

– Carta de confirmação da escola (Letter of Acceptance), comprovando que você pagou tudo certinho para estudar na Irlanda;

– Seguro Saúde (Health Insurance);

– Passagem de volta para o Brasil: não é sempre que este documento é solicitado mas, de acordo com as regras, você precisa comprovar que vai voltar depois de 6 meses, mesmo que o visto tenha uma validade maior. O que a maioria das pessoas faz é alterar posteriormente a data de volta da passagem com a companhia aérea. A maioria sempre acaba voltando, mas muitos intercambistas gostam da experiência e resolvem ficar mais, renovando o visto ou arranjando um trabalho. Falamos sobre as passagens, compras e trocas neste texto da série Planejando Seu Intercâmbio;

– Endereço na Irlanda, caso você vá ficar em residência estudantil, hostel, casa de família agenciada pela escola ou até mesmo uma carta convite do amigo em que você vá ficar hospedado na casa;

– Três mil euros, que podem ser comprovados em dinheiro ou em extrato bancário.

Alguns oficiais são mais tranquilos, e em alguns casos só é preciso mostrar a carta da escola e o passaporte, mas, assim como em toda situação que implica riscos, é melhor prevenir do que remediar. Lembre-se que na imigração o ideal é ficar calmo, respondendo apenas às perguntas que lhe forem feitas. Se você tem algum conhecido no país e não fala inglês, uma boa dica é pedir uma carta para esta pessoa contendo informações como número para contato, endereço e passaporte. Pode ajudar você a não entrar em desespero.

Dúvida frequente: Muitas pessoas questionam a possibilidade de ir para a Irlanda sem ter adquirido o curso, já que comprar a escola aqui pode ser mais barato. Em relação ao preço, é muito relativo. Dependerá mais das promoções lançadas pelas escolas. Alguns estudantes já pagaram 100 euros de diferença no mesmo curso em questão de semanas, mesmo estando na Irlanda. Sobre vir para cá com o visto de turista, é importante lembrar que caso o seu carimbo no passaporte seja de turista, você não pode solicitar a troca para o visto de estudante posteriormente. Ou seja, para que isso seja feito será necessário sair do país (mesmo que seja algum outro destino da União Europeia) para voltar e requerer novamente o visto de estudante, com todos os documentos em mãos. Para algumas pessoas isso pode valer a pena, mas tudo precisa ser muito bem planejado. No final das contas, o que parece ser mais barato pode sair bem mais caro e dar muitas dores de cabeça.

Também não é todo mundo que precisa comprovar os três mil euros logo na entrada, mas isso têm sido mais frequente e pode acontecer. Portanto, fica o aviso: caso você esteja trazendo seu dinheiro no cartão VTM, traga também o extrato impresso do dia do seu embarque para comprovar o valor.

Na imigração, o oficial vai carimbar seu passaporte com um visto temporário. Lembre-se de checar, pois embora a maioria seja para três meses, há estudantes que recebem um mês ou até uma a duas semanas. Não há regra definida para isso. Portanto, se esse for o seu caso, tome cuidado para agilizar tudo que precisa o quanto antes para tirar o visto de estudante e resolver toda a parte burocrática da chegada. O melhor a fazer é contatar a escola ou alguém de confiança que possa te mostrar como resolver tudo da forma mais fácil.

Feito isso, você terá a prazerosa sensação de estar em solo verde pela primeira vez! Welcome!

Para ajudar um pouco mais, abaixo segue o passo a passo da parte burocrática.

Abrindo uma conta em um banco irlandês

Depois de passar pela imigração, chegar no novo lar, descansar um pouco e se habituar, o primeiro passo é abrir uma conta em um banco na Irlanda. Isso porque você precisará de um extrato bancário de um banco irlandês confirmando possuir os três mil euros exigidos pela imigração.

Foto: Shutterstock

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Consulte a recepção de sua escola antes de qualquer coisa, pois a maioria delas já possui acordos com bancos específicos. Isso facilita a vida do aluno e você não tem que ficar pulando de agência em agência. O sistema bancário é praticamente padronizado, de modo que estudantes não costumam pagar taxas, mas alguns bancos estão abrindo contas estudantis apenas para universitários. Então cheque primeiro com a escola qual a melhor opção para você.

Outra dica é que a maioria das escolas também oferece no primeiro dia de aula um momento de explicação sobre tudo o que deve ser feito para tirar o visto de estudante. Vale muito a pena participar dessa reunião e tirar todas as dúvidas.

Para abrir a conta em algum banco na Irlanda, basta apresentar o passaporte e a carta da escola (Bank Account Letter). Essa carta deve ser postada pela escola para o seu endereço, pois servirá como comprovante de residência. O endereço pode ser o seu real e definitivo ou não. No último caso, é conveniente que seja o de alguém confiável, já que estamos falando de finanças. Mas, de novo, é sempre bom consultar a recepção pra saber como proceder. Nota: Antigamente, o PPS era utilizado como comprovante de residência, pois qualquer pessoa poderia solicitar o documento. Porém, a regra mudou e apenas quem possui comprovante de que está trabalhando (seja por carta do empregador, holerites ou outro documento) pode solicitar o PPS. Ou seja, a única forma de comprovar endereço ao banco é com uma carta da escola.

Após ter aberto a conta (o cartão e a senha chegam no endereço cadastrado, normalmente em dias diferentes) e efetuado o depósito no valor de 3 mil euros, solicite o extrato bancário (Bank Statement). Este levará entre três a sete dias para chegar ao seu endereço. Alguns bancos, dependendo do agente bancário, fornecem o documento na hora, diretamente no caixa. Vai da sorte de cada um, mas é válido tentar. Durante esse processo de espera do extrato, o ideal é não mexer no dinheiro. Por essa razão, é muito importante que você tenha uma reserva para o primeiro mês, a fim de que você não movimente o montante exigido pela imigração. Esse dinheiro extra é o que garante a sua paz de espírito. Aconselha-se, no mínimo, 300 euros a mais.

GNIB

GNIB é um certificado de registro da Garda National Immigration Bureau, a imigração da Irlanda. Ele é um pequeno cartão que comprova que você está vivendo legalmente no país. Nele constam informações básicas como nome, nacionalidade, data de nascimento e tipo de visto, além da validade do documento.

GNIB, o visto irlandês. Foto: Shutterstock

GNIB, o visto irlandês. Foto: Shutterstock

Para tirar o GNIB é preciso ter tudo organizadinho: passaporte, extrato bancário comprovando que você tem três mil euros na conta, carta da escola confirmando que você pagou o curso com a carga horária correta e apólice do seguro de saúde em inglês, que precisa ter cobertura mínima de 30 mil euros.

Por isso é que este é um dos últimos documentos a serem tratados. O GNIB custa 300 euros e deve ser pago, preferencialmente, com cartão de crédito ou débito. É possível pagar através de boleto bancário, mas para isso o oficial irá te dar um documento, você terá que sair de lá para ir ao banco e depois voltar, correndo o risco de demorar muito mais. O mais rápido e prático é pagar na hora, já que eles possuem máquina de cartão na imigração. Muitas especulações indicam que os valores de comprovação – três mil euros, e do GNIB, 300 euros – aumentarão em breve, mas a informação no site da imigração continua a mesma. A última atualização de valores ocorreu em 2011, quando o visto ainda custava 150 euros.

Nas novas regras de imigração nada também foi informado ou comentado sobre o aumento, ou seja, dificilmente esta alteração acontecerá para o próximo ano.

Como tirar o GNIB?

Ao chegar à Garda (a polícia da Irlanda), você pegará uma senha de atendimento e esperará a sua vez. É importante lembrar que normalmente filas se formam antes mesmo do escritório da imigração abrir. Então planeje-se para chegar cedo ou então pesquise qual o melhor dia e horário para o seu tipo de visto. Ao pegar a senha o atendente irá conferir todos os seus documentos e aí é só esperar ser atendido.

Fila para a retirada do visto na imigração de Dublin. Fonte: Irish Times

Fila para a retirada do visto na imigração de Dublin. Fonte: Irish Times

Quando chegar sua vez novamente, alguém te fará perguntas básicas sobre o seguro saúde, o tempo que você ficará na Irlanda, entre outras coisas. Você também tirará uma foto e registrará sua digital na imigração. Tudo isso em inglês, of course.

Nesse momento você já paga o cartão e aguarda até que ele seja emitido. Basta esperar mais um pouco até que eles chamem seu nome. Aí você confere se tudo está correto, assina o que tiver que assinar e pronto.

Procurando casa e trabalho

Procurar casa e trabalho em Dublin pode ser bastante cansativo, mas tendo coragem, disciplina e persistência você conseguirá organizar sua nova vida aos pouquinhos.

Pra encontrar casa, o Daft é uma mãe. O Edu já explicou sobre isso aqui.

Atualmente também rolam ofertas nos grupos do Facebook, além, claro, do bom e velho “boca a boca”, que é sempre eficiente.

Sites como Daft.ie podem ser aliados na busca pela casa na Irlanda. Foto: Shutterstock

Sites como Daft.ie podem ser aliados na busca. Foto: Shutterstock

Uma das razões de você trazer dinheiro extra é exatamente para poder pagar o depósito da casa (caso ache uma bem rápido), além das primeiras despesas com aluguel e supermercado, já que você não poderá mexer nos três mil euros, como já dissemos. Aqui, para alugar uma casa sempre é cobrado um depósito (caução), que pode ser do mesmo valor ou mais do que o próprio aluguel. Quando você sair da casa, este valor extra será devolvido a você, a não ser que tenha algum problema no imóvel, como estrutura danificada, por exemplo.

O nosso colaborador Fabiano Araújo contou um pouco da experiência dele com a busca de residência neste post.

Outra dica: para quem chega no final do ano, essa é uma das melhores épocas para encontrar residência, principalmente a partir de novembro. Isso porque muita gente está voltando para o seu país de origem para as férias, então, nem que seja uma acomodação temporária, já pode ajudar muito!

