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Planejando sua viagem de intercâmbio para Europa (Irlanda) – Parte 1

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Falamos sempre disso, mas como é sempre bom se atualizar, confira mais algumas informações sobre o planejamento!.

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1 – Documentação pessoal:

Passaporte: Pra qualquer viagem para o exterior você precisa de um passaporte. Para saber como tirar o passaporte, veja aqui.

Carteira de Habilitação: Além do passaporte, você pode levar a Carteira de Habilitação (mesmo que seja a nacional, sem tradução, serve durante 1 ano aqui, período que geralmente as pessoas ficam na Irlanda).

Ainda sobre a documentação, tem coisas que você não leva, mas precisa deixar pronto no Brasil. É o caso da Procuração.

Procuração pra quem não sabe, é o documento que dá direito a algum familiar seu atuar em seu lugar juridicamente falando. Seja para fechar, abrir, pagar uma conta, seja para resolver problemas com a justiça, ou até mesmo para se divorciar por você.

Sim, esse documento dá plenos poderes jurídicos para quem você escolheu. Portanto escolha bem. No meu caso, minha procuradora é minha mãe. É extremamente recomendável você fazer isso, pois caso aconteça qualquer pepino, que seja um cheque que voltou em seu nome, você não precisa se preocupar em ter o nome sujo, pois sua mãe (ou parente designado) poderá faze-lo por você.

2 – Defina um curso/escola

Bom, antes de mais nada vale dizer que isso se aplica a Brasileiros que vão estudar na Irlanda e não tem cidadania européia e nem uma oferta de trabalho para se aplicarem ao Work Permit/Green Card. Ou seja, 98% dos casos. (O que é Work Permit, Green Card? Veja aqui)

O curso escolhido geralmente é o de Inglês. Primeiro porque é o que você precisa, pois está aprendendo o idioma (ou aperfeiçoando). Segundo porque é o mais barato.

Curso escolhido, mas onde fazer? Existem várias escolas reconhecidas pela ACELS (orgão regulamentador da Irlanda). Você pode conferir a lista aqui.

Claro que isso não é suficiente. Geralmente dá muito trabalho ligar para escola, checar disponibilidade, custos, fazer transferência internacional, etc etc. Além disso, a escola tem “parcerias” com familias que alugam quartos para estudantes, conhecidas também como Host Family. O aluguel de um quarto em Host Family custa caro e por isso geralmente alugamos por 1 ou 2 semanas (nós ficamos 2 semanas, foi suficiente) ou no máximo 1 mes. Pode ter certeza que mais que isso é desnecessário, e você não vai aguentar ficar lá por mais tempo. Algumas pessoas optam por ficar em albergues nas primeiras semanas, opcao mais barata e mais confiavel controlável na questao localizacao. Porém, mais perigosa na questao limpeza, tranquilidade.

Bom, pra facilitar a nossa vida, inventaram as agências de intercâmbio. A função da agência é te dar assistência na definição de uma escola, fazer todo trâmite burocrático para matriculá-lo e te repassar os documentos da escola já em ordem.

Além disso, a agência irá receber um documento com a Host Family designada a você. Essa é uma definição da escola, e apenas repassada para a agência, que consequentemente repassa para você. O mesmo acontece com a escola, que fornecerá uma carta para você comprovar para a imigração que você comprou um curso na Irlanda. Esta carta também será enviada a agencia e encaminhada a você.

Isso nos leva ao próximo passo:

3 – Definindo uma Agência

Agências teoricamente oferecem as mesmas coisas, já citadas acima. Porém, algumas delas conseguem oferecer melhores custos, formas de pagamento, ou até mesmo serem simpáticos o suficiente para te convencer a fechar com eles.

Tomem cuidado com papos de agência. Nem sempre ser legal e um escritório bem localizado significa que sejam os melhores ou confiáveis. Ao mesmo tempo, custos muito baixos são de se desconfiar. Criamos uma lista de agências que você pode conferir clicando aqui.

Existem várias pessoas que falam conosco com a idéia não ultilizar uma agência para conseguir preços mais acessiveis, porém isto não necessáriamente acontece. As agências tem acordos com as escolas e normalmente conseguem vender com preços iguais ou melhores que o da escola, e você ainda tem as vantagens de ter alguém (agência) se preocupando com transações e ligações internacionais. (Leia mais aqui!)

Esses são os primeiros passos. Na semana que vem levantaremos os custos para a parte 2, utilizando a Gotolondon como exemplo, a escolhida por nós! Será possível você colocar todos os custos no papel e ver quanto vocês precisarão para embarcar para Irlanda.

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Planejando sua viagem de intercâmbio para Europa (Irlanda) – Parte 2

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O que você deve considerar para planejar sua viagem de intercâmbio para Irlanda / Europa? Pacotes, custos, documentação e outras dicas para não cair em furadas. Até a parte 1 tudo parecem flores, muita teoria e pouca prática. Mas chegou a hora de realmente colocarmos a mão na massa, o dedo na calculadora e as contas na ponta do lápis.

Como o intuito deste artigo é mostrar o valor mínimo necessário para você realizar o seu projeto de intercâmbio, escolhemos a Gotolondon como exemplo, empresa reconhecida pelos seus excelentes preços e também empresa nós escolhemos para agenciar nosso intercâmbio.

Cursos

Resolvemos fazer a cotação das escolas observando 4 possibilidades: a escola mais barata, escola mais barata no centro de Dublin, em Galway e uma escola que focasse qualidade. Sendo assim temos:

  1. A mais barata: MEC – Modern Educational Center
  2. Centro: Eden College
  3. Em Subdistrito: Atlantic Language Galway
  4. Focando em qualidade: ISI Ireland

Cada uma delas tem um preços diferentes para cursos e host family, residência estudantil ou albergue. Quando viemos, ficamos duas semanas na Host Family e achamos adequado, mas cabe cada um escolher o tempo de permanência.

A Mais barata! MEC

A escola está convenientemente localizada perto do centro de Dublin na 11 Harcourt Street, Dublin 2.

  • Curso de 1 ano (6 meses curso + 6 meses férias)
  • 1 semana em residência estudantil, sem refeições
  • Seguro Governamental.

Total: R$2995,00

No Centro! Eden College

Localizada próximo a Parnell Square, há 50 metros da O’Connell, e 150 do Spire. (20 Eden Quay, Dublin 1)

  • Curso de 1 ano (6 meses curso + 6 meses férias)
  • 1 semana em residência estudantil, sem refeições
  • Seguro Governamental

Total: R$3660,00

Em Galway! Atlantic Language Galway

Fairgreen House – Fairgreen Road –  Galway.
  • Curso de 1 ano (6 meses curso + 6 meses férias)
  • 2 semana em residência estudantil, sem refeições
  • Seguro Governamental.

Total: R$6490,00

Focando em qualidade: ISI Ireland

Uma das escolas mais conceituadas de Dublin fica 4 Meeting House Lane, em Dublin 7, na Mary’sAbbey.

  • Curso de 1 ano (6 meses curso + 6 meses férias)
  • 1 semana em casa de família, duas refeições diárias
  • Seguro Governamental.

Total: R$6519,00

Obs: Para aqueles que pretendem ficar em hostel, ou já tem uma casa para morar, não há a necessidade de comprar a estadia na host family, porém, assegure-se que você tenha em mãos documentos comprovando que você tem aonde passar seus primeiros dias.


Seguro Viagem

Este é um dilema de muitas e muitas pessoas. Confesso que para nós não foi, pois acreditamos que quando pensamos em saúde vale um investimento um pouco maior, por isso optamos por um seguro internacional. Além disso, tínhamos a certeza de que viajaríamos, portanto não faria sentido comprar um seguro que cobrisse somente a Irlanda.

Seguro Governamental

Nos pacotes apresentados, o seguro governamental está incluído no preço da escola.

Seguro InternacionalExistem alguns tipos de seguro oferecidos pela GTA. Para o seu acesso a Irlanda o plano Bronze é suficiente, e presta cobertura internacional para acidentes graves, ambulatorial e até mesmo para consultas como vocês já viram aqui.

Nós contratamos o seguro GTA Bronze, e não tivemos problema. Nenhuma imigração solicitou a comprovação de nenhum seguro.

Entretanto, o Tratado de Schengen (que inclui França, Alemanha, Grécia, Espanha, Itália, Portugal, Finlândia, Suécia, Noruega, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Islândia e Luxemburgo) exige um seguro saúde e de repatriação sanitária sejam de €30 mil. Neste caso, para aqueles que querem viajar com segurança e sem problemas com a imigração, da lista abaixo apenas o Euro Assist seria suficiente (clique nos nomes para ver a cobertura).

De 1 ano:

Os planos podem ser de 6 meses:

  • Seguro Bronze GTA: R$426,00
  • Seguro Prata GTA: R$731,00
  • Seguro Euro Assist GTA: R$907,00

Ou sob demanda (por dia ou por semana, caso você deseje adquirir o seguro somente quando for viajar para algum dos países do Tratado de Schengen):

  • Seguro Euro Assist GTA 8 dias: R$84,00
  • Seguro Euro Assist GTA 16 dias: R$139,00
  • Seguro Euro Assist GTA 30 dias: R$213,00
Passagem Aérea
Para finalizar, é necessário comprar a passagem aérea. Nós fechamos o pacote no início da fevereiro para irmos em abril, pois sabíamos que os meses de março e abril eram de baixa temporada (assim como setembro, outubro e novembro). Sendo assim, é possível encontrar passagens mais baratas.

Uma passagem para um dia de semana em mês de baixa temporada, fazendo trajeto São Paulo (GRU) – Dublin está aproximadamente R$1950,00. A passagem tem duração de um ano.

Para evitar transtornos com passagens eu aconselharia comprar as passagens com 45 a 60 dias de antecedência.

A Chegada

Para garantir sua entrada em Dublin você precisa de €3000, que podem ser solicitados na imigração para averiguação. Entretanto, estes €3000 serão depositados em conta bancária, e poderão ficar “presos” no banco por até 10 dias. Por isso é necessário que você tenha ao menos mais €500 euros para pagar os €150 da retirada do visto e suas despesas enquanto os €3000 ainda não estão disponíveis.

Caso você vá levar mais do que isso, aconselhamos fortemente fazer um VTM.

€3500 = R$8400,00 (cotação de 2,40 em 22/4/11)

Fechando a Conta e Passando a Régua!


Da parte 1, apenas o Passaporte e a Procuração tem custo definido.

  • Passaporte: R$156,07
  • Procuração Pública: R$16,00 (ou com permissão a movimentação bancária R$120,00)

Preparamos uma tabela com o resumo dos pacotes mais baratos.

Tabela Resumo

Comparativo de Preços de Intercâmbio para Dublin - Irlanda

Comparativo de Preços de Intercâmbio para Dublin – Irlanda

Se você tem R$14  mil reais, já pode começar a fazer as malas. Se puder reserve pelo menos mais R$500,00 para compras pré-viagem. Com as recentes mudanças na imigração, ficou um pouco mais caro vir, mas nada que nos impeça de realizar nosso sonho =o).

Este artigo tem valores cotados no dia 18 de abril de 2011, e devem ser considerados como valores a vista.

Clique aqui e peça seus orçamentos agora para os parceiros do E-Dublin e comece a comparar as opções!

Este artigo foi publicado pela primeira vez em 26/01/09 e tinha informações de 23/01, mas como sabemos que estas são informações básicas pra quem está querendo se tornar um cidadão do mundo, estamos autalizando periodicamente.

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Solicite seu orçamento de Intercâmbio com os parceiros E-Dublin!

Quando ir para a Europa? E por quê?

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Clima, custos… são tantos detalhes!

Afinal, qual é a melhor época do ano para desembarcar na Irlanda ou em qualquer outro lugar da Europa?

Em primeiro lugar, devemos conhecer um pouco do clima do país.

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O clima da Irlanda, por exemplo, é estável e muito diferente do Brasil, pois venta e chove na maior parte do tempo.

Devido à grande quantidade de chuvas durante o ano, é possível observar vegetação verdinha por todo o território.

Nos primeiros meses do ano, a temperatura costuma atingir entre 3º C e 5º C.

A variação de aproximadamente 15º C ocorre apenas no meio do ano, entre os meses de maio e junho. Portanto, se não gosta de frio, evite desembarcar na Ilha Esmeralda em janeiro!

As melhores épocas para desembarcar na Europa são durante a primavera e o verão, pois esses são os períodos em que os termômetros costumam se assemelhar ao que estamos acostumados. Abril, maio, junho e setembro são boas pedidas.

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Já em relação aos custos de passagem, evite a alta temporada. Você pode economizar até R$ 1000 se comprá-la em meses como setembro ou outubro. Os meses de dezembro, janeiro e julho são os que mais caros, podendo ultrapassar R$ 3200 nas mais econômicas.

Quando é a alta temporada europeia?

Junho a Agosto

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Em meados de junho começam as férias escolares na Europa e, consequentemente, os europeus costumam cair na estrada para aproveitar as temperaturas mais amenas que se aproximam juntamente com o verão. Todo esse movimento, assim como no Brasil, significa que é hora de a rede hoteleira, as companhias aéreas e todo o mercado de turismo ganhar dinheiro, logo, os valores sobem bastante. Se tem a possibilidade de viajar em outras épocas do ano, faça isso.

Os pontos positivos para cair na estrada nesse período não são mistério. O clima é o principal deles. Sem falar que nesse período acontecem muitos festivais. A programação em toda a Europa é intensa e os dias são mais longos, portanto, aproveita-se muito mais.

Como nem tudo são flores, devemos avisar que existem também aspectos negativos. Um deles é o fato de tudo ficar lotado. As melhores atrações serão sempre repletas de filas e você precisará de um pouco mais de paciência para curtir as férias dos seus sonhos. Além de muita gente, tem ainda os altos custos. Sim, porque nessa época do ano tudo custa mais caro que o normal.

Quando começa a baixa temporada?

Começa em novembro e dura até abril.

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Conhecer a Dinamarca em março, baixa temporada, é uma delícia, mas exige aquele casaco pesado bem quentinho e coragem para enfrentar a neve caindo no rosto! Foto: Ávany França

O maior desejo de quem se aventura a vir do Brasil para a Europa em baixa temporada, além de economizar, é curtir o lindo período natalino, aproveitando tudo o que se tem direito, incluindo neve em alguns países. Os preços são bem mais bacanas e você dificilmente encontrará locais cheios, afinal, com o friozinho chegando o povo começa a hibernar.

Lado positivo:

  • Preços baixos;
  • Abertura da temporada dos esportes de inverno;
  • Locais ficam muito mais simpáticos com os estrangeiros, já que não há muita correria como no período do verão.

Lado negativo:

  • Frio, frio e frio! (Não dá para fugir dele);
  • Os dias são, geralmente, mais curtos. Muitas vezes, por exemplo, às 16h já está tudo escuro;
  • A incidência de chuvas é bem maior. Quem se aventurar em países onde a neve é constante deverá redobrar o cuidado com as calçadas para não levar na memória alguns escorregões;
  • Possibilidade de você chegar na cidade e perceber que aquela atração cultural que você tanto sonhou está fechada. Por quê? Simplesmente por ser inverno.

Em suma: vale se programar pontuando exatamente seus interesses, pois a programação será a garantia de que você estará indo na época certa e poderá aproveitar ao máximo o destino escolhido!

Texto revisado por Camilla Gómez  em agosto/2013.

Planejando a sua viagem de intercâmbio 2015 – Parte I

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2015 vem aí e, como vocês já devem ter percebido, algumas mudanças relativas ao intercâmbio na Irlanda se concretizarão já no primeiro dia do ano. Para ajudá-lo na missão de se preparar para a realização do seu sonho de modo a evitar surpresas desagradáveis, a série Planejando a sua viagem de intercâmbio chega mais cedo este ano.

Durante toda esta semana traremos uma série de artigos para atualizá-lo sobre o que muda e o que não muda no processo de visto de estudante na Ilha Esmeralda.

Mas, antes mesmo de pensar sobre a nova regulamentação anunciada pelo governo, vamos ao checklist?

Afinal, você está realmente pronto para tirar as ideias do papel e concretizá-las? Documentação, cuidados, grana?

Documentação

cynthiaknight

Crédito: cynthiaknight.com

1. Passaporte

Sem ele você não cruza qualquer fronteira, portanto, antes de mais nada é preciso providenciar o documento. Como? É simples! Basta agendar uma data na Polícia Federal, comparecer com todos os documentos exigidos e com o Guia de Recolhimento da União (GRU) pago. Depois de tudo feito, é só esperar o prazo dado e comparecer no dia marcado para buscar o passaporte.

2. Procuração

Embora o passaporte seja o documento mais importante quando falamos em intercâmbio, há um outro passo fundamental no quesito “documentação” que contribui bastante para que a viagem seja tranquila. Este passo consiste em redigir uma procuração cujo outorgado (pessoa que atuará em seu lugar) seja alguém de confiança. Afinal, ninguém quer ter que sair correndo no meio do intercâmbio para resolver alguma pendência no Brasil, não é mesmo?

Para saber como fazer uma procuração de plenos poderes ou outras mais específicas, clique aqui.

3. Legalização de documentos

Essa é outra novidade que vale a pena ser pontuada: a necessidade de legalização documentos emitidos no Brasil. Agora existe a exigência de que os documentos brasileiros passem por um processo de validação no Brasil. Primeiro pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) e depois pela Embaixada da Irlanda no Brasil, caso seu intercâmbio seja para a terra dos leprechauns. Se o seu destino for outro país, você deverá se dirigir à Embaixada do destino que escolher.

No artigo do E-Dublin sobre legalização de documentos você poderá encontrar informações mais detalhadas sobre como proceder.

4. CNH ou Permissão Internacional para Dirigir

Na Irlanda é possível dirigir utilizando a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou a Permissão Internacional para Dirigir, entretanto, apenas por 12 meses (período máximo), ainda que a CNH tenha uma validade superior. Após os 12 meses o direito à condução apenas será concedido se você passar pelo processo de obtenção da carteira irlandesa.

Agora, se você não dirige e não terá tempo hábil para tirar sua habilitação antes do embarque, não se preocupe. Qualquer maior de 18 anos, após seis meses de residência na Irlanda, poderá tirar a carteira de motorista irlandesa cuja validade se estende a toda a União Europeia.

Saiba como e por que é importante ter uma habilitação na Irlanda.

5. Tradução de documentos

Esta não é uma medida obrigatória, mas é de grande valia para quem pretende ingressar em uma universidade ou mesmo buscar uma colocação profissional no mercado irlandês.

Você precisará localizar um tradutor juramentado ainda no Brasil para dar início ao processo ou então poderá optar por um profissional brasileiro na Irlanda.

Dica!

Considerando que muitos têm que pedir demissão do emprego antes de se aventurarem num intercâmbio, a nossa sugestão é de que faça um planejamento detalhado. Lembre-se que ao pedir demissão é preciso cumprir aviso prévio, homologar a rescisão, dar entrada no seguro desemprego e esperar, esperar e esperar! Portanto, é fundamental colocar todas essas datas na ponta do lápis ou pelo menos anotar estimativas para evitar ficar preso no Brasil por conta de alguma pendência burocrática. Não são poucos os casos de pessoas que pediram demissão e depois tiveram que ficar dois ou três meses esperando para acertar todos os detalhes.

Saúde

Comece o check-up junto à preparação do seu intercâmbio. Ainda mais importante do que ter tudo organizado é estar bem para essa grande aventura. Então, nossa recomendação enquanto veteranos é: check-up completo!

Como já comentamos aqui, o sistema de saúde europeu é muito diferente do nosso. O serviço público daqui não é exatamente como o do Brasil. Para utilizá-lo paga-se, e não pouco.

Observação importante: 

O visto de estudante, para o qual aplica a maioria dos intercambistas, não garante acesso a nenhum serviço público e o seguro de saúde também faz parte dos pré-requisitos para o visto. Por essas razões, agende um check-up completo.

1. Dentista

Os serviços dentários na Irlanda costumam ser muito caros. Os próprios irlandeses, inclusive, embarcam em direção à Irlanda do Norte ou mesmo países do Leste Europeu para fugir dos preços exorbitantes cobrados pelas clínicas dentárias daqui. Sendo assim, faça um check-up dentário também para se certificar de que você não precisará desembolsar uma boa grana por aqui com essa especialidade.