Sobre trabalho: as pessoas sempre comentam que o melhor jeito de conseguir emprego é andar pela cidade distribuindo currículos, mas isso não é uma regra. Também tem gente que consegue o primeiro emprego através dos sites na Internet. Outra opção é se cadastrar em agências de emprego ou até mesmo utilizar a agência do estado da República da Irlanda, a Foras Áiseanna Saothair (FAS). Confira esse nosso post sobre o que você precisa para encontrar um emprego na Ilha Esmeralda.

Sobre as dificuldades de se conseguir um emprego em Dublin: não é muito diferente da dificuldade que encontramos no Brasil. Tudo vai depender do seu inglês, das suas experiências, da sua persistência e também de um pouquinho de sorte. O importante é não desistir de procurar. Muitos lugares pedem a apresentação do visto, mas tem ofertas para tudo que é tipo. Dublin é uma cidade não muito grande, mas com número expressivo de restaurantes e bares, para quem quer procurar nesta área. Para os entendidos e formados em Tecnologia da Informação, a oferta continua sendo muito boa também. Então o jeito é se dedicar e procurar, que uma hora o emprego vem!

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Quanto e como economizar dinheiro para o intercâmbio? 

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Demorei cerca de dois anos para conseguir juntar todo o dinheiro necessário para fazer um intercâmbio. Foram meses muito valorosos, porque criei uma nova cultura de consumo, com a qual pretendo continuar vivendo. Após esta experiência, posso dizer a vocês, com certeza, que é possível, mesmo sem ter um salário extraordinário e pagando as despesas de casa, pois moro sozinha. As palavras de ordem são: planejamento e foco.

Antes de montar a estratégia para conseguir o dinheiro, eu procurei saber o quanto conseguir, por isso resolvi falar com amigos que estudaram no exterior. Neste momento ainda não sabia qual seria o meu destino, então procurei descobrir os valores de vários locais e períodos distintos. Resultado: fiquei perdida.

Mesmo confusa, fiz uma média, já que não há condições de ter um valor preciso, pois o orçamento depende, entre outras coisas, do câmbio. Estabeleci um intervalo entre o essencial e o ideal, sendo R$ 25 mil o mínimo e R$ R$ 35 mil o máximo (incluindo escola, passagens, dinheiro para gastar lá, estadia e demais despesas).

Cortando o desperdício na raiz

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Foto: Shutterstock

A primeira coisa que fiz foi uma planilha com todos os meus gastos, sem mentir. Percebi que eu era alvo fácil dos pacotes promocionais e muitos eu pagava sem sequer utilizar. Sabe aquele “negócio da china”? Os planos anuais em academia, clube, TV por assinatura, entre outras coisas… Cancelei os possíveis e utilizei os que sobraram, sem renovar.

Todo mês vinha descontado no meu pagamento uma taxa para uso de um clube, onde eu fui duas vezes no ano. Percebi que pagar por diária era mais vantajoso. Na academia, a mesma coisa: substituí um plano de seis meses por um que me dava direito a 24 dias de frequência. Ele é um pouco mais caro, mas eu passei três meses sem precisar renovar e paguei apenas pelo que consumi.

No caso da TV por assinatura, o mesmo cálculo. Era cobrado cerca de R$ 190 por mês e eu assistia só no final de semana. Normalmente, ficava nos canais GNT e/ou noticiários. Sendo assim, o pacote básico, de R$ 50, servia perfeitamente. Para suplementar, passei a usar a Netflix, ao custo mensal de R$19, para acompanhar séries e filmes.

Água, energia elétrica e celular também foram serviços que passei a controlar melhor. Até mesmo os gastos com supermercado, levando em consideração que muitas coisas eram desperdiçadas.

Tornei-me adepta do faça você mesmo e, assim, minimizei os gastos com a limpeza e manutenção da casa, bem como salão de beleza e afins.

Restringindo as compras

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Foto: Shutterstock

Fiz uma limpeza no guarda-roupa e doei as peças que não utilizava. A partir de então, esperava acabar algo para comprar um novo. Parece drástico e penoso, mas não é. Com o tempo, você percebe que não precisava daquilo. Era mais impulso.

Comecei a ler textos sobre consumo consciente e sustentabilidade. Percebi que a minha atitude não favorecia apenas o meu projeto de intercâmbio, favorecia o mundo.

A palavra parcelamento também foi retirada do meu vocabulário. Se tinha dinheiro para comprar, tudo bem. Caso contrário, não comprava.

Poupança forçada

Fiz alguns investimentos planejados, para resgate próximo da data de embarcar. Sabia que assim que o dinheiro saísse da minha conta corrente, não podia mais contar com ele, então me policiava nos gastos. Ainda programei uma transferência mensal para minha poupança e fazia de tudo para não resgatar nenhum centavo.

Tudo bem que alguns imprevistos tornaram esta meta inviável para todos os meses, mas o fato de tentar alcançá-la fez com que eu programasse melhor as noitadas e os gastos com bares e restaurantes. Não sou muito controlada com comida e bebida, então reduzi as minhas saídas – mas sem deixar de ir. O lado bom é que gosto de boteco mesmo, nada luxuoso.

Reta final

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Foto: Shutterstock

Um amigo me aconselhou a esperar melhorar a cotação do euro para fazer o contrato com a agência. Isto foi um grande erro. Quando percebi, faltavam apenas seis meses para minha viagem e nada estava organizado. Os valores também não variaram tanto e a espera gerou um estresse desnecessário.

Também acumulei na poupança todas as rendas extras, dois décimos terceiros e duas bonificações anuais.

Por fim, contei com um presente da minha mãe, que me ajudou com parte dos euros que eu precisava levar. Assim, concluí a minha saga em busca de grana e estou seguindo para a Irlanda.

Contabilidade final – 8 meses na Irlanda me custaram:

Passaporte: R$ 257,25

Escola, 15 dias de acomodação, seguro, transfer do aeroporto para casa: R$ 11 mil

Passagens (ida e volta): R$ 3,2 mil

Dinheiro para levar: R$ 12 mil (3 mil euros)

Total: R$ 26.457,25

Revisado por Tarcísio Junior
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Como organizar as coisas antes de viajar? 

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Como qualquer projeto, sair para um intercâmbio requer um bom e completo checklist. Quando você tem mais de 30 anos, as responsabilidades e os compromissos requerem organização e jogo de cintura. Não dá mais para simplesmente arrumar as malas sem olhar para trás.

Contas, família, cachorro, casa, banco e carro são alguns dos pontos que você precisa resolver antes de viajar, principalmente quando planeja ficar vários meses fora. No meu caso, comecei fazendo uma lista dos serviços que deviam se cancelados e os métodos viáveis para se fazer isto.

Em seguida, pensei no restante das coisas e montei um cronograma, utilizando aplicativos para organização de compromissos. O legal dessas ferramentas é que você é avisado de todas as tarefas e não corre o risco de esquecer nada.

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Apps de organização vão te ajudar bastante! Foto: Shutterstock

Concessionárias = problemas

Prepare-se para ficar horas no telefone e não resolver nada. Não é à toa que as maiores vilãs nos Procons do Brasil são as empresas de internet, telefone, TV por assinatura, água e luz. É muito complicado e eu aconselho iniciar o desligamento das empresas com um mês de antecedência.

Eu tive um grande problema ao encerra minha TV por assinatura. Fiquei mais de duas horas no telefone, descobri que precisava pagar uma fortuna de fidelização – e ainda nem constava no sistema uma fatura que já estava paga. Conclusão, precisei pagar a fatura, mesmo quitada, e todos os boletos. A empresa ficou de me ligar para devolver o dinheiro e até hoje, nada.

Achei que já tinha passado por toda a raiva possível mas, por um relampejo de Deus, resolvi ir à loja física para tirar um extrato do meu contrato. Lá descobri que ele ainda estava em aberto. Foi uma confusão que durou sete dias.

Com relação à conta de água e a energia elétrica, eu fui até a concessionária da minha cidade e descobri que preciso pedir o desligamento pessoalmente um dia antes de ir, porque eles fazem o serviço no dia seguinte da solicitação, sem falta.

Cachorro, gato e papagaio

SASHA-MARIA

Optei por deixar a minha princesa canina com a minha mãe. Foto: Arquivo pessoal

É nesta hora que o coração aperta. O que fazer com nossos amados bichinhos de estimação?

Existe uma série de fatores que precisam ser levados em consideração. A quantidade de animais, a possibilidade de ficar na casa de parentes e ainda o tempo que você ficará fora.

No meu caso, eu tenho uma linda princesa canina. Ela é idosa, temperamental e não gosta de bagunça de jeito nenhum. Como vou passar oito meses fora, não queria deixá-la em hotéis ou creches para cães. Primeiro, por causa da impessoalidade e, segundo, pela grana. Esses serviços são muito caros para longos períodos e não sinto segurança.

Minha amiga se propôs a ficar com ela, mas tenho medo delas se envolverem muito e eu acabar perdendo a amiga ou a cadela. A solução foi deixá-la na casa da minha mãe, que fica a 1.200 km. Além do local da residência, também aconselho mandar o animal para um check up médico e, dependendo do caso, castrar, para facilitar o cuidado.

Carro e casa

Foto: Shutterstock

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Eu optei por deixar minha casa fechada, porque vou ficar apenas oito meses na Irlanda e é inviável alugar. Também não pensei em dividir com ninguém, porque estarei longe e não tenho ninguém próximo que queira.

Agora, eu não pago aluguel. Caso você pague, acho interessante pensar em acomodar suas coisas na casa de um parente ou vender algumas antes de ir. Os valores de locação costumam ser bem caros e não dá para manter gastos desnecessários.

Deixe uma procuração

Para as coisas que ficarem pendentes, deixe alguém responsável. Neste caso, vale fazer uma procuração para alguém de confiança poder resolver questões que aparecerem.