2. Medicamentos

Toma algum medicamento específico? Tem que fazer exames com frequência? Então venha prevenido. Se for necessário, traga medicamentos para os 12 meses. Como citamos anteriormente, os serviços públicos são pagos, o que significa dizer que ir ao médico só para solicitar uma prescrição médica não sai por menos de R$100.

Estimativa de gastos da primeira etapa

Passaporte: R$156,07

Check-up completo: depende da cidade, do plano de saúde, etc.

Tradução juramentada: R$32,77 por lauda para textos comuns (passaportes, certidões de registros civis, cédula de identidade, habilitação profissional e documentos similares) e R$45,91 por lauda para textos especiais (jurídicos, técnicos e científicos, bancários e contábeis, certificados e diplomas escolares).*

Procuração de plenos poderes: R$95,00*

Legalização de documentos: R$35,00 por página

* Valores fornecidos com base na Junta Comercial do Estado de São Paulo.

Recomendamos que essa primeira parte do processo seja iniciada com pelo menos seis meses de antecedência com relação à data pretendida para realizar a viagem, pois em caso de contratempos você terá tempo suficiente para ajustar tudo o que for necessário.

Os requisitos aqui apresentados não são todos obrigatórios, como já informamos. Na verdade, a questão da prevenção com relação a alguns itens da documentação e o cuidado com a saúde são sugeridos por nós para que você tenha mais segurança durante o seu período longe de casa.

Caso você precise de documentos com certa urgência, por exemplo, precisará desembolsar muito mais grana, além de incomodar familiares ou amigos no Brasil.

Já ciente desses primeiros passos, vamos à parte II do planejamento. O que você pretende fazer na Irlanda e como chegar lá? Fazer tudo de forma autônoma, contratar uma agência ou pedir ajuda ao amigo que já foi intercambista? Seja qual for a sua resposta, você precisará se organizar e definir mais alguns pontos.

Revisão e atualização por Camila Gómez em Outubro/2014. 

Aproveite e peça agora um orçamento para nossos parceiros sobre os diversos destinos de interesse.

Outros posta da série:
Parte II: Agências
Parte III: A Escolha da Escola
Parte IV: A Escolha do Curso
Parte V: Seguro Saúde
Parte VI: Passagem Aérea
Parte VII: O Visto

Planejando a sua viagem de intercâmbio 2015 – Parte II: Agências

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Seu planejamento deve estar a todo vapor, não?

Se você já tomou aqueles cuidados básicos que comentamos no primeiro texto da série e também já começou a decidir como fará para pesquisar o destino escolhido, agora é hora de pensar sobre qual agência contratar. Isso, claro, se você não decidiu fazer tudo por conta própria, o que também tem suas vantagens.

A contratação da agência  é um dos passos mais importantes do planejamento, isso por que o que mais precisamos é segurança e informações de pessoas experientes no assunto. Para evitar meter os pés pelas mãos, lembramos a vocês que essa etapa também exige cuidados básicos.

Decidi contratar uma agência, mas qual?

Cálculo do intercambio

Crédito: coopercarga.com.br

Existe a melhor agência? Existe alguma que não tenha registro de reclamação de estudantes? Existe alguma que faça tudo como manda o figurino?

Todas essas perguntas têm uma única resposta: NÃO. Nada é perfeito nesse mundo, e por melhor que seja o serviço prestado, ninguém poderá garantir que durante o processo você não terá nenhuma insatisfação.

Diante disso, a nossa dica é: pesquise o máximo que puder antes de decidir pela agência e tenha em mente que quanto mais informação sobre o assunto e quanto mais interação com intercambistas que já passaram por essa fase você tiver, melhor! Dessa forma você poderá conversar com o agente “de igual para igual” e evitará muitas surpresas que os intercambistas desavisados costumam enfrentar.

No entanto, além das informações obtidas através do “boca a boca”, das ideias trocadas nos inúmeros grupos de discussões, das notícias sobre agências e intercâmbios, vale ainda dar uma olhada na Brazilian Educational & Language Travel Association (BELTA).

Se você ainda não conhece a  BELTA, precisa acessar o site já. Não apenas por ser uma instituição brasileira reconhecida no Brasil e no exterior, mas também pelo fato de ela ser responsável por uma das principais feiras anuais de intercâmbio brasileiras, a ExpoBelta.

Você pode estar se perguntando: então basta entrar no site da BELTA, acessar a  lista de agências e escolher uma delas?

Não. Na verdade ela é apenas mais um instrumento para ajudar na sua escolha, já que, para constar como associada, a agência precisa cumprir certas exigências. Algumas delas são ter caráter de excelência no fornecimento de seus serviços e atuar dentro dos padrões exigidos pela associação.

Outro cuidado importante que pode evitar muita dor de cabeça é a busca por reclamações sobre a agência que você tem em mente. E é bom lembrar que essa dica vale para qualquer tipo de serviço adquirido em nosso país. Não custa nada e evita prejuízo.

Como foi dito lá em cima, a agência perfeita ainda está para nascer, então ter ideia do tipo de serviço que ela tem prestado, assim como as reclamações mais comuns a respeito dela já ajudam a evitar problemas futuros.

PROCON e Reclame Aqui também são buscas que devem ser consideradas, e não apenas para verificar casos envolvendo as agências, mas também para conhecer os principais erros cometidos pelas empresas que trabalham com intercâmbios, assim como tomar conhecimento de divergências comuns durante o período do contrato.

Além desses sites, recomenda-se também uma visita ao portal do Ministério do Turismo – Embratur, que sempre traz dados atualizados do setor de turismo dentro e fora do país.

Há algum tempo, convidamos uma Bacharel em Direito e pesquisadora da área de Direito Internacional, Márcia Patrícia Fritzen, para esclarecer alguns cuidados legais que podem ser adotados antes da contratação de uma agência de intercâmbio. Se você perdeu, vale dar uma lida antes de contratar uma agência.

Pesquise, compare, especule…

Como o Brasil envia muitos estudantes ao exterior, não é de se admirar que o mercado de agências seja amplo. O que por um lado é bom, por outro pode gerar grande dúvida com relação a qual empresa contratar. Na dúvida sobre qual será a sua escolhida, parta para a eliminação.

Se a agência com a qual você simpatizou aparece de forma negativa na voz de estudantes que já contrataram o serviço, evite-as. Onde há fumaça há fogo.

Preços! É claro que uma viagem desse porte custa caro, mas devemos sempre lembrar que se tratando de educação vale mais a pena juntar mais grana em vez de investir em uma agência que ofereça ofertas irrecusáveis. Não existem milagres nesse tipo de mercado. E tenha certeza: o barato pode sair muito caro.

A agência não consegue responder às suas perguntas? Péssimo começo. Se o que buscamos numa agência é justamente ter a garantia de que estamos tomando as decisões mais acertadas, ela deve, por obrigação, deixá-lo o mais seguro possível sobre as suas escolhas. Mudaram as regras na Irlanda? A sua agência deve ser a primeira a saber, afinal, ela é a principal intermediadora entre você e a escola.

Compare! Quem disse que você não pode negociar com várias agências ao mesmo tempo? Eleja duas ou três, exponha as suas necessidades, deixe claro que está em contato com outras opções e compare o que as agências têm a oferecer. Se no meio do caminho a agência A ou B te apresentar informações desencontradas ou te deixar inseguro com relação ao serviço ofertado, elimine-a. Assim, no final ficará aquela que te transmitiu segurança e que melhor atendeu às suas expectativas.

Vantagens em contratar uma agência

Como já citamos no artigo anterior, contratar uma agência passa uma segurança a mais ao intercambista, isso por que, além da experiência dos empregados, as agências podem garantir também um maior conforto durante o intercâmbio.

Para onde ligar se o transfer não aparecer no aeroporto na sua chegada? Quem procurar em situações de imprevisto? E se no meio do caminho a escola contratada não passar na inspeção do governo?

Todas essas questões podem ser resolvidas de forma simples se você tiver assegurado por uma empresa e por um contrato no qual ela se responsabilize pelos serviços prestados. É importante pontuar que isso não significa que ao contratar uma agência você estará imune a qualquer problema, mas que você poderá driblar os empecilhos sem muitas dores de cabeça caso você tenha cuidado ao pesquisar as agências.

Por conta própria

Isso é possível e pode ser muito vantajoso, já que sai mais barato. Principalmente se você já tiver um nível intermediário de inglês. Assim como as agências, as escolas também querem tê-lo como aluno e são bem pacientes com os futuros estudantes. Nos sites das escolas é possível encontrar praticamente todas as informações, como tipos de cursos disponíveis, valores, duração, etc.

Será que a escola é realmente tudo isso que o site mostra?

Com o fechamento de diversas escolas e a nova regulamentação anunciada pelo governo irlandês, que entrará em vigor em janeiro de 2015, muitos intercambistas ficaram receosos em relação às escolas. O fato é que, como já explicamos detalhadamente no post das perguntas mais frequentes sobre o assunto, somente poderão emitir visto de estudo e trabalho a partir de 2015 escolas que tenham passado pela criteriosa avaliação do governo.

Para quem está fechando tudo até 31 de dezembro de 2014, ainda estão valendo as regras antigas, mas é bom ficar atento principalmente em relação ao ACELS, o atual órgão que atesta a qualidade e a estrutura das escolas de idiomas na Irlanda. Escolas que não possuam esse certificado estarão correndo sérios riscos e poderão render dores de cabeça para os futuros intercambistas. Fique atento a todas as mudanças e pesquise muito antes de tomar qualquer decisão.

Para verificar se a instituição escolhida passou no teste de qualidade anual, que ainda é válido este ano, clique aqui.

Outra novidade bem comum na Irlanda é a equipe brasileira (Brazilian Team) contratada pelas escolas para melhorar ainda mais o contato com o estudante brasileiro. Ou seja: a negociação poderá ser toda feita em português. Assim você terá contato com diferentes escolas e poderá decidir por si qual delas se enquadra melhor nas suas necessidades.

Bom, decidiu se seguirá sozinho ou por conta própria? Agora é hora de pensar no curso! A opção é apenas o curso de inglês?

Este texto foi revisado por Camilla Gómez em Outubro/2014.

Outros posta da série:
Parte I
Parte III: A Escolha da Escola
Parte IV: A Escolha do Curso
Parte V: Seguro Saúde
Parte VI: Passagem Aérea
Parte VII: O Visto

Planejando o seu intercâmbio 2015 – Parte III: a escolha da escola

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Entre tantas novidades que foram anunciadas nestes últimos meses pelo governo e que influenciam diretamente a vida dos brasileiros na Irlanda, a principal é sobre as novas regras de intercâmbio no país. Consequentemente, um dos assuntos mais comentados diz respeito às escolas que atualmente oferecem visto para estudantes não europeus.

Estudantes

Crédito: sce.edu

A Irlanda tem sido um dos países de destaque entre as opções de destino para intercâmbio e, desde que se tornou popular, muitas escolas de idiomas abriram nas principais cidades da Ilha Esmeralda. Com a crescente demanda, veio o descontrole. Perdeu-se em qualidade e as escolas enquanto máquinas de vistos passaram a ser uma realidade. Além disso, alguns alunos que chegavam aqui com o objetivo de estudar, acabavam deixando a escola em segundo lugar para priorizar o trabalho.

Todos esses fatores passaram a ser observados pelo governo, que de olho na qualidade do ensino e pensando em firmar o país como um dos principais centros de educação internacional, decidiu efetuar mudanças com o intuito de proteger tanto a reputação do país quanto os próprios estudantes.

Como escolher a escola?

Para quem está comprando o curso agora ou renovando o visto, é preciso redobrar o cuidado. Tanto para garantir qualidade no ensino quanto para não cair na cilada de optar por alguma escola que ainda não possua a certificação exigida pelo governo irlandês. Com as novas regras em vigor, todas as escolas que quiserem captar estudantes não europeus deverão integrar a ILEP, sigla para Interim List of Elegible Programmes. A lista das escolas integrantes será divulgada após o dia 1º de outubro de 2015 e conterá a lista das escolas de Inglês autorizadas a emitirem visto para estudantes internacionais.

Com isso, aquela história que diz que o barato pode sair caro fica ainda mais evidente, de modo que o mais importante agora é ter a certeza de que a escola está dentro de todas as normas de qualidade exigidas. De acordo com o governo, um dos requisitos que as instituições de ensino devem possuir para entrar nessa lista é o selo Acels.

Estudantes de intercâmbio

Crédito: English For All

Antes a preocupação principal era saber se a escola possuía bons professores, se as aulas ocorriam conforme o prometido e se havia poucos brasileiros e se o número de alunos por sala era baixo. Agora isso mudou um pouco e outras questões precisam ser analisadas.

As escolas que não possuem certificação precisam correr para atingir os níveis exigidos pelo governo e, assim, conquistar a certificação. Porém, algumas estão correndo o risco de não conseguirem se regularizar por não se ajustarem a todas as regras impostas. Nesse caso, ainda é incerto o que acontecerá com o estudante que adquirir um pacote com uma instituição de ensino nessa situação.

Portanto,  se você está planejando o intercâmbio para o próximo ano, priorize as escolas que já possuam a certificação, uma vez que a segurança de garantir o andamento normal do curso será maior.

Como já falamos no nosso FAQ, neste momento de transição pode ser vantajoso fechar negócio com uma agência, já que em caso de algum problema com a escola, a empresa contratada ter como obrigação dar o suporte necessário para que o seu caso seja resolvido e o seu intercâmbio assegurado.

Mesmo tratando com profissionais, o ideal é selecionar quais são as escolas que se enquadram no “custo X benefício” que você buscando. Após definir essa lista, começa a parte mais detalhada.

O fórum de discussão do E-Dublin é um bom começo para quem não sabe por onde começar. Lá é possível encontrar muitas perguntas e respostas para esses questionamentos de pessoas que já passaram por todo o processo.

Estudantes de intercambio na Irlanda

Participar de fóruns e compartilhar a experiência com outros estudantes, são ferramentas importantes: Foto: Ávany França

Os grupos no Facebook voltados para os brasileiros na Irlanda também podem conter informações válidas sobre cursos e escolas. Mas lembre-se: é preciso tomar cuidado com a credibilidade da fonte que passa as informações. Contatar brasileiros ou alunos de outras nacionalidades que estejam estudando na escola é uma das melhores formas de ter uma avaliação mais detalhada sobre o que você está procurando.

Outra fonte que sempre deve ser consultada é o Serviço de Naturalização e Imigração Irlandês (INIS). No site é possível ler as últimas notícias relacionadas ao visto de estudante e também é lá que o governo informa qualquer novidade sobre escolas que não estão regularizadas.

Além de todas essas opções, outra alternativa é buscar na lista da Marketing English Ireland (MEI), que é uma associação composta por 54 escolas de inglês reconhecidas pelo Departamento de Educação da Irlanda, através do ACELS.

Todas as escolas credenciadas garantem que se algo de errado acontecer, os alunos serão transferidos para alguma outra escola que também esteja na lista. Esta é uma forma de proteger os estudantes de futuros imprevistos.

A entrada no país com visto de estudante somente será permitida com a comprovação de um curso em uma das escolas credeciadas. Ou seja, o caminho mais fácil para quem ainda não fechou e pretende deixar o intercâmbio para 2015 é procurar as escolas que já estejam dentro das normas, pois estas estão mais perto de continuarem certificadas nas próximas avaliações.

Qual é a melhor escola?

Duvidas de intercambio

Reprodução: brandtelling.com

Outro assunto muito comentado aqui no E-Dublin é a qualidade das escolas. Existe a melhor ou a pior?

Esta é uma pergunta muito difícil de responder, afinal, cada um tem uma opinião sobre qualidade. A escolas mais caras nem sempre serão as melhores, mas poderão oferecer mais vantagens do que as que têm preços mais baixos.

Sabemos que existem diversos fatores que podem influenciar, como estrutura, metodologia, professores e a vontade de cada um em atingir os objetivos no curso. Por isso, o melhor é que antes de mais nada, você coloque no papel o que é mais relevante para você!

O que vem em primeiro lugar no seu investimento em uma nova língua? A metodologia? O pouco contato com brasileiros? Uma escola que aplique um exame de proficiência no final do curso? Uma instituição que além do inglês ofereça outros cursos mais avançados para o futuro?

Tente listar por ordem de prioridade e depois faça um quadro comparativo do que é primordial pra você e o que a escola tem a oferecer. É neste momento que você vai perceber qual é a escola que melhor se encaixa nos seus objetivos.

Lembrando que até o final de 2014 ainda era possível obter o visto ou renovar através de cursos como Marketing, Fotografia, e outros. Porém, desde o início de 2015 a regra só será válida para cursos gerais de inglês e alguns cursos superiores.

Agora que você já sabe os cuidados necessários para encontrar a escola dos seus sonhos é hora de decidir o curso! Afinal, que tipo de cursos estão disponíveis na Irlanda? Acompanhe no próximo texto da série Planejando o seu intercâmbio 2015.

Este texto foi revisado por Camilla Gómez em Outubro/2014.

Outros posta da série:
Parte I
Parte II: Agências
Parte IV: A Escolha do Curso
Parte V: Seguro Saúde
Parte VI: Passagem Aérea
Parte VII: O Visto

Planejando a sua viagem de intercâmbio 2015 – Parte IV: A escolha do curso

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Viaje pelo mundo

Crédito: Tumblr

Há alguns anos falar em estudar no exterior representava basicamente entrar em algum curso de inglês geral ou fazer High School nos EUA. Porém, o mercado de intercâmbio se expandiu e, com ele, o surgimento de novas possibilidades.

Para quem tem o inglês básico ou quem não sente segurança com o nível avançado, o curso General  English nunca sairá do mercado. No entanto, com as novas opções, o cenário do intercâmbio não está mais tão limitado. É possível encontrar cursos de idioma voltados para áreas específicas, como design, moda, negócios, etc. Na Irlanda, os mais comuns são os de Inglês Geral, Inglês Intensivo, Business e Preparatórios para Exames. Há ainda escolas que ministram aulas particulares, o que significa dizer que o foco é nas necessidades específicas de cada um.

Além dos cursos de idiomas há ainda programas de intercâmbio recentes, como o Ciências Sem Fronteiras, voltados para o ensino superior. Nestes casos, o nível de inglês precisa estar bom o suficiente para encarar as aulas que serão todas ministradas em inglês,  caso você escolha um país cuja língua oficial seja a inglesa.

Proficiência no idioma (IELTS/TOEFL/CAMBRIDGE)

Com o mundo globalizado muitas empresas não veem limites quando o assunto é a contratação de um profissional de excelência. Todavia, há a exigência da proficiência no idioma da empresa e, quando este não é o inglês, costuma-se exigir o inglês mais o idioma utilizado no ambiente de trabalho. Ou seja: é preciso dominar o speaking, o listening e o writing tal qual um nativo ou o mais próximo disso possível. É aí que entram os programas preparatórios para os exames de proficiência. A duração de um curso desse tipo pode variar de um a seis meses.

As universidades também exigem certificado de proficiência, afinal, precisam da garantia de que o aluno será capaz de acompanhar as aulas que, nos casos de países de língua inglesa, são todas ministradas em inglês. Então, se você quer se preparar para uma graduação ou pós, precisará primeiro se submeter a um exame.

Quer saber quais são os testes de proficiência?

TOEFL – Test of English as a Foreign Language;

IELTS – International English Language Testing System;

TOEIC – Test of English for International Communication (Geralmente exigido pelas universidades australianas);

Cambridge ESOL – Certificados de inglês concedidos pela Universidade de Cambridge:

FCE – First Certificate in English;

CAE – Certificate in Advanced English;

CPE – Certificate of Proficiency in English.

Duração do intercâmbio

Só pode fazer intercâmbio quem tem disponibilidade para ficar um ano?

Claro que não. Um ano é um período relativamente bom para se atingir um nível avançado do idioma, porém, para aqueles que não possuem esse tempo, existem cursos com duração menor. Alguns só para períodos de férias, outros de uma ou duas semanas, e ainda aqueles de três, quatro ou seis meses, etc.

Resolvido este ponto e tendo visualizado o que você quer na sua temporada longe de casa, é hora de descobrir como chegar lá. Há algumas opções. A mais comum é fazer uso das agências especializadas no assunto. Porém, com o advento da nnternet, você consegue fazer muita coisa sozinho se quiser e tiver disposição!

Tenha em mente que qualquer opção implica em prós e contras. Todavia, podemos tentar pontuar o “x” da questão na hora de descobrir onde pedir ajuda.