E não se esqueça de ir ao banco atualizar todas as senhas para uso dos atendimentos pela internet, aplicativos e telefone, além de habilitar o uso dos cartões no exterior para qualquer emergência.

Aproveito para lembrar que este foi meu processo de organização, mas cada um tem o seu, dentro das suas possibilidades e responsabilidades. Alguns são mais complexos, outros menos, porém nada de desistir.

Com tudo resolvido, é só fazer as malas e enfrentar a aventura de viver o intercâmbio!

Revisado por Tarcísio Junior
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A Irlanda é o destino que você procura?

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Quando o assunto é aprender inglês e trabalhar durante o intercâmbio, a Irlanda é sempre a opção mais comentada. Ao contrário da maioria dos destinos de intercâmbio, a Ilha Esmeralda é um dos poucos que permite que um simples estudante de línguas possa trabalhar legalmente durante o curso – o que na Europa é muito importante, já que o custo de vida é alto.

O país também pode ser uma ótima oportunidade para profissionais qualificados em Tecnologia, setor em que existe uma demanda crescente, resultado da presença de multinacionais no país. No entanto, para quem tem interesse em investir na educação superior por conta própria, vale considerar que não europeus costumam pagar duas vezes mais quando matriculados em cursos de graduação no país.

Tem família e pretende imigrar para a Irlanda? Esse é outro ponto importante a considerar. Ao contrário do passado, na Irlanda, um profissional com visto de trabalho não vincula automaticamente seus familiares a seu visto, o que pode ser um ponto negativo para quem quer imigrar com a família, com objetivos de permanência definitiva, o que só será uma realidade após pelo menos um ano com o General Employment Permit.

Por essas e outras questões, antes de começar a empacotar as malas vale pesquisar e se perguntar: Será que a Irlanda é o destino ideal para mim?

Quem procura a Irlanda?

Os estudantes que optam pela dobradinha custo e benefício, geralmente escolhem a Irlanda como destino. Atualmente, o país é o 5º destino mais procurado por intercambistas brasileiros, e não faltam razões para esta escolha. Elas vão desde a facilidade de entrada, até a possibilidade de trabalho e estudo durante a estadia. Entre as vantagens, está ainda a mescla de faixas etárias (existem escolas e acomodações para todas as idades e objetivos, além de ser um destino viável para os casais).

Isso sem contar nas belezas naturais e a localização. Campos belíssimos, falésias e cenários de filme chamam a atenção do viajante e, devido à proximidade com os demais países da Europa, existe sempre a possibilidade de dar uma esticadinha e conhecer mais do velho continente a preços bem baixos, graças às companhias aéreas low-cost.

De olho no bolso

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Os custos com escola, passagem, seguro, acomodação provisória (14 dias) e comprovação financeira obrigatória, são de aproximadamente R$ 26 mil para a duração do visto (oito meses).

Neste período, o estudante pode trabalhar no regime part-time (meio período) durante a época de aulas e full-time (período integral) durante a época oficial de férias do país (entre os meses de maio e agosto; e entre 15 de dezembro e 15 de janeiro). Os demais países da Europa, Estados Unidos e Austrália não possuem modelo de intercâmbio semelhante, pois têm exigências diferentes para a autorização de trabalho – o que significa dizer que é preciso ter um bom dinheiro guardado ou um patrocinador para enfrentar uma estadia mais longa.

Geralmente, esses governos ofertam a possibilidade de trabalho quando se trata de um curso mais específico, graduação ou especialização. Nestes casos, é importante lembrar, também, que é preciso ter um domínio da língua inglesa para conseguir se matricular.

Menos burocracia

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Nada de despachante, entrevista na embaixada ou milhares de formulários. Para entrar na Irlanda o processo é mais simples. Basta ter passaporte e estar com as documentações da escola, seguro, passagem de volta e depósito obrigatório em mãos.

O governo exige do intercambista uma comprovação financeira de 3 mil euros (cerca de R$ 12 mil – variável de acordo com a cotação) para entrar no país e ficar por 8 meses. Este dinheiro pode ser usado para pagar as despesas mensais do estudante e o auxiliará, caso demore a achar emprego. Vale lembrar que se seu objetivo é apenas estudar, sem buscar um trabalho, é recomendado trazer uma quantia um pouco maior.

A quantia oficial é inferior à solicitada em outros países. No Reino Unido, por exemplo, a comprovação financeira é de 6.400 libras (cerca de R$ 27 mil). Além de ser mais que o dobro, o visto de estudante na terra da rainha não oferece a possibilidade de trabalhar durante o período de estudo de idiomas.

Intercâmbio vs Viagens

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Se o seu objetivo é tirar aquele ano sabático dos sonhos e aproveitar o período de estudos para desbravar o mundo, Welcome to Ireland! Assim como outros destinos de intercambio na Europa, a Irlanda possibilita o acesso fácil a praticamente todo o continente. Empresas aéreas como a Ryanair, Aer Lingus e outras low cost, facilitam, e muito, a vida dos intercambistas apaixonados por carimbos no passaporte.

É possível, por exemplo, para fazer um bate e volta em Londres, passar um final de semana em Paris, ou mesmo em 3 horas estar se deliciando no clima mais ameno de Portugal e Espanha. E tudo isso sem precisar desembolsar grandes cifras ou faltar às aulas.

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Para saber mais sobre como planejar seu intercâmbio na Irlanda, confira nossa série especial!

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Qual intercâmbio cabe no seu bolso? Quanto tempo e pra onde?

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logonovo_t2tFazer intercâmbio, investir em um período sabático, fazer um curso de especialização ou mesmo viajar apenas para ter contato com outras culturas. Quem já não se imaginou em pelo menos uma dessas situações?

Aí surgem as dúvidas: Quando e como embarcar nessa viagem? Deixo a aventura para quando terminar a faculdade? Para quando as crianças estiverem mais crescidas? Ou para quando aprender o inglês ou qualquer outra língua for uma necessidade imediata?

Bom, para responder a essas perguntas, nem mesmo tendo uma bola de cristal, já que isso depende muito das necessidades e desejos de cada um. Mas se tem uma coisa que a gente pode fazer é facilitar a sua vida, exibindo o leque de possibilidades para que o seu sonho possa se tornar realidade.

Para isso, pedimos o suporte da Time2 Travel para sugerir algumas opções de pacotes e destinos para que você possa realizar o seu sonho de estudar no exterior. O “Qual intercâmbio cabe no seu bolso? Quanto tempo e pra onde?” Versão 2016/2017 vai te mostrar as opções de cursos, de países e duração dos mesmos. Vamos nessa?

Os destinos

Sim, eles são inúmeros, e antes mesmo de pensar em números você precisa ter claro qual país te seduz mais para uma experiência abroad. O clima quente das praias australianas? A rica e bela história das ilhas maltesas? O sonho de circular pela Big Apple? Se lançar num intercâmbio na África do Sul com direito a Safari entre leões e girafas? Ou descobrir os 50 tons de verde e as belíssimas paisagens da Irlanda? Como você mesmo pode observar, decidir o destino exigirá, antes de qualquer coisa, um processo seletivo criterioso.

Vale reservar um tempinho para avaliar o que é importante para você, suas motivações e o que você pretende usufruir durante a sua viagem de estudos.

O investimento: tempo x necessidades

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OK. Feito isso, você pode se perguntar, um ano? Preciso de tudo isso para aprender o inglês? E se eu não tiver esse tempo? Adormeço o meu sonho e me contento com as aulas de inglês da escola da esquina? É claro que não! Atualmente, o mercado de intercâmbio nos permite um leque extenso de alternativas, que vão desde a questão do tempo, passando pelas necessidades pessoais ou profissionais e finalizando no bolso.

Já faz um tempo que o intercâmbio deixou de ser artigo de luxo e possível apenas para uma minoria. Cada vez mais cresce o interesse de brasileiros dispostos a melhorarem suas chances no mercado de trabalho.

Agora que você já tem esses dois importantes pontos em mente, vamos aos números e a alguns exemplos de programas. Para facilitar, vamos pontuar aqui os diferentes períodos de cursos disponíveis, valores e onde encontrá-los.

Vou ali e já volto! Período de 1 mês

Esta opção se enquadra bem para aqueles com uma vida muito ocupada ou que dispõem apenas do período das férias. Pessoas que já tenham família ou mesmo os que estão presos a um trabalho que não lhes permite o afastamento por muito tempo.

Se você se vê em um desses casos, poderia pensar num curso de quatro semanas (um mês).  Claro que, neste caso, ter um nível de inglês relativamente bom é recomendável e o período de férias x curso de inglês seria apenas para dar aquele upgrade e ampliar a confiança no segundo idioma. É um pacote para aqueles que costumam tirar férias no exterior, mas que pretendem, além de conhecer novas culturas, aproveitar para praticar o idioma e interagir mais efetivamente com os locais.

Seja qual for a limitação de tempo, sim, você pode fazer um intensivo de um mês no país de sua escolha. As opções e valores você confere logo abaixo.

OBS: Para sermos democráticos, optamos por apresentar duas colunas com valores. A primeira apenas com o valor do curso, e a segunda com sugestão de pacote, incluindo: Curso x Visto x Seguro Saúde x 4 semanas de acomodação + taxas do programa. Além dessas informações, todas as tabelas estão basicamente separadas por: país, cidade e nome da escola. Vale lembrar, ainda, que valores referentes às passagens aéreas não constam nas tabelas. No entanto, citaremos uma sugestão de valores na planilha final, só para que você possa ter uma ideia básica sobre o montante adicional que deve ser levado em consideração antes de fechar a conta total de um programa de intercâmbio.

Valores informativos, consulte a agência para mais detalhes.

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Mais informações: Clique aqui para visualizar a tabela comparativa com mais detalhes, atualizada em tempo real.

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Let’s take a break! Período de 3 meses

Um mês parece pouco? Que tal três? Se considerarmos “tempo” como fator principal, é claro que três meses em contato direto com o idioma já garante um rendimento melhor do que apenas um, sem desespero e com mais flexibilidade. Dependendo do seu destino, já dá para considerar, por exemplo, opções como mesclar os programas estudo x surf, estudo x aventura, estudos x fotografia, estudo x gastronomia e mais uma vasta lista de opções.

Este tipo de intercâmbio tem crescido bastante, principalmente para aqueles que atuam num determinado setor e querem aprimorar o inglês com o intuito de ampliar as oportunidades.

Muitos profissionais conseguem negociar com o chefe a ausência de 90 dias investindo num curso de línguas + alguma atividade ligada à sua área de atuação. Outros aproveitam uma demissão para se aventurar em outro país, estudar o idioma local e aprender uma nova profissão. Este, aliás, é o exemplo da Maira Soares, que após onze anos trabalhando como assistente de cozinha, descobriu seu talento para a fotografia. “Fui demitida após um corte na empresa, então, como não tinha um plano B e podia contar com o seguro desemprego por alguns meses, acabei aproveitando a deixa para aprimorar meu inglês e aprender algo novo. Na brincadeira, além de melhorar muito no idioma, voltei para o Brasil com um certificado de fotografia na mala e hoje sou fotógrafa profissional!”.

Mas esses são apenas alguns exemplos do que 90 dias intensos podem fazer por você. Mas vamos ao que interessa: os destinos e seus valores.

Valores informativos, consulte a agência para mais detalhes.

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É hora de investir em você! Período acima de 6 meses

Quando a Glória Maria, jornalista do Globo Repórter, abriu mão de toda a visibilidade que o programa lhe proporcionava e disse: “estou indo para um período sabático”, muita gente pensou: “quem dera eu poder fazer o mesmo”. E você pode! Claro que, neste caso, exige-se um plano de ação muito mais estruturado, pois quanto maior o tempo, muita coisa pode acontecer.

Com a Glória Maria, em um ano houve a adoção de duas crianças, um aprendizado pessoal que ela diz ter sido superimportante, e um novo direcionamento na carreira. Para você, não será diferente.

Sendo o programa acima de 6 meses o mais efetivo, por conta da grande vantagem do tempo, ele é indicado para todos os tipos de necessidades – desde quem tem o inglês muito básico àqueles que estão à procura de um aprimoramento em níveis mais avançados do idioma. Outra grande vantagem é que mais tempo te dá mais oportunidades de usufruir o aprendizado sem grande correria.

No quesito bolso, a diferença de preços entre um programa de período menor e um de um ano é ainda mais estimuladora. Mas, claro, você precisa primeiramente da disponibilidade de tempo.

Para destinos como a Irlanda, o intercâmbio de 8 meses é um dos mais populares, principalmente pelo fato da permissão de trabalho durante o intercâmbio (período integral entre os meses de maio a agosto e entre 15 de dezembro e 15 de janeiro; e meio período no restante do tempo). O fator imersão também não pode ser ignorado: quase um ano morando em um país alheio é tempo suficiente para a maioria das pessoas se sentir um local, além de aprender a língua e não apenas repeti-la – é um aprendizado mais aprofundado. Mas quanto custa essa brincadeira? Vamos a eles, os valores.

Valores informativos, consulte a agência para mais detalhes.

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Investimentos extras

E para fechar com chave de ouro, na planilha abaixo você também terá valores estimados de investimentos extras como: passagem aérea, custo do visto e exigências governamentais relacionadas ao valor para se entrar no país.

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Dito tudo isso, vale considerar, ainda, que mais do que tempo, investimento e tipo de curso, você deve, primeiramente, alimentar as suas motivações para embarcar numa experiência fora de casa. Pesquise muito, veja a opinião de quem já foi, se informe, leia e releia fóruns, sites, grupos do Facebook e descubra qual destino tem mais a sua cara, onde você poderá usufruir melhor da cultura local e, claro, o impacto que a experiência trará para a sua vida profissional e pessoal.

Na hora de escolher o destino do intercâmbio é importante, ainda, analisar questões ligadas a vistos, possibilidade de trabalho legal, custo de vida, conexões profissionais conectadas à sua volta ao Brasil, e também as exigências necessárias para estudantes brasileiros entrarem em cada país.

Com este post, você consegue ter uma ideia melhor do tamanho do seu sonho. É começar a fazer aquela poupança e pensar na experiência no exterior como investimento. Quem faz, não se arrepende, tanto no quesito profissional quanto no pessoal.

O processo de perdas e ganhos quase sempre tende para o saldo positivo, principalmente em um momento em que acreditamos que ao voltarmos para o Brasil há um mercado carente de um profissional plural e com uma perspectiva mais abrangente de mundo. Afinal, já que deixamos de ser um país de terceiro mundo para a categoria de emergentes, é preciso seguir o fluxo e buscar por melhores oportunidades profissionais.

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Valores revisados em outubro/2016
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10 erros que podem arruinar a realização do seu sonho 

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Por Lilian Sousa – O dom de ser livre

Já contamos aqui no E-Dublin como planejar o intercâmbio por meio de metas claras e assertivas, dos cinco pilares importantes para delinear a estrategia de ação durante o planejamento e também de como é importante colocar o planejamento no papel. Hoje, no quarto texto da série, vamos explorar os principais erros que comentemos como pré intercambistas.

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Querendo ou não, todos cometemos erros! Crédito: Shutterstock

Se hoje eu estou apta para te ajudar com essas dicas, é porque eu, além de profissional da área de coaching, também passei por dificuldades de planejamento durante muito tempo da minha vida. Eu também me senti um pouco perdida no meu planejamento de metas durante o meu primeiro ano de intercâmbio, o que é normal, pois estamos completamente fora da nossa zona de conforto.

Quando se muda para o exterior, é comum você passar a achar as mudanças mais difíceis e se pegar pensando que não dará certo, que depois você começa, que você não tem o controle da situação, que não tem tempo suficiente, que não tem dinheiro – e no fim começar e terminar seu intercâmbio planejando várias coisas que não consegue colocar em ação, te deixando frustrado.

Fazer mudanças pode não ser fácil, sejam elas grandes ou pequenas, por vários motivos: tempo limitado, medo, insegurança, ansiedade, crenças limitantes, falta de suporte, etc. Sem falar na correria do dia a dia. Com tudo isso, fica difícil parar para se planejar e focar, não é mesmo?

Se você está cansado de deixar tudo para depois e quer começar uma mudança agora, atingindo todos os objetivos que você planejou para o seu intercâmbio, então eu tenho uma boa notícia! Você é o responsável pelos seus resultados. Se você quiser, você pode conquistar seus sonhos!

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Qual a sua meta para 2017? Credito: Shutterstock

Os pontos chave para atingir as suas metas serão o foco e clareza de qual impacto essa mudança terá na sua vida após atingida. Aí sim, podemos partir para o planejamento estratégico de como transformar essas ideias em ação.

Você só conseguirá mudar este ciclo de postergação depois de se autoconhecer e descobrir o que realmente quer para a sua vida e para o seu intercâmbio.

Ainda está meio perdido? Selecionamos os 10 principais erros que podem estar te impedindo de em entrar em ação!

Erro 1 – Falta de confiança nas metas

Um grande erro é você não acreditar no poder do planejamento e não escrever metas – ou então escrever apenas por escrever. É importante colocar as metas no papel de forma afirmativa, realmente acreditando que é possível realizá-las.

Erro 2 – Criar metas muitas genéricas

Se você estabelecer uma meta de “fazer o intercâmbio daqui 3 meses”, por exemplo, quando não se tem nem uma economia no banco, você não terá um resultado muito efetivo. Prefira ter como meta “economizar X reais por mês, para em X meses ter a quantia necessária para comprar o pacote de intercâmbio”.

Erro 3 – Não visualizar as suas metas constantemente

Não deixe suas metas escondidas no fundo da gaveta. Crie uma colagem com fotos, frases e lembretes que te ajudem a se conectar com as suas metas diariamente. Lembre-se sempre o quanto de esforço você está fazendo para a realização desse sonho e o quanto ele pode te beneficiar no futuro.

Erro 4 – Não fazer uma revisão contínua do seu planejamento

É muito importante pontuar seu progresso ao longo do planejamento. Se algo acontecer, não dá para tentar mudar toda a estratégia aos 45 minutos do segundo tempo. Esteja sempre avaliando se você está feliz e se está conseguindo progredir em relação ao seus objetivos.

Erro 5 – Falta de disciplina

Outro grande erro é não desenvolver novos hábitos e disciplinas que irão lhe possibilitar atingir seus objetivos. Muitas vezes pode ser necessário mudar para conquistar novos resultados. Afinal, como já dizia Einstein, “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”.

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Foto: Shutterstock

Erro 6 – Criar muitas metas ao mesmo tempo

Se você criar vários objetivos ao mesmo tempo, você corre o risco de não se focar em nenhum e ao invés de se motivar, você pode começar a procrastinar por achar tudo muito difícil e não saber por onde começar. Estabelecer algo entre 2 ou 3 grandes metas é o ideal.

Erro 7 – Focar em apenas uma área da vida

Ao estabelecer as suas metas, tenha uma visão holística. Se você focar só em carreira e trabalho, você poderá melhorar as suas finanças, mas se sentirá frustrado em relação ao seu lazer e relacionamentos sociais. Encontre o equilíbrio.

Erro 8 – Não sair da zona de conforto

Se você definir como meta algo que não te desafie, provavelmente você irá fazer o mínimo de esforço – e ainda correrá o risco de não atingir os seus objetivos.

Erro 9 – Não conectar metas

Crie uma sequência de ações onde suas metas estejam conectadas. Por exemplo, se a sua meta for viajar e conhecer novos países, associe o fato de melhorar o inglês a um benefício que irá te auxiliar na sua meta de viagem.