Fique ligado, pois no próximo artigo falaremos sobre o seguro saúde. Adquirir apenas o governamental ou pagar por um seguro de viagens extra? E os planos de saúde irlandês será uma boa escolha?

Este texto foi atualizado e revisado por Camilla Gómez em Outubro/2014.

Outros posta da série:
Parte I
Parte II: Agências
Parte III: A Escolha da Escola
Parte V: Seguro Saúde
Parte VI: Passagem Aérea
Parte VII: O Visto


Planejando a sua viagem de intercâmbio 2015 – Parte V: Seguro saúde

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A saúde costuma ser uma das maiores preocupações dos intercambistas e de seus familiares na hora de tirar o planejamento da viagem do papel. Como o tempo é mais longo do que uma viagem de férias, é preciso estar preparado para todo e qualquer imprevisto, o que inclui ter um cuidado especial com a saúde.

Por ser uma mudança muito grande, o intercâmbio pode vir a trazer algumas surpresas inesperadas e, muitas vezes, o corpo pode reagir a essa série de novidades que surgem em uma mudança radical de vida.

É preciso estar informado sobre remédios e, principalmente, sobre o funcionamento do sistema de saúde e como ocorre o atendimento médico no país de destino. Por isso, o item V da nossa checklist é o seguro de saúde, exigido para intercambistas a caminho da Irlanda.

Seguro saúdo para intercambio

Crédito: iStock

Antes de mais nada, recomendamos que todo viajante, seja intercambista ou não, realize um check-up antes de partir para a viagem, pois saber como está a saúde é sempre importante, ainda mais quando se está indo para fora do país por tempo indeterminado.

Realizar todos os exames com os médicos que você já conhece e que já possuem o seu histórico será bem melhor do que ter que lidar com questões de saúde estando em outro país, com outra língua e com um sistema de saúde desconhecido. Por isso, quando se trata de saúde, melhor prevenir do que remediar.

Com o check-up em ordem, saúde em dia, é hora de seguir com o planejamento da viagem e, na Irlanda, o seguro saúde é um dos requisitos para o visto de estudante.

Já falamos sobre as principais diferenças entre o seguro exigido pela imigração e o seguro privado. E para descomplicar ainda mais este item do seu planejamento e responder às principais dúvidas com relação ao assunto, falaremos sobre isso em detalhes nas próximas linhas. 

Seguro Governamental

O intercâmbio para a Irlanda possui alguns itens primordiais para a obtenção do visto de estudo (seis meses de aulas + seis meses de férias). Possuir o curso pago, passagem de ida e volta, comprovação dos 3 mil euros e o seguro de saúde governamental são itens obrigatórios na hora de aplicar para o visto de estudante.

A regra passou a fazer parte da lista principal do governo após 2011, com uma série de mudanças estabelecidas. Antes disso o seguro governamental não era obrigatório e os estudantes poderiam obter o visto apenas com a assistência ou o seguro viagem, que falaremos daqui a pouco, mas as coisas mudaram.

O seguro governamental, que custa entre 120 e 150 euros, pode ser adquirido com as agências ou, no caso da compra sem agência, diretamente na escola que oferece o curso. Ele só é válido em território irlandês e serve apenas para cobrir emergências.

Mas afinal, o seguro governamental dá direito a quê?

Com ele, é possível ter acesso ao atendimento público de saúde, que na verdade não é tão público assim. No caso de consultas médicas é preciso pagar pelo serviço para ser atendido por um clínico geral, que depois te encaminhará para algum especialista. Cada uma dessas consultas custa cerca de 100 euros.

Apesar de ser obrigatório o seguro governamental é limitado, pois cobre apenas casos mais graves como morte ou perda de algum membro. O que ele faz é encaminhar o paciente ao atendimento e só, o que pode resultar em uma conta maior do que você imagina.

Ou seja, pagamos para ter acesso, mas isso não garante gratuidade. Por isso, falaremos também d duas opções extras que podem ajudar muito no caso de algum problema de saúde, seja ele pequeno ou não: o seguro ou a assistência viagem e o plano de saúde na Irlanda.

Em 2011, no caso de visto de estudante, o governo passou a aceitar também qualquer plano de saúde privado, desde que a sede da empresa que oferece o serviço esteja situada na Irlanda. Este plano precisa dar cobertura de 25 mil euros em casos de acidentes e doenças durante o período de validade do visto e dar cobertura ilimitada em caso de internação hospitalar. Para quem possui uma doença preexistente ou precisa de atendimento médico com uma certa frequência, o ideal é adquirir uma das opções abaixo:

Seguro ou assistência viagem

Esta modalidade de seguro normalmente é oferecida pelas agências para quem está viajando para fora do Brasil, mas pode ser adquirido diretamente com as empresas fornecedoras do serviço.

Lembrando que os cidadãos brasileiros não precisam de visto prévio para entrar nos países do bloco europeu, mas que essa permissão é para estadas de no máximo de 90 dias (turismo). Todavia, os cidadãos que entrarem nessas condições deverão ter contratado um seguro viagem que tenha cobertura de, no mínimo, 30 mil euros, assim como deverão cumprir com outros requisitos, como ter passaporte válido por pelo menos três meses após o término da viagem.

Portanto, se você está indo para a Irlanda e pensa em conhecer outros países, é importante ponderar isso na hora de fechar o seu pacote.

O pacote pode ser fechado ainda no Brasil e é possível escolher o tipo de cobertura. Quanto mais abrangente, mais caro. É importante observar que esses tipos de seguros cobrem desde problemas com saúde, emergência até extravio de bagagem.

Os preços de cada seguro podem variar, mas os mais baratos estão custando cerca de R$1500,00. Entre as empresas que oferecem o serviço estão Assist-Card, GTA, Cori, Intermac Assistance, entre outras. O melhor é fazer um levantamento de todas e avaliar qual possui o melhor “custo X benefício” para você.

Ninguém gosta de pensar que vai ficar doente ou que vai ter algum problema de saúde, mas é sempre melhor prevenir do que ter que acabar pagando muito mais caro por isso. Conversamos com alguns E-Dubliners que adquiriram a assistência e fizeram uso dela. Confira abaixo os depoimentos:

Milena Rodrigues – Seguro: Intermac Assistance

“No meu primeiro ano de Irlanda eu vim com seguro particular. Só utilizei quando estava próximo de completar um ano, pois tive um torcicolo e precisei ir para um especialista. O atendimento do seguro foi um pouco complicado, mas deu tudo certo. Liguei para a central no Brasil, eles me retornaram e enviaram para a clínica mais próxima, que no meu caso ficava perto do Dundrum. Mesmo assim não paguei nada pela consulta, apenas precisei comprar alguns remédios.

Após o atendimento eles me ligaram para saber como foi, perguntaram se eu precisei fazer algum tratamento e se eu estava me sentindo melhor. Para pedir o reembolso eu tinha que juntar o comprovante do médico, a nota fiscal do remédio e enviar para o Brasil junto com uma carta detalhando o que tinha acontecido comigo. Como o valor não era muito alto, optei por não ir atrás, mas o serviço foi oferecido.”

Gyorgia Lima – Seguro: Assist-Card

“Quando cheguei, minha garganta já inflamou. Tenho faringite, então fiquei mal. Fui à farmácia, me deram um spray, mas após 3 dias não passou. Quando o nariz e a garganta começaram a sangrar, liguei para o Assist-Card. No outro dia de manhã já marcaram um médico numa clínica perto de onde estou. Precisei assinar um encaminhando da seguradora e fui atendida. Não cobraram nada e o médico me atendeu muito bem.”

Vinicius Teixeira – Seguro: Cori

“Meu siso inflamou e eu liguei para a central no Brasil. Logo eles marcaram a consulta e me ligaram de Londres para avisar o lugar e outros detalhes. Não fui cobrado por nada e recebi uma receita de remédios para tomar.”

Seguro privado

Este seguro funciona de forma similar aos convênios de saúde que temos no Brasil. Aqui na Irlanda é possível adquirir um desses seguros, que pode valer para o visto de estudante, desde que a empresa esteja estabelecida em território irlandês.

Ou então, quem não está certo de adquirir o seguro antes de chegar aqui, pode também comprar o governamental e avaliar depois se é vantajoso ou não adquirir o privado na Irlanda.

Alguns exemplos são Vhi , Laya Healthcare (anteriormente QUINN-saúde), Hibernian Aviva , GloHealth e Plano de Saúde HSF. Nesses casos o convênio médico oferece consultas em casa, exames, internação, etc. Tudo vai depender da cobertura e do valor pago pelo seguro. Os planos mais básicos custam, em média, 130 euros por mês.

Vantagens 

Já sabemos que viajar apenas com o seguro governamental não é problema algum, mas para quem prefere prevenir ou mesmo aqueles que possuem problemas de saúde que exijam acompanhamento médico, o melhor é adquirir um seguro saúde extra. Para pessoas que já tenham algum quadro preexistente ou doença crônica, o melhor é avaliar qual seguro privado se encaixa dentro das suas necessidades. Em caso de acompanhamento médico, o seguro extra pode ser um grande aliado no exterior, até por que os médicos podem receitar remédios que não são autorizados para venda sem prescrição.

Agora que já cuidamos dessa etapa tão importante do intercâmbio, vamos para o próximo item do checklist: a passagem aérea.

Este texto foi revisado por Camilla Gómez em Outubro/2014.

Outros posta da série:
Parte I
Parte II: Agências
Parte III: A Escolha da Escola
Parte IV: A Escolha do Curso
Parte VI: Passagem Aérea
Parte VII: O Visto

Planejando a sua viagem de intercâmbio 2015 – Parte VI: Passagem Aérea

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Por Bruna Aranguiz e Julia Paniz

Vamos lá! Você decidiu, já tem data, já tem o curso, decidiu se vai contratar uma agência ou optou fazer tudo por conta própria, mas… e a passagem?

Já é hora de pesquisar o melhor valor, a melhor empresa, as diferenças entre a tarifa normal e de estudante! No nosso checklist preparatório vamos falar justamente delas: as passagens aéreas.

Uma das primeiras coisas que escutamos por aí é sobre a tarifa de estudante. A ideia de usufruir de benefícios especiais é bem motivadora, mas será que vale mesmo a pena? Seria a tarifa de estudante a melhor opção para o período escolhido para a sua viagem?