Erro 10 – Não criar um plano de ação passo-a-passo

Se você vê uma mudança como algo muito grande e não acha o “fio da meada” para começar, será mais difícil entrar em ação. Porém, se você cria pequenas mudanças com disciplina e constância, eventualmente você irá atingir a sua meta. Por exemplo, se a sua meta for perder peso, mas no momento você não tem tempo e dinheiro para ir à academia, comece mudando seus hábitos alimentares. Faça uma lista de supermercado apenas com itens saudáveis antes de sair de casa, se policie, carregue uma fruta na mochila e evite comer lanches na rua.

Esses são, sem sombra de dúvidas, alguns exemplos de erros mais recorrentes de quem está no processo de planejamento, não apenas para um intercambio, mas em qualquer meta! Acredite em você e persista! Você é capaz de realizar todos os seus sonhos – só depende de você!

Sobre a autora:

whatsapp-image-2016-12-23-at-11-33-12Lilian Sousa é uma psicóloga e coach, sempre em busca de novos desafios. Em 2015, trocou a carreira de executiva no Brasil para realizar o seu sonho de conhecer pessoas, descobrir novos destinos ao redor do mundo e explorar o seu Dom de Ser Livre. Atualmente, atua como empreendedora e ajuda brasileiros expatriados a se autoconhecerem e se transformarem na sua melhor versão.

Para conhecer mais sobre o trabalho da Lilian, acesse O dom de Ser Livre

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Onde morar em Dublin? (Tipos de Acomodação)

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Hoje Edu e Mah respondem algumas questões sobre acomodação na Irlanda: Como procurar uma vaga? Por que anda tão difícil alugar? Qual o melhor bairro em Dublin? Quanto custa o aluguel na Irlanda?

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Qual a melhor época para visitar a Europa?

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A Europa é o destino de muitos brasileiros – seja para quem for fazer um intercâmbio ou um passeio turístico. Mas na hora se planejar a viagem, sempre bate aquela dúvida: Afinal, qual é a melhor época do ano para desembarcar na Europa?

Clima

Em primeiro lugar, devemos conhecer um pouco do clima do país.

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Foto: Ávany França

O clima da Irlanda, por exemplo, é estável e muito diferente do Brasil, pois venta e chove na maior parte do tempo. Por este motivo, é possível observar uma vegetação verdinha por todo o território durante o ano inteiro.

Nos primeiros meses do ano, a temperatura costuma atingir entre 3º C e 5º C. A incidência de chuvas também é bem maior. Quem se aventurar em países onde a neve é constante, deverá redobrar o cuidado com as calçadas para não levar na memória alguns escorregões.

A variação mais alta, que ocorre apenas no meio do ano, com a chegada do verão, costuma elevar as temperaturas a aproximadamente 15º C, entre os meses de maio e junho. Portanto, se você não gosta de frio, evite desembarcar na Ilha Esmeralda em janeiro!

Se o clima for seu fator determinante, as melhores épocas para desembarcar na Europa são durante a primavera e o verão, pois esses são os períodos em que os termômetros costumam se assemelhar ao que estamos mais acostumados no Brasil.

Dica: Abril, maio, junho e setembro são boas pedidas no quesito temperatura!

Passagens aéreas

Em relação aos custos de passagens aéreas, evite a alta temporada (o ápice do verão e a época das festas). Você pode economizar até R$ 1.000,00 se comprá-la em outubro, por exemplo. Os meses de dezembro, janeiro e julho são os mais caros, podendo ultrapassar R$ 3.200,00 nas opções mais econômicas. Vale sempre fazer uma pesquisa em diversas datas do ano para verificar as diferenças de preços!

Dica: os meses considerados como “Alta Temporada” vão junho a setembro, sendo agosto o mês mais movimentado!

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Verão pelo interior da Irlanda. Crédito: Shutterstock

Mas por que os preços sobem?

Em meados de junho, começam as férias escolares na Europa. Consequentemente, os europeus costumam cair na estrada para aproveitar as temperaturas mais amenas que se aproximam com a chegada do verão. Todo esse movimento, assim como no Brasil, significa que é hora da rede hoteleira, das companhias aéreas e todo o mercado de turismo ganharem mais dinheiro, logo, os valores sobem bastante. Se você tiver a possibilidade de viajar em outras épocas do ano, faça isso.

Os pontos positivos para cair na estrada nesse período não são mistério: o clima, como já comentamos, é o principal deles. Sem falar que nesse período acontecem muitos festivais. A programação em toda a Europa é intensa e os dias são mais longos, portanto, aproveita-se muito mais.

Como nem tudo são flores, devemos avisar que existem, também, aspectos negativos. Um deles é o fato de tudo ficar mais cheio e lotado. As melhores atrações estarão sempre repletas de filas e você precisará de um pouco mais de paciência para curtir as férias dos seus sonhos.

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Conhecer a Dinamarca em março, baixa temporada, é uma delícia, mas exige aquele casaco pesado bem quentinho e coragem para enfrentar a neve caindo no rosto! Foto: Ávany França

O maior desejo de quem se aventura a vir do Brasil para a Europa durante a baixa temporada, além de poder economizar, é curtir o lindo clima gelado, diferente do que estamos acostumados, aproveitando tudo o que se tem direito – incluindo a neve, dependendo do seu destino. Com exceção das datas próximas às festas, os preços são bem mais bacanas e você dificilmente encontrará locais cheios, afinal, com o friozinho chegando, o povo começa a hibernar.

Em suma, vale se programar, pontuando exatamente seus interesses, pois a programação será a garantia de que você estará indo na época certa e poderá aproveitar ao máximo o destino escolhido. A palavra-chave é sempre PESQUISAR!

Esta publicação é um oferecimento da CI – Intercâmbio e Viagem.

Criada em 1988, a CI já tem mais de 27 anos de história, com mais de 100 lojas no Brasil e também no exterior. Ao longo da sua história, a empresa foi responsável pelo embarque de mais de meio milhão de clientes para o exterior. A CI trabalha com experiências internacionais únicas, seja para estudo, trabalho ou lazer. Eleita cinco vezes, pela Revista Viagem e Turismo, como a melhor empresa de intercâmbio do Brasil, a CI acaba de inaugurar seu primeiro escritório em Dublin, para suporte local e um atendimento exclusivo na Irlanda.

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E-Dublincast #18 – Timing, quando ir para Dublin / Irlanda?

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[podcast]https://www.e-dublin.com.br/wp-content/uploads/E-dublincast_18_-_Timing_quando_ir_para_Dublin-Irlanda.mp3[/podcast]

Uma das grandes dúvidas é saber quando fazer seu intercâmbio, para Irlanda (Dublin, Galway, Cork etc), outros lugares da Europa ou Austrália. Mas muitas vezes é mais importante saber o “quando ir”, do que o “Pra Onde Ir“.

Depois de mais de dois meses fora, o E-Dublincast vem com tudo e mais uma vez, aproveitando o começo do ano para falar de planejamento, mas agora sob uma perspectiva diferente: saber qual o melhor momento para ir!

Falamos um monte de abobrinhas, discutimos posições, demos sugestões e no final concluimos que…. bom, acho melhor ouvirem para ver o que pensam! =o)

A única dica que já posso adiantar é: pegue seu banquinho e ouça, mas não fique esperando a banda passar que você corre o risco de perder o bonde!

Links citados no E-Dublincast

Espero que gostem!


Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte I

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Está chegando a hora: 2017 já está batendo na porta e é hora de começar o planejamento que pode mudar a sua vida para sempre. Que venha um novo ano e a realização do intercâmbio. Para ajudá-lo na missão de se preparar para a realização do seu sonho de modo a evitar surpresas desagradáveis, a série Planejando a sua viagem de intercâmbio chega para tirar todas as suas dúvidas e te deixar informado sobre tudo que envolve um intercâmbio na Irlanda.

Portanto, vamos começar com um checklist de tudo o que você precisa para transformar seu plano em realidade?

checklist

Foto: Pixabay

Documentação

1. Passaporte

Sem ele você não cruza qualquer fronteira, portanto, antes de mais nada é preciso providenciar o documento. Como? É simples! Basta agendar uma data na Polícia Federal, comparecer com todos os documentos exigidos e com o Guia de Recolhimento da União (GRU) pago. Depois de tudo feito, é só esperar o prazo dado e comparecer no dia marcado para buscar o passaporte. Para quem já tem o documento, é importante lembrar que é preciso renovar o passaporte 3 meses antes da data de validade dele. Então se você vem para a Irlanda em janeiro e o seu passaporte vence em abril, é preciso renovar ele ainda antes de sair do Brasil.

2. Procuração

Embora o passaporte seja o documento mais importante quando falamos em intercâmbio, há um outro passo fundamental no quesito documentação que contribui bastante para que a viagem seja tranquila. Este passo consiste em redigir uma procuração, cujo outorgado (pessoa que atuará em seu lugar) seja alguém de confiança. Afinal, ninguém quer ter que sair correndo no meio do intercâmbio para resolver alguma pendência no Brasil, não é mesmo?

reproducao.onsugar

3. Tradução e legalização de documentos

Esta não é uma medida obrigatória, mas é de grande valia para quem pretende ingressar em uma universidade ou mesmo buscar uma colocação profissional em sua área de formação no mercado irlandês. Você precisará localizar um tradutor juramentado, se ainda estiver no Brasil, para dar início ao processo ou então poderá optar por um profissional na Irlanda.

A partir de agora o trâmite internacional de documentos está menos burocrático para os brasileiros. Isso acontece porque o país aderiu à Convenção da Apostila, tratado que tem como objetivo simplificar e agilizar a legalização de documentos entre os 109 países signatários, permitindo o reconhecimento mútuo de documentos brasileiros no exterior e de estrangeiros no Brasil.

Resumidamente, com a entrada em vigor da Convenção da Apostila, documentos emitidos por países integrantes não precisam ser legalizados por repartições consulares ou diplomáticas para que tenham validade no Brasil.

4. CNH ou Permissão Internacional para Dirigir

Na Irlanda é possível dirigir utilizando a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou a Permissão Internacional para Dirigir. Entretanto, essa permissão só vale por apenas 12 meses (período máximo), ainda que a CNH tenha uma validade superior. Após os 12 meses, o direito à condução apenas será concedido se você passar pelo processo de obtenção da carteira irlandesa. Agora, se você não dirige e não terá tempo hábil para tirar sua habilitação antes do embarque, não se preocupe. Qualquer maior de 18 anos, após seis meses de residência na Irlanda poderá tirar a carteira de motorista local, cuja validade se estende a toda a União Europeia. Saiba como e por que é importante ter uma habilitação na Irlanda.

Dica!

Considerando que muitas pessoas precisam pedir demissão do emprego antes de se aventurarem num intercâmbio, a nossa sugestão é de que você faça um planejamento detalhado. Lembre-se que, ao pedir demissão, é preciso cumprir aviso prévio, homologar a rescisão, dar entrada no seguro desemprego e esperar, esperar e esperar! Portanto, é fundamental colocar todas essas datas na ponta do lápis ou pelo menos anotar estimativas para evitar ficar preso no Brasil por conta de alguma pendência burocrática. Não são poucos os casos de pessoas que pediram demissão e depois tiveram que ficar dois ou três meses esperando para acertar todos os detalhes.

Saúde

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Comece o check-up junto à preparação do seu intercâmbio. Ainda mais importante do que ter tudo organizado, é estar bem para essa grande aventura. Então, nossa recomendação enquanto veteranos é: check-up completo! Como já comentamos, o sistema de saúde europeu é muito diferente do nosso. O serviço “público” daqui não é exatamente como o do Brasil, e para utilizá-lo paga-se – e não é pouco.

Observação importante: 

O visto de estudante, para o qual aplica a maioria dos intercambistas, não garante acesso a nenhum serviço público e o seguro de saúde também faz parte dos pré-requisitos para o visto. Por essas razões, agende um check-up completo.

1. Dentista

Os serviços dentários na Irlanda costumam ser caros. Os próprios irlandeses, inclusive, embarcam em direção à Irlanda do Norte ou mesmo países do Leste Europeu para fugir dos preços exorbitantes cobrados pelas clínicas dentárias em procedimentos mais trabalhosos. Sendo assim, também faça um check-up dentário para se certificar de que você não precisará desembolsar uma boa grana por aqui com essa especialidade.

2. Medicamentos

Toma algum medicamento específico? Tem que fazer exames com frequência? Então venha prevenido. Se for necessário, traga medicamentos para o período total de estadia no país. Como citamos anteriormente, os serviços públicos são pagos, o que significa que ir ao médico só para solicitar uma prescrição médica não sai por menos de R$180 (valor convertido).

Estimativa de gastos da primeira etapa

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Passaporte brasileiro: R$ 257,25

Check-up completo: depende da cidade, do plano de saúde, etc.

Tradução juramentada (opcional): R$ 32,77 por lauda para textos comuns (passaportes, certidões de registros civis, cédula de identidade, habilitação profissional e documentos similares) e R$45,91 por lauda para textos especiais (jurídicos, técnicos e científicos, bancários e contábeis, certificados e diplomas escolares).*

Procuração de plenos poderes (opcional): R$ 95,00*

Legalização de documentos (opcional): R$ 35,00 por página

* Valores fornecidos com base na Junta Comercial do Estado de São Paulo.

Recomendamos que essa primeira parte do processo seja iniciada com pelo menos seis meses de antecedência em relação à data pretendida para realizar a viagem, pois em caso de contratempos você terá tempo suficiente para ajustar tudo o que for necessário. Os requisitos aqui apresentados não são todos obrigatórios, como já informamos. Na verdade, a questão da prevenção com relação a alguns itens da documentação e o cuidado com a saúde são sugeridos por nós para que você tenha mais segurança durante o seu período longe de casa. Caso você precise de documentos com certa urgência, por exemplo, precisará desembolsar muito mais grana, além de incomodar familiares ou amigos no Brasil.

Já ciente desses primeiros passos, vamos par a 2ª parte do planejamento:

O que você pretende fazer na Irlanda e como chegar lá? Fazer tudo de forma autônoma, contratar uma agência ou pedir ajuda ao amigo que já foi intercambista? Seja qual for a sua resposta, você precisará se organizar e definir mais alguns pontos. Fique ligado para tirar essas dúvidas também!

Revisado por Tarcisio Junior

Aproveite e peça agora um orçamento para nossos parceiros sobre os diversos destinos de interesse.

Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte II – Agência

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Se você já tomou aqueles cuidados básicos que comentamos no primeiro texto da série e também já começou a decidir o destino escolhido para o seu intercâmbio, agora é hora de pensar sobre qual agência contratar. Isso, claro, se você não decidiu fazer tudo por conta própria.

A contratação da agência é um dos passos mais importantes do planejamento, pois o que mais precisamos é segurança e informações de pessoas experientes no assunto. Para evitar meter os pés pelas mãos, lembramos vocês que essa etapa também exige alguns cuidados essenciais.

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Qual agência contratar?

Existe a melhor agência? Existe alguma que não tenha registro de reclamação de estudantes? Existe alguma que faça tudo como manda o figurino?

Todas essas perguntas têm uma única resposta: Não. Nada é perfeito nesse mundo, e por melhor que seja o serviço prestado, ninguém poderá garantir que durante o processo você não terá nenhuma insatisfação.

Diante disso, a nossa dica é: pesquise o máximo que puder antes de decidir. Tenha em mente que quanto mais informações sobre o assunto e mais interação com intercambistas que já passaram por essa fase você tiver, melhor! Dessa forma, você poderá conversar com o agente “de igual para igual” e evitará muitas surpresas que os intercambistas desavisados costumam enfrentar.

No entanto, além das informações obtidas através do “boca a boca”, das ideias trocadas nos inúmeros grupos de discussões e das notícias sobre agências de intercâmbios, vale ainda dar uma olhada na Brazilian Educational & Language Travel Association (BELTA).

Se você ainda não conhece a  BELTA, precisa acessar o site já. Não apenas por ser uma instituição brasileira reconhecida internacionalmente, mas também pelo fato dela ser responsável por uma das principais feiras anuais de intercâmbio brasileiras, a ExpoBelta.

Você pode estar se perguntando: então basta entrar no site da BELTA, acessar a lista de agências e escolher uma delas?

Não. Na verdade, ela é apenas mais um instrumento para ajudar na sua escolha, já que, para constar como associada, a agência precisa cumprir certas exigências, como caráter de excelência no fornecimento de seus serviços e atuar dentro dos padrões exigidos pela associação.

Outro cuidado importante que pode evitar muita dor de cabeça é a busca por reclamações sobre a agência que você tem em mente. E é bom lembrar que essa dica vale para qualquer tipo de serviço adquirido em nosso país. Não custa nada e evita prejuízo.

Como foi dito lá em cima, a agência perfeita ainda está para nascer, então ter ideia do tipo de serviço que ela tem prestado, assim como as reclamações mais comuns a respeito dela, já ajuda a evitar problemas futuros.

PROCON e Reclame Aqui também são buscas que devem ser consideradas, e não apenas para verificar casos envolvendo as agências, mas também para conhecer os principais erros cometidos pelas empresas que trabalham com intercâmbios, como esses problemas foram solucionados, além de tomar conhecimento de divergências comuns durante o período do contrato.

Além desses sites, recomenda-se, também, uma visita ao portal do Ministério do Turismo – Embratur, que sempre traz dados atualizados do setor de turismo dentro e fora do país.

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Pesquise, compare, especule…

Como o Brasil envia muitos estudantes ao exterior, não é de se admirar que o mercado de agências seja amplo. Por um lado isso é bom, mas, por outro pode gerar grande dúvida com relação a qual empresa contratar. Na dúvida sobre qual será a sua escolha, parta para a eliminação.

Se a agência com a qual você simpatizou aparece de forma negativa na voz de estudantes que já contrataram o serviço, evite-a. Onde há fumaça, há fogo.

Preços! É claro que uma viagem desse porte custa caro, mas devemos sempre lembrar que se tratando de educação, vale mais a pena juntar mais grana ao invés de investir em uma agência que ofereça ofertas irrecusáveis. Não existem milagres, e tenha certeza: o barato pode sair muito caro.

E fique atento, pois se a agência não consegue responder às suas perguntas, isso é um péssimo começo. Se o que buscamos numa agência é justamente a garantia de que estamos tomando as decisões mais acertadas, ela deve, por obrigação, deixá-lo o mais seguro possível sobre as suas escolhas.

Compare! Quem disse que você não pode negociar com várias agências ao mesmo tempo? Escolha duas ou três, exponha suas necessidades, deixe claro que está em contato com outras opções e compare o que as agências têm a oferecer. Se no meio do caminho a agência A ou B te apresentar informações desencontradas ou te deixar inseguro com relação ao serviço ofertado, elimine-a. Assim, no final ficará aquela que te transmitiu segurança e que melhor atendeu suas expectativas.

Vantagens em contratar uma agência

Como já citamos no artigo anterior, contratar uma agência passa uma segurança a mais ao intercambista, isso porque, além da experiência dos empregados, as agências podem garantir também um maior conforto durante o intercâmbio.

Para onde ligar se o transfer não aparecer no aeroporto na sua chegada? Quem procurar em situações de imprevisto? E se no meio do caminho a escola contratada não passar na inspeção do governo?

Todas essas questões podem ser resolvidas de forma simples se você estiver assegurado por uma empresa e por um contrato no qual ela se responsabilize pelos serviços prestados. É importante pontuar que isso não significa que ao contratar uma agência você estará imune a qualquer problema, mas sim que você poderá driblar os empecilhos sem muitas dores de cabeça.