Viajar de avião - Passagens aéreas para Irlanda

Foto: AirTravel

O que é a tarifa de estudante e qual a economia real?

Diversas companhias oferecem tarifas especiais para pessoas entre 12 e 34 anos que comprovem estar matriculadas por mais de duas semanas em algum curso no exterior – seja em uma faculdade, pós-graduação, especialização, curso de idioma ou mesmo curso de férias. A diferença de valores em comparação à tarifa comum nem sempre é significativa e, como sempre, pode variar muito.

O grande atrativo, entretanto, é a flexibilidade para alterar datas e o prazo estendido entre os voos de ida e volta. Quem compra a tarifa comum sabe que não é possível marcar o retorno para dali a um ano, então a solução, muitas vezes, é deixar para trocar o bilhete depois. Para isso, entretanto, normalmente é preciso pagar uma taxa de, aproximadamente, 100 dólares. Já a passagem de estudante permite alterar as datas sem ter que pagar nenhuma quantia extra.

Em alguns casos é preciso ter flexibilidade no período da viagem para conseguir usar esses benefícios, então, fica a dica: quando pensar na passagem, lembre-se de deixar uma margem de datas, para facilitar a possibilidade de tarifas mais em conta.

Se você já passou dos 35 e pretende comprar passagens com preços mais em conta o melhor é optar por viajar na baixa temporada, quando as ofertas são mais comuns. O intercambista Fabiano Araújo, passou por esse processo e conta os meandros para quem não pode gozar da tarifa estudantil.

Comprar por conta própria ou por agência? Faz diferença?

Muitas companhias aéreas, como é o caso da TAM e da Iberia, não oferecem passagens de estudante diretamente aos clientes, de modo que só é possível comprá-las por meio de agências de viagem especializadas, como CI, STB e Experimento. A KLM, por sua vez, é uma das poucas que oferecem o serviço diretamente ao cliente através do seu call center.

O lado negativo de comprar com agências é que, além da tarifa estudantil nem sempre ser a mais barata, é preciso pagar uma taxa de serviço. Ou seja, no final das contas nem sempre essa será a opção mais em conta.

O melhor é fazer uma cotação não só das tarifas de estudante, mas também das tarifas comuns. Assim você conseguirá saber qual tem realmente o melhor preço. De todo modo, vale lembrar que para comprar o bilhete de estudante é preciso apresentar um documento comprovativo do seu curso ou estágio no exterior fornecido pela instituição de ensino em questão.

O que levar em consideração na hora de escolher a companhia aérea?

Além de escolher o menor valor, vale levar em consideração a qualidade do serviço e a rota de cada empresa. Não há voos diretos entre Brasil e Irlanda e, por isso, cada companhia aérea faz conexão em seu país de origem. A holandesa KLM, por exemplo, faz conexão em Amsterdã, a British Airways faz uma pausa em Londres, já a Lufthansa, em Frankfurt.

Programe-se para embarcar na baixa temporada europeia. Muitas vezes o valor das tarifas sai muito mais baixo do que a tarifa de estudante. Julho é época de férias na Europa, logo, tudo fica relativamente mais caro. Então, procure chegar mais cedo ou considere embarcar a partir do final de agosto. Se quiser mais detalhes, leia o nosso artigo sobre Quando ir para a Europa e por quê.

Tem milhas acumuladas? Saiba que elas também podem ser úteis. Confira o nosso artigo Milhas do cartão de crédito e entenda melhor como funciona.

Fique de olho nos sites de comparação de preços. Por ser um mercado bastante competitivo, essas plataformas podem possuir acordos com as companhias aéreas, o que possibilita com que volta e meia você encontre uma super promoção. Uma forma fácil de acompanhar essas tarifas promocionais é cadastrar o seu e-mail com as datas da sua viagem, assim, a cada mudança na tarifa, para mais ou para menos, o site te avisará!

Qual a melhor companhia aérea?

A gente até poderia dizer aqui que a KLM é incrível por isso, que a British é boa por aquilo, mas na verdade, a maioria oferece serviços bem parecidos. O que a gente sugere é ficar atento à duração dos voos, verificar o que está incluído na tarifa, se há serviços disponíveis e gratuitos para pessoas com limitação alimentar, se a passagem exige muitas conexões, etc. Aliás, na busca por uma tarifa mais baixa você pode até cair na besteira de não prestar atenção a esses detalhes e uma viagem de 14h poderá durar 30h. Já pensou?

Outro detalhe importante é considerar a quantidade de malas que você poderá levar no voo. Muitas vezes as tarifas promocionais limitam as opções, assim como impõem algumas restrições extras, então, leia e releia antes de clicar em pagar.

Se quiser uma ajudinha a mais, confira o nosso artigo Que companhia aérea escolher?

Para fechar fizemos um cálculo com valores aproximados de passagens aéreas, colocando a ida no mês de Fevereiro/2015 e a volta para Setembro/2015. Confira:

SÃO PAULO – DUBLIN | IDA: FEV/2015  RETORNO: SET/2015

TARIFA NORMAL*(R$)

KLM/ AIR FRANCE

3.337

 
BRITISH AIRWAYS/ IBÉRIA

4.003

 
LUFTHANSA

3.213

 
TURKISH AIRLINES

3.203

 
DELTA 

3.310

*Para consultar as tarifas de estudante, você pode entrar em contato direto com a empresa ou através de agências que ofereçam esta opção de passagens.

Este texto foi revisado por Camilla Gómez em Outubro/2014.

Outros posta da série:
Parte I
Parte II: Agências
Parte III: A Escolha da Escola
Parte IV: A Escolha do Curso
Parte V: Seguro Saúde
Parte VII: O Visto

Planejando a sua viagem de intercâmbio 2015 – Parte VII: O visto

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Depois de toda preparação e expectativa, finalmente chega o dia em que você desembarca em seu destino. E se você achou que os preparativos para a viagem terminariam quando você sai do Brasil… so sorry! Ainda há algumas etapas importantes na chegada à Irlanda antes de você receber o seu GNIB, o tão sonhado visto.

Visto irlandês

Foto: AndEstefane

Chegando na Irlanda – Imigração do Aeroporto

Todo mundo tem um certo medo da imigração, mas a de Dublin é bem tranquila, por isso, não precisa surtar. Oficialmente, os documentos que você deverá apresentar no aeroporto são:

– Passaporte com validade mínima de seis meses; Lembrando que de acordo com a nova regra de 2013, os países da Europa que estão no Tratado de Schengen, o que exclui a Irlanda, exigem a validade mínima de três meses a partir da data de saída do país.

– Carta de confirmação da escola (Letter of Acceptance), comprovando que você pagou tudo certinho;

– Seguro de Saúde (Health Insurance);

– Endereço na Irlanda, caso você vá ficar em residência estudantil ou casa de família agenciadas pela escola ou até mesmo uma carta convite do amigo em cuja casa você irá se hospedar;

– Três mil euros.

Em alguns casos só é preciso mostrar a carta da escola e o passaporte, mas como em toda situação que implica riscos, é melhor prevenir do que remediar. Lembre-se que na imigração o ideal é ficar calmo, respondendo apenas às perguntas que lhe forem feitas.

São poucos os casos de pessoas que precisaram comprovar os três mil euros logo na entrada, mas pode acontecer. Portanto, fica o aviso: caso você esteja trazendo seu dinheiro no cartão VTM, traga também o extrato impresso do dia do seu embarque para comprovar o valor.

Na imigração o oficial carimbará seu passaporte com um visto temporário. Lembre-se de checar, pois embora a maioria seja para três meses, há estudantes que recebem um mês ou até uma a duas semanas. Portanto, se esse for o seu caso, corra já para a imigração, pois esse é o tempo que terá para providenciar o visto de estudante e resolver toda a parte burocrática da chegada.

Feito isso, você terá a prazerosa sensação de estar em solo verde pela primeira vez! Welcome!

Para ajudar um pouco mais, abaixo segue o passo-a-passo dessa parte burocrática.

Abrindo uma conta em um banco irlandês

Depois da imigração, o primeiro passo é abrir uma conta em um banco na Irlanda, isso porque você precisará de um extrato bancário confirmando possuir os três mil euros exigidos pela imigração.

Consulte a recepção da sua escola antes de qualquer coisa, pois a maioria delas já possui acordos com bancos específicos. Isso facilita a vida do aluno e você não tem que ficar pulando de agência em agência. O sistema bancário é praticamente padronizado, de modo que estudantes não costumam pagar taxas. Então, tanto faz esse ou aquele banco.

Outra dica é que a maioria das escolas também oferece no primeiro dia de aula um momento de explicação sobre tudo o que deve ser feito para retirar o visto de estudante. Vale muito a pena participar dessa reunião e tirar todas as dúvidas.

Pra abrir a conta em algum banco na Irlanda, basta apresentar o passaporte e a carta da escola (Bank Account Letter). Essa carta deve ser postada pela escola para o seu endereço, pois servirá como comprovante de residência. O endereço pode ser o seu real e definitivo ou não. No último caso, é conveniente que seja o de alguém confiável, já que estamos falando de finanças. Mas, de novo, é sempre bom consultar a recepção pra saber como proceder. Outro comprovante de residência que costuma ser utilizado é o PPS, mas para isso é preciso aguardar o documento chegar para então utilizar a carta para abrir a conta.

Após ter aberto a conta e efetuado o depósito no valor de 3 mil euros, solicite o extrato bancário (Bank Statement). Este levará entre três e sete dias para chegar ao seu endereço. Durante esse processo, o ideal é não mexer no dinheiro. Por essa razão, é muito importante que você tenha uma reserva para o primeiro mês a fim de que você não movimente o montante exigido pela imigração. Esse dinheiro extra é o que garante a sua paz de espírito. Aconselha-se, no mínimo, 500 euros a mais.

GNIB

O GNIB é um certificado de registro da Garda National Immigration Bureau, a imigração da Irlanda. Ele é um pequeno cartão que comprova que você está vivendo legalmente no país. Nele constam informações básicas como nome, nacionalidade, data de nascimento e tipo de visto.

Para tirar o GNIB é preciso ter tudo organizadinho: passaporte, extrato bancário comprovando que você tem três mil euros na conta, carta da escola confirmando que você pagou o curso com a carga horária correta e apólice do seguro de saúde em inglês, que precisa ter cobertura mínima de 30 mil euros.