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Por conta própria

Isso é possível e pode ser muito vantajoso, já que sai mais barato – principalmente se você já tiver um nível intermediário de inglês. Assim como as agências, as escolas também querem tê-lo como aluno e são bem pacientes com os futuros estudantes. Nos sites das instituições é possível encontrar praticamente todas as informações, como tipos de cursos disponíveis, valores, duração, etc.

Mas será que a escola é realmente tudo isso que o site mostra?

Desde que o governo irlandês anunciou a regulamentação do setor no país, somente poderão emitir visto de estudo e trabalho as escolas que tenham passado pela criteriosa avaliação do governo e que se encontrem na lista oficial do governo. Portanto, antes de tomar qualquer decisão confira se a escola pesquisada consta nesta lista, que pode ser consultada aqui.

Ouro fator bem comum na Irlanda são as equipes brasileiras (Brazilian Team) contratadas pelas escolas para melhorar ainda mais o contato com o estudante brasileiro. Ou seja: a negociação poderá ser toda feita em português. Assim você terá contato com diferentes escolas e poderá decidir qual delas se enquadra melhor nas suas necessidades.

Revisado por Tarcisio Junior
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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte III – A Escolha da Escola

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Desde janeiro de 2016 estão em vigor as novas regras de intercâmbio na Irlanda. Entre as principais mudanças, essa reforma reduziu o tempo de visto de 1 ano para 8 meses, além de prever uma maior fiscalização em relação à frequência das aulas. Outra mudança que não agradou nem um pouco foi a limitação do período em que os estudantes podem trabalhar período integral, válida de julho a setembro e de 15 de dezembro a 15 de janeiro.

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Mesmo assim, a Irlanda continua sendo destaque entre as opções de destino para intercâmbio e, desde que se tornou popular, muitas escolas de idiomas estão presentes nas principais cidades da Ilha Esmeralda.

Como escolher a escola?

Para quem está comprando o curso agora ou renovando o visto, é essencial consultar a ILEP, lista oficial do governo na qual estão presentes todas as instituições de ensino regulamentadas e autorizadas a captarem estudantes não europeus.

Outro importante requisito é o seguro Learning Protection, que deve constar em contrato. Este termo é uma proteção para assegurar o aluno que caso a escola venha a fechar ele terá seu dinheiro de volta ou até mesmos será realocado para uma nova escola. Atualmente, praticamente todas as instituições oferecem isso em seus contratos apresentados.

Como já mencionamos anteriormente, muitas escolas da Irlanda possuem um departamento de marketing brasileiro, com profissionais aptos a atender a demanda dos brazucas. Para quem ainda não fala inglês isso é um ponto positivo na hora de fazer a grande busca.

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O fórum de discussão do E-Dublin é um bom ponto para quem não sabe por onde começar. Lá é possível encontrar muitas perguntas e respostas para esses questionamentos de pessoas que já passaram por todo o processo.

Os grupos no Facebook voltados para os brasileiros na Irlanda também podem conter informações valiosas sobre cursos e escolas. Mas lembre-se: é preciso tomar cuidado com a credibilidade da fonte que passa as informações. Contatar brasileiros ou alunos de outras nacionalidades que estejam estudando na escola é uma das melhores formas de ter uma avaliação mais detalhada sobre o que você está procurando.

Outra fonte que sempre deve ser consultada é o Serviço de Naturalização e Imigração Irlandês (INIS). No site é possível ler as últimas notícias relacionadas ao visto de estudante e também é lá que o governo informa qualquer novidade sobre escolas que não estão regularizadas.

Além de todas essas opções, outra alternativa é buscar na lista da Marketing English Ireland (MEI), que é uma associação composta por 54 escolas de inglês reconhecidas pelo Departamento de Educação da Irlanda, através do ACELS.

Todas as escolas credenciadas garantem que se algo de errado acontecer, os alunos serão transferidos para alguma outra escola que também esteja na lista. Esta é uma forma de proteger os estudantes de futuros imprevistos.

Qual é a melhor escola?

Outro assunto muito comentado aqui no E-Dublin é a qualidade das escolas. Existe a melhor ou a pior?

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Esta é uma pergunta muito difícil de responder, afinal, cada um tem uma opinião sobre qualidade. É fato que escolas mais caras nem sempre serão as melhores, mas poderão oferecer mais vantagens do que as que têm preços mais baixos.

Sabemos que existem diversos fatores que podem influenciar, como estrutura, metodologia, professores e a vontade de cada um em atingir os objetivos no curso. Por isso, o melhor é que, antes de mais nada, você coloque no papel o que é mais relevante para você!

O que vem em primeiro lugar no seu investimento em uma nova língua? A metodologia? O pouco contato com brasileiros? Uma escola que aplique um exame de proficiência ao final do curso? Uma instituição que além do inglês ofereça outros cursos mais avançados para o futuro?

Tente listar por ordem de prioridade e depois faça um quadro comparativo do que é primordial para você e o que as escolas tem a oferecer. É neste momento que você vai perceber qual é a escola que melhor se encaixa nos seus objetivos.

Agora que você já sabe os cuidados básicos necessários para encontrar a escola dos seus sonhos é hora de decidir o curso! Afinal, que tipo de cursos estão disponíveis na Irlanda? Acompanhe no próximo texto da série Planejando o seu intercâmbio 2017.

Revisado por Tarcisio Junior
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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte IV – A Escolha do Curso

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Antigamente, falar em estudar no exterior significava cursar o Ensino Médio nos Estados Unidos ou fazer um curso de inglês. Com o passar dos anos, o mercado de intercâmbio cresceu e assim foram surgindo novas possibilidades, como destinos diferentes e também outros cursos que ultrapassaram os limites do High School e foram além do território Norte Americano.

Para quem tem o inglês básico – ou não sente segurança com o nível avançado – o curso General English nunca sairá do mercado. Seja na Irlanda, Austrália, Inglaterra ou em tantos outros destinos que podem ser escolhidos. E aboa notícia é que de alguns anos para cá, o cenário do intercâmbio deixou de ser limitado. É possível encontrar cursos de idioma voltados para áreas específicas, como design, moda, negócios, etc.

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Na Irlanda, os mais comuns são os de Inglês Geral, Inglês Intensivo e Preparatórios para Exames. Há ainda escolas que ministram aulas particulares, o que significa dizer que o foco é nas necessidades específicas de cada um. É bem verdade que antes das mudanças na lei de imigração, os brasileiros que queriam ir além do curso de língua, também podiam optar por um curso técnico (FETAC) e conseguir o visto de estudante, o que infelizmente não é mais possível.

Proficiência no idioma (IELTS/TOEFL/CAMBRIDGE)

Com o mundo globalizado, muitas empresas não veem limites quando o assunto é a contratação de um profissional de excelência. Todavia, há a exigência da proficiência no idioma da empresa e, quando este não é o inglês, costuma-se exigir o inglês + o idioma utilizado no ambiente de trabalho. Ou seja, é preciso dominar o speaking, o listening e o writing como um nativo da língua ou o mais próximo possível disso. É aí que entram os programas preparatórios para os exames de proficiência. A duração de um curso desse tipo pode variar de um a seis meses.

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Para quem pensa em investir num curso universitário no exterior, as universidades também exigem certificado de proficiência, afinal, precisam da garantia de que o aluno será capaz de acompanhar as aulas que, nos casos de países de língua inglesa, são todas ministradas em inglês. Então, se você quer se preparar para uma graduação, pós ou mestrado, precisará primeiro se submeter a um exame.

Quer saber quais são os testes de proficiência?

TOEFL – Test of English as a Foreign Language;

IELTS – International English Language Testing System;

TOEIC – Test of English for International Communication (Geralmente exigido pelas universidades australianas);

Cambridge ESOL – Certificados de inglês concedidos pela Universidade de Cambridge:

FCE – First Certificate in English;

CAE – Certificate in Advanced English;

CPE – Certificate of Proficiency in English.

Tenho passaporte europeu. O que muda?

Entre os brasileiros que procuram sair do país para trabalhar ou estudar, uma das opções mais cotadas é buscar na árvore genealógica alguma ligação de familiares com a Europa para a obtenção do passaporte vermelho.

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Sim, com este documento muitas coisas podem mudar para quem procura estudar no exterior. Aos interessados em um curso de inglês, os europeus não têm a obrigatoriedade em comprar o curso de 6 meses para permanência mais longa na Irlanda, por exemplo. É possível pagar para estudar semanalmente e renovar caso tenha interesse.

Para quem procura por cursos no Ensino Superior, a notícia é ainda melhor: os valores para cidadãos da União Europeia caem, na maioria das vezes, para a metade do valor cobrado para os não-europeus.

Aos que não possuem ligação familiar e não podem contar com esta facilidade, é importante lembrar que com as mudanças das regras na Irlanda, os cursos superiores estão em constante avaliação pelo governo irlandês e devem ser validados pelo QQI, além de estarem presentes na lista de cursos elegíveis a estudantes estrangeiros.

Duração do intercâmbio

Só pode fazer intercâmbio quem tem disponibilidade para ficar um ano?

Claro que não. Um ano é um período relativamente bom para se atingir um nível avançado do idioma, porém, para aqueles que não possuem esse tempo, existem cursos com duração menor. Alguns só para períodos de férias, outros de uma ou duas semanas, e ainda aqueles de três, quatro ou seis meses, etc.

Resolvido este ponto e tendo visualizado o que você quer na sua temporada longe de casa, é hora de descobrir como chegar lá. Há algumas opções. A mais comum é fazer uso das agências especializadas no assunto. Porém, com a Internet, você consegue fazer muita coisa sozinho se quiser e tiver disposição.

Tenha em mente que qualquer opção implica em prós e contras e comece a pesquisar o máximo que puder para chegar ao objetivo final!

Fique ligado, pois no próximo artigo, pois falaremos sobre o seguro saúde. Adquirir apenas o governamental ou pagar por um seguro de viagens extra? E os planos de saúde irlandês? São uma boa escolha?