Por isso é que este é um dos últimos documentos a serem tratados. Ele custa 300 euros e deve ser pago, preferencialmente, com cartão de crédito ou débito. Muitas especulações indicam que os valores de comprovação, três mil euros, e do GNIB, 300 euros, aumentarão em breve, mas a informação no site da imigração continua a mesma. A última atualização foi feita em 2011, quando o visto ainda custava 150 euros.

Nas novas regras de imigração nada foi informado ou comentado sobre o aumento, ou seja, dificilmente esta alteração acontecerá para o próximo ano.

Como tirar o GNIB?

Ao chegar à Garda (Polícia, em irlandês), você pegará uma senha de atendimento e esperará a sua vez. Ao pegar a senha, o atendente lhe entregará um formulário simples que deverá ser preenchido enquanto você espera.

Quando chegar sua vez novamente, alguém te fará perguntas básicas sobre o seguro saúde, o tempo que você ficará na Irlanda, entre outras coisas. Você também tirará uma foto e registrará sua digital na imigração. Tudo isso em inglês, of course.

Nesse momento você já paga o cartão e aguarda até que ele seja emitido. Basta esperar mais um pouco até que eles chamem seu nome. Aí você confere se tudo está correto, assina o que tiver que assinar e pronto.

Procurando casa e trabalho

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Crédito: massleague.org

Procurar casa e trabalho em Dublin pode ser bastante cansativo, mas tendo coragem, disciplina e persistência você conseguirá organizar sua nova vida aos pouquinhos.

Pra encontrar casa, o Daft é uma mãe. O Edu já explicou sobre isso aqui.

Atualmente também rolam ofertas no Facebook, além, claro, do bom e velho “boca a boca”, que é sempre eficiente.

Uma das razões de você trazer dinheiro extra é exatamente poder pagar o depósito da casa (caso ache uma bem rápido), além das primeiras despesas com aluguel e supermercado, já que você não poderá mexer nos três mil euros, como já dissemos.

Sobre trabalho; as pessoas sempre comentam que o melhor jeito de conseguir emprego é andar pela cidade distribuindo currículos, mas isso não é regra. Também tem gente que consegue o primeiro emprego através dos sites na internet. Outra opção é se cadastrar em agências de emprego ou mesmo utilizar a agência do estado da República da Irlanda, a Foras Áiseanna Saothair (FAS).

Sobre as dificuldades de se conseguir um emprego em Dublin: não é muito diferente da dificuldade que encontramos no Brasil. Tudo vai depender do seu inglês, das suas experiências, da sua persistência e também de um pouquinho de sorte. O importante é não desistir de procurar.

Este texto foi revisado por Camilla Gómez em Outubro/2014.

Mudanças importantes nas regras para intercâmbio em 2015 – PCVV#62

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O Pint, Conversa e Vice-Versa (PCVV) desta semana vem cheio de informações mega importantes!

Mah e Edu destrincharam as novas regras de imigração e contaram o que muda para quem quer estudar inglês na Irlanda a partir de 1 de outubro de 2015, além de responder as perguntas que vocês mandaram no E-Dublin e no Facebook.

Dá o play e fique por dentro de tudo!

Links comentados nesse vídeo:

Quer um moletom do E-Dublin? Clique aqui!
Governo publica reforma e limita período de visto de estudante a 8 meses
Divulgada lista de cursos superiores válidos para não europeus na Irlanda
Tem direito à cidadania europeia? Saiba mais informações

Tudo o Que Você Precisa Saber ao Planejar seu Intercâmbio

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Ah o sonho do intercâmbio… Qual bom aventureiro nunca se pegou imaginando como seria a vida longe do conforto de casa, vivenciando uma nova cultura, conhecendo novos lugares, pessoas e expandindo o conhecimento? Pois bem, todos aqueles que já passaram aqui pelo E-Dublin sabem que queremos ajudar na realização deste grande sonho e por isso desenvolvemos todo o conteúdo para que você possa tornar possível o seu intercâmbio.

Agora é hora de reunir em um só post todos os textos que achamos mais pertinentes, desde a hora de decidir para onde ir, passando por todo o planejamento e execução do plano, até a hora de partir para um novo destino. E para isso ficar mais claro, vamos mostrar como realizar tudo na “prática”. É só pegar a sua mala e embarcar com a gente nesta viagem!

1 – Escolha do destino

Escolha seu destino.

Escolha seu destino. Foto: Pixabay

Quem coloca o pé no mundo pela primeira vez, nunca mais quer parar. Escolher um destino para iniciar uma nova vida não significa abrir mão de tantos outros, mas sim definir aquele que melhor se enquadra no seu sonho e, principalmente, no seu perfil. Um bom começo é definir um “TOP 3″ e começar a partir daí.

Atualmente o mercado de intercâmbio oferece diversos destinos, para os mais variados gostos e estilos. Para quem pretende fazer um doutorado, selecionamos os melhores destinos para doutorado no exterior. Se você decidiu vir para a Irlanda, pode decidir, entre tantas opções, destinos como Cork ou Dublin. Após as mudanças das regras para imigrantes não-europeus na Irlanda, fizemos um comparativo entre os principais destinos de intercâmbio, que também pode te ajudar na escolha. Não, não queremos ser persuasivos, mas como bons amantes da verde e amigável Irlanda, mostramos ainda dez motivos para você escolher a Ilha Esmeralda.

2 – Quando ir?

Você pensa em sair do Brasil daqui a 3 meses? 6 meses? Ou talvez 1 ano? Um bom planejamento pode levar meses, então nunca é cedo para começar. Neste texto explicamos como planejar um intercâmbio mês a mês.

3 – Quanto custa um intercâmbio?

Quanto custa o intercambio? Foto: Pixabay

Quanto custa o intercambio? Foto: Pixabay

O custo nem sempre está diretamente ligado ao dinheiro investido, já que o valor desta experiência é impagável. Assim como você aprenderá muito sobre si e sobre o mundo em um intercâmbio, existe também a parte boa de tudo isso. Mas já que é preciso também trabalhar com valores financeiros, publicamos um texto para avaliar qual intercâmbio cabe no seu bolso. Assim é possível ter uma ideia do custo que vai precisar desembolsar ao realizar o seu sonho.

4 – Solicite um orçamento de intercâmbio

Para facilitar a vida de todos aqueles que já começaram a parte das pesquisas, criamos um formulário de Orçamento Fácil, que pode ser preenchido e a equipe E-Dublin se encarrega de enviar o seu pedido para as agências e instituições de ensino que mais se encaixarão no seu perfil, tanto no tipo de intercâmbio como no destino. Tudo isso para que você não precise bater de porta em porta e perder muito tempo fazendo esta busca.

5 – Comece a estudar o destino desejado

Estude seu destino. Foto: Pixabay

Estude seu destino. Foto: Pixabay

É sempre bom conhecer um pouco mais sobre o lugar onde você está indo. Pesquisar é a forma mais fácil de identificar se aquele é o lugar certo para você morar. Será que os Estados Unidos é o melhor destino? Ou quem sabe Malta? A Terra da Rainha também é muito procurada pelos brasileiros.

Porém, se a sua escolha foi a Irlanda, podemos falar de destinos históricos que você não pode perder por aqui, o fato de que Dublin já foi eleita a 5ª cidade mais amigável do mundo, além de vivermos um momento histórico em 2015, que foi a aprovação de referendo apoiando o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Também contamos as particularidades do país do trevo da sorte, da Guinness e de muita cultura e história através da simpática Jess, no quadro All That Jess. E é claro que não poderíamos dispensar umas boas pints, drinks e conversas, com assuntos sobre tudo o que acontece aqui na Irlanda, no Pint Conversa e Vice-Versa, PCVV para os íntimos.

6 – Hora de fechar o intercambio

Estude seu destino. Foto: Pixabay

Hora de repassar o checklist! Foto: Enago

Com todas as informações que precisa, é hora de bater o martelo na mesa e se preparar para receber um novo (ou quem sabe o primeiro) carimbo no passaporte. Recapitulando, isso vai incluir:

Escolha do destino

Agência de intercâmbio

Escola onde vai estudar

Escolha do curso

Seguro de saúde

Acomodação para as primeiras semanas

Compra de passagem aérea

7 – Fazendo o passaporte

Passaporte brasileiro

Faça seu passaporte! Foto: Divulgação Oficial

Tudo decidido, é hora de começar a preparar os documentos no Brasil e o passaporte, que é o principal documento para viajar. Lembrando que agora o valor para fazer e renovar o passaporte aumentou para R$ 257,25 e passa a ser válido por 10 anos e não mais 5 como anteriormente.

8 – Atualize seu perfil no E-Dublin

Sua página de perfil no E-Dublin

Sua página de perfil no E-Dublin

Destino definido, passagem comparada, é hora de atualizar seus dados no E-Dublin, para que você possa conhecer outros intercambistas que irão para o mesmo lugar, na mesma época. Fazer amizades durante o intercâmbio é uma das maiores diversões, pois você pode conhecer pessoas de toda a parte do Brasil e do mundo. Ter este contato com alguns deles, antes mesmo de chegar ao destino, pode ser muito vantajoso.

9 – Faça uma procuração

Faça sua procuração!

Faça sua procuração!

Você pode ter optado por apenas seis meses ou até anos de intercâmbio – e muitos intercambistas mudam de ideia quando chegam no destino, principalmente quando se identificam com o lugar. Um período que previamente seria de meio ano, passa a ser de 2 anos ou até mais. É importante que alguém possa assinar documentos e te representar no Brasil, caso haja alguma necessidade ou contratempo, por isso se informe sobre os tipos de procuração e providencie o que você achar necessário. Já diria o ditado, “o seguro morreu de velho”.

10 – Hora de arrumar as malas

Hora de arrumar as malas! Foto: FWP

Hora de arrumar as malas! Foto: FWP

Alguns dizem que esta é a parte mais difícil, já que nem tudo que está no seu armário vai caber na mala. Por isso mostramos quais os principais erros dos brasileiros na hora de escolher o que vai e o que fica, falando sobre os dilemas e o que é importante neste difícil momento. A Jess também ajudou a gente falando sobre o que deve ir na bagagem de mão.

O mais importante é não se desesperar e lembrar que esta é a parte final: agora é só fechar tudo e partir para um novo mundo, que irá te trazer infinitas experiências e aprendizados.