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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte V – Seguro saúde

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Quando começamos a falar sobre intercâmbio e viajar para fora do país, uma das primeiras preocupações dos familiares, e muitas vezes nossa também, é a saúde. Por estarmos fora da nossa zona de conforto, onde conhecemos todos os hospitais, médicos e como o sistema funciona é preciso se preparar para qualquer imprevisto que possa acontecer no exterior, incluindo ter um cuidado especial com a saúde.

Como a mudança é muito grande, começando pelo clima (enquanto no Brasil é verão, na Irlanda é inverno e vice-versa), passando pelas novidades de rotina, o corpo pode reagir de formas inesperadas. Nas primeiras semanas, com tantas preocupações em ajeitar tudo, acabamos não comendo muito bem, o que pode baixar a imunidade de alguns e trazer gripes ou outros tipos de “reclamações” do nosso corpo, que se sente mais fraco.

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É preciso estar informado sobre remédios e, principalmente, sobre o funcionamento do sistema de saúde e como ocorre o atendimento médico no país de destino. Por isso, o 5º item da nossa checklist é o seguro de saúde, requisito obrigatório para intercambistas a caminho da Irlanda.

Antes de mais nada, recomendamos que todo viajante, seja intercambista ou não, realize um check-up antes de partir para sua aventura, pois saber como está a saúde é sempre importante, ainda mais quando se está prestes a embarcar para fora do país por tempo indeterminado.

Realizar todos os exames com os médicos que você já conhece e que já possuem o seu histórico será bem melhor do que ter que lidar com questões de saúde estando em outro país, com outra língua e com um sistema de saúde desconhecido. Afinal, quando se trata de saúde, melhor prevenir do que remediar.

Com o check-up em ordem e saúde em dia, é hora de seguir com o planejamento da viagem. Na Irlanda, o seguro saúde é um dos requisitos para o visto de estudante.

Portanto, para descomplicar algumas questões que surgem quando o assunto é seguro saúde, falaremos sobre as opções a seguir.

Seguro Governamental

O intercâmbio para a Irlanda possui alguns itens primordiais para a obtenção do visto de estudo, que até segunda ordem do governo se mantém em seis meses de aula e dois meses de férias para estudantes de inglês. Possuir o curso pago, passagem de ida e volta, comprovação dos 3 mil euros e o seguro de saúde governamental são itens obrigatórios na hora de aplicar para o visto.

A regra passou a fazer parte da lista principal do governo após 2011, com uma série de mudanças estabelecidas. Antes disso o seguro governamental não era obrigatório e os estudantes podiam obter o visto apenas com a assistência ou o seguro viagem, que falaremos daqui a pouco, mas as coisas mudaram.

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O seguro governamental, que custa entre 120 e 150 euros, pode ser adquirido com as agências de intercâmbio ou, no caso da compra sem agência, diretamente na escola que oferece o curso. Ele só é válido em território irlandês e serve apenas para cobrir emergências.

Mas afinal, o seguro governamental dá direito a quê?

Com ele, é possível ter acesso ao atendimento público de saúde – que na verdade não é tão público assim. No caso de consultas médicas é preciso pagar pelo serviço para ser atendido por um clínico geral, que depois te encaminhará para algum especialista. Cada uma dessas consultas custa mais de 50 euros.

Apesar de ser obrigatório, o seguro governamental é limitado, pois cobre apenas casos mais graves, como morte ou perda de algum membro. O que ele faz é encaminhar o paciente ao atendimento e só, o que pode resultar em uma conta maior do que você imagina.

Ou seja, pagamos para ter acesso, mas isso não garante gratuidade. Por isso, falaremos também de duas opções extras que podem ajudar muito no caso de algum problema de saúde, seja ele pequeno ou não: o Seguro ou Assistência Viagem e o plano de saúde na Irlanda.

Em 2011, no caso de visto de estudante, o governo passou a aceitar também qualquer plano de saúde privado, desde que a sede da empresa que oferece o serviço esteja situada na Irlanda. Este plano precisa possuir cobertura de 25 mil euros em casos de acidentes e doenças durante o período de validade do visto e dar cobertura ilimitada em caso de internação hospitalar. Para quem possui uma doença preexistente ou precisa de atendimento médico com uma certa frequência, o ideal é adquirir uma das opções abaixo:

Seguro ou Assistência Viagem

Esta modalidade de seguro normalmente é oferecida pelas agências para quem está viajando para fora do Brasil, mas o seguro também pode ser adquirido diretamente com as empresas fornecedoras do serviço.

Viajando à turismo? Vale lembrar que os cidadãos brasileiros não precisam de visto prévio para entrar nos países do bloco europeu e que fazem parte do Espaço Schengen, mas que essa permissão é para estadias curtas, de no máximo 90 dias (visto de turismo). Todavia, os cidadãos que entrarem nessas condições também deverão ter contratado um seguro viagem que tenha cobertura de, no mínimo, 30 mil euros, assim como deverão cumprir com outros requisitos, como ter passaporte válido por pelo menos três meses após o término da viagem. A Irlanda não faz parte do tratado, mas mesmo assim é preciso ter o seguro privado.

Foto: Shutterstock

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Portanto, se você está indo para a Irlanda e pensa em conhecer outros países, é importante ponderar isso na hora de fechar o seu pacote. A partir do momento que você possui o visto irlandês, essa exigência não será mais cobrada. Mas antes disso, se você pretende viajar, é preciso ficar de olho.

O pacote pode ser fechado ainda no Brasil e é possível escolher o tipo de cobertura. Quanto mais abrangente, mais caro. É importante observar que esses tipos de seguros cobrem desde problemas com saúde, emergência até extravio de bagagem.

Os preços de cada seguro podem variar, mas os mais baratos estão custando cerca de R$2000,00 para o período completo do intercâmbio (8 meses). Entre as empresas que oferecem o serviço estão Assist-Card, GTA, Cori, Intermac Assistance, entre outras. O melhor é fazer um levantamento de todas e avaliar qual possui o melhor “custo X benefício” para você.

Ninguém gosta de pensar que vai ficar doente ou que vai ter algum problema de saúde, mas é sempre melhor prevenir do que ter que acabar pagando muito mais caro por isso ou se prejudicando. Conversamos com alguns E-Dubliners que adquiriram a assistência e fizeram uso dela. Confira abaixo os depoimentos:

Milena Rodrigues – Seguro: Intermac Assistance

“No meu primeiro ano de Irlanda eu vim com seguro particular. Só utilizei quando estava próximo de completar um ano, pois tive um torcicolo e precisei ir a um especialista. O atendimento do seguro foi um pouco complicado, mas deu tudo certo. Liguei para a central no Brasil, eles me retornaram e me encaminharam para a clínica mais próxima, que no meu caso ficava perto do Dundrum. Mesmo assim não paguei nada pela consulta, apenas precisei comprar alguns remédios.

Após o atendimento eles me ligaram para saber como foi, perguntaram se eu precisei fazer algum tratamento e se eu estava me sentindo melhor. Para pedir o reembolso eu tinha que juntar o comprovante do médico, a nota fiscal do remédio e enviar para o Brasil junto com uma carta detalhando o que tinha acontecido comigo. Como o valor não era muito alto, optei por não ir atrás, mas o serviço foi oferecido.”

Gyorgia Lima – Seguro: Assist-Card

“Quando cheguei, minha garganta já inflamou. Tenho faringite, então fiquei mal. Fui à farmácia, me deram um spray, mas após 3 dias não passou. Quando o nariz e a garganta começaram a sangrar, liguei para o Assist-Card. No outro dia de manhã já marcaram um médico numa clínica perto de onde estou. Precisei assinar um encaminhando da seguradora e fui atendida. Não cobraram nada e o médico me atendeu muito bem.”

Vinicius Teixeira – Seguro: Cori

“Meu siso inflamou e eu liguei para a central da seguradora no Brasil. Logo eles marcaram a consulta e me ligaram de Londres para avisar o lugar e outros detalhes. Não fui cobrado por nada e recebi uma receita de remédios para tomar.”

Seguro privado

Este seguro funciona de forma similar aos convênios de saúde que temos no Brasil. Aqui na Irlanda é possível adquirir um desses seguros, que pode valer para o visto de estudante, desde que a empresa esteja estabelecida em território irlandês.

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Ou então, quem não está certo de adquirir o seguro antes de chegar aqui, também pode comprar o governamental e avaliar depois se é vantajoso ou não adquirir o privado na Irlanda.

Alguns exemplos são VhiLaya HealthcareHibernian Aviva , GloHealth e Plano de Saúde HSF. Nesses casos, o convênio médico oferece consultas em casa, exames, internação, etc. Tudo vai depender da cobertura e do valor pago pelo seguro. Existem planos apenas para uma pessoa, casais ou família. Os mais básicos (para apenas uma pessoa) iniciam a partir de 40 euros por mês, com a possibilidade de plano anual, mas podem chegar a mais de 100 euros por mês. Assim como o seguro viagem, é preciso pesquisar e avaliar qual será o melhor para você.

Cada plano tem uma cobertura diferente, exatamente como no Brasil. Então o ideal é entrar em contato com as empresas para ter certeza antes de contratar o seguro.

Vantagens

Já sabemos que viajar apenas com o seguro governamental não é problema algum, mas para quem prefere prevenir ou mesmo aqueles que possuem problemas de saúde que exijam acompanhamento médico, o melhor é adquirir um seguro saúde extra. Para pessoas que já tenham algum quadro preexistente ou doença crônica, o melhor é avaliar qual seguro privado se encaixa dentro das suas necessidades. Em caso de acompanhamento médico, o seguro extra pode ser um grande aliado no exterior, até por que os médicos podem receitar remédios que não são autorizados para venda sem prescrição.

Agora que já cuidamos dessa etapa tão importante do intercâmbio, na próxima semana vamos para mais um item crucial do checklist: a passagem aérea. Até lá!

Revisado por Tarcisio Junior
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