Revisado por Tarcisio Junior
Foto da capa via Shutterstock

Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte I

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Está chegando a hora: 2016 já está batendo na porta e é hora de começar o planejamento que pode mudar a sua vida para sempre. Que venha um novo ano e a realização do intercâmbio. Para ajudá-lo na missão de se preparar para a realização do seu sonho de modo a evitar surpresas desagradáveis, a série Planejando a sua viagem de intercâmbio chega para tirar todas as suas dúvidas e te deixar informado sobre tudo que envolve um intercâmbio na Irlanda.

Durante as próximas semanas vamos compartilhar os melhores artigos para atualizá-lo sobre o que está acontecendo e o que ainda está por mudar no visto de estudante na Ilha Esmeralda.

Mas, antes mesmo de pensar sobre a nova regulamentação anunciada pelo governo, vamos ao checklist?

checklist

Foto: Pixabay

Afinal, você está realmente pronto para tirar as ideias do papel e concretizá-las? Documentação, cuidados, grana?

Documentação

1. Passaporte

Sem ele você não cruza qualquer fronteira, portanto, antes de mais nada é preciso providenciar o documento. Como? É simples! Basta agendar uma data na Polícia Federal, comparecer com todos os documentos exigidos e com o Guia de Recolhimento da União (GRU) pago. Depois de tudo feito, é só esperar o prazo dado e comparecer no dia marcado para buscar o passaporte. Para quem já tem o documento, é importante lembrar que é preciso renovar o passaporte 3 meses antes da data de validade dele. Então se você vem para a Irlanda em janeiro e o seu passaporte vence em abril, é preciso renovar ele ainda antes de sair do Brasil.

2. Procuração

Embora o passaporte seja o documento mais importante quando falamos em intercâmbio, há um outro passo fundamental no quesito “documentação” que contribui bastante para que a viagem seja tranquila. Este passo consiste em redigir uma procuração, cujo outorgado (pessoa que atuará em seu lugar) seja alguém de confiança. Afinal, ninguém quer ter que sair correndo no meio do intercâmbio para resolver alguma pendência no Brasil, não é mesmo?

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3. Tradução e legalização de documentos

Esta não é uma medida obrigatória, mas é de grande valia para quem pretende ingressar em uma universidade ou mesmo buscar uma colocação profissional em sua área de formação no mercado irlandês. Você precisará localizar um tradutor juramentado, se ainda estiver no Brasil, para dar início ao processo ou então poderá optar por um profissional na Irlanda.

Além da tradução, outra novidade que vale a pena ser pontuada é a necessidade da legalização de documentos emitidos no Brasil. Há alguns anos existe a exigência de que os documentos brasileiros passem por um processo de validação no Brasil. Primeiro pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) e depois pela Embaixada da Irlanda no Brasil, caso seu intercâmbio seja para a terra dos leprechauns. Se o seu destino for outro país, você deverá se dirigir à Embaixada do destino que escolher. Vale ressaltar que esse processo não é necessário para quem está indo como estudante de línguas, já que o único documento necessário é o passaporte brasileiro válido. Porém, se você tem planos de investir em uma educação superior, se está prestes a se casar ou mesmo prospectar um trabalho na área, alguns documentos devem passar por esse processo, como diplomas, certidão de nascimento, etc.

4. CNH ou Permissão Internacional para Dirigir

Na Irlanda é possível dirigir utilizando a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou a Permissão Internacional para Dirigir. Entretanto, essa permissão só vale por apenas 12 meses (período máximo), ainda que a CNH tenha uma validade superior. Após os 12 meses, o direito à condução apenas será concedido se você passar pelo processo de obtenção da carteira irlandesa. Agora, se você não dirige e não terá tempo hábil para tirar sua habilitação antes do embarque, não se preocupe. Qualquer maior de 18 anos, após seis meses de residência na Irlanda poderá tirar a carteira de motorista local, cuja validade se estende a toda a União Europeia. Saiba como e por que é importante ter uma habilitação na Irlanda.

Dica!

Considerando que muitas pessoas precisam pedir demissão do emprego antes de se aventurarem num intercâmbio, a nossa sugestão é de que você faça um planejamento detalhado. Lembre-se que, ao pedir demissão, é preciso cumprir aviso prévio, homologar a rescisão, dar entrada no seguro desemprego e esperar, esperar e esperar! Portanto, é fundamental colocar todas essas datas na ponta do lápis ou pelo menos anotar estimativas para evitar ficar preso no Brasil por conta de alguma pendência burocrática. Não são poucos os casos de pessoas que pediram demissão e depois tiveram que ficar dois ou três meses esperando para acertar todos os detalhes.

Saúde

Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock

Comece o check-up junto à preparação do seu intercâmbio. Ainda mais importante do que ter tudo organizado, é estar bem para essa grande aventura. Então, nossa recomendação enquanto veteranos é: check-up completo! Como já comentamos, o sistema de saúde europeu é muito diferente do nosso. O serviço “público” daqui não é exatamente como o do Brasil, e para utilizá-lo paga-se – e não é pouco.

Observação importante: 

O visto de estudante, para o qual aplica a maioria dos intercambistas, não garante acesso a nenhum serviço público e o seguro de saúde também faz parte dos pré-requisitos para o visto. Por essas razões, agende um check-up completo.

1. Dentista

Os serviços dentários na Irlanda costumam ser caros. Os próprios irlandeses, inclusive, embarcam em direção à Irlanda do Norte ou mesmo países do Leste Europeu para fugir dos preços exorbitantes cobrados pelas clínicas dentárias em procedimentos mais trabalhosos. Sendo assim, também faça um check-up dentário para se certificar de que você não precisará desembolsar uma boa grana por aqui com essa especialidade.

2. Medicamentos

Toma algum medicamento específico? Tem que fazer exames com frequência? Então venha prevenido. Se for necessário, traga medicamentos para o período total de estadia no país. Como citamos anteriormente, os serviços públicos são pagos, o que significa que ir ao médico só para solicitar uma prescrição médica não sai por menos de R$100 (valor convertido).

Estimativa de gastos da primeira etapa

Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock

Passaporte brasileiro: R$257,25

Check-up completo: depende da cidade, do plano de saúde, etc.

Tradução juramentada (opcional): R$32,77 por lauda para textos comuns (passaportes, certidões de registros civis, cédula de identidade, habilitação profissional e documentos similares) e R$45,91 por lauda para textos especiais (jurídicos, técnicos e científicos, bancários e contábeis, certificados e diplomas escolares).*

Procuração de plenos poderes (opcional): R$95,00*

Legalização de documentos (opcional): R$35,00 por página

* Valores fornecidos com base na Junta Comercial do Estado de São Paulo.

Recomendamos que essa primeira parte do processo seja iniciada com pelo menos seis meses de antecedência em relação à data pretendida para realizar a viagem, pois em caso de contratempos você terá tempo suficiente para ajustar tudo o que for necessário. Os requisitos aqui apresentados não são todos obrigatórios, como já informamos. Na verdade, a questão da prevenção com relação a alguns itens da documentação e o cuidado com a saúde são sugeridos por nós para que você tenha mais segurança durante o seu período longe de casa. Caso você precise de documentos com certa urgência, por exemplo, precisará desembolsar muito mais grana, além de incomodar familiares ou amigos no Brasil.

Já ciente desses primeiros passos, vamos par a 2ª parte do planejamento:

O que você pretende fazer na Irlanda e como chegar lá? Fazer tudo de forma autônoma, contratar uma agência ou pedir ajuda ao amigo que já foi intercambista? Seja qual for a sua resposta, você precisará se organizar e definir mais alguns pontos. Fique ligado na próxima semana para tirar essas dúvidas também!

Revisado por Tarcisio Junior

Aproveite e peça agora um orçamento para nossos parceiros sobre os diversos destinos de interesse.

Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte II – Agência

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Seu planejamento já está à todo vapor?

Se você já tomou aqueles cuidados básicos que comentamos no primeiro texto da série e também já começou a decidir como fará para pesquisar o destino escolhido, agora é hora de pensar sobre qual agência contratar. Isso, claro, se você não decidiu fazer tudo por conta própria.

A contratação da agência é um dos passos mais importantes do planejamento, pois o que mais precisamos é segurança e informações de pessoas experientes no assunto. Para evitar meter os pés pelas mãos, lembramos vocês que essa etapa também exige cuidados básicos.

Foto: Shutterstock

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Decidi contratar uma agência, mas qual?

Existe a melhor agência? Existe alguma que não tenha registro de reclamação de estudantes? Existe alguma que faça tudo como manda o figurino?

Todas essas perguntas têm uma única resposta: Não. Nada é perfeito nesse mundo, e por melhor que seja o serviço prestado, ninguém poderá garantir que durante o processo você não terá nenhuma insatisfação.

Diante disso, a nossa dica é: pesquise o máximo que puder antes de decidir. Tenha em mente que quanto mais informações sobre o assunto e mais interação com intercambistas que já passaram por essa fase você tiver, melhor! Dessa forma, você poderá conversar com o agente “de igual para igual” e evitará muitas surpresas que os intercambistas desavisados costumam enfrentar.

No entanto, além das informações obtidas através do “boca a boca”, das ideias trocadas nos inúmeros grupos de discussões e das notícias sobre agências de intercâmbios, vale ainda dar uma olhada na Brazilian Educational & Language Travel Association (BELTA).

Se você ainda não conhece a  BELTA, precisa acessar o site já. Não apenas por ser uma instituição brasileira reconhecida internacionalmente, mas também pelo fato dela ser responsável por uma das principais feiras anuais de intercâmbio brasileiras, a ExpoBelta.

Você pode estar se perguntando: então basta entrar no site da BELTA, acessar a lista de agências e escolher uma delas?

Não. Na verdade, ela é apenas mais um instrumento para ajudar na sua escolha, já que, para constar como associada, a agência precisa cumprir certas exigências, como caráter de excelência no fornecimento de seus serviços e atuar dentro dos padrões exigidos pela associação.

Outro cuidado importante que pode evitar muita dor de cabeça é a busca por reclamações sobre a agência que você tem em mente. E é bom lembrar que essa dica vale para qualquer tipo de serviço adquirido em nosso país. Não custa nada e evita prejuízo.

Como foi dito lá em cima, a agência perfeita ainda está para nascer, então ter ideia do tipo de serviço que ela tem prestado, assim como as reclamações mais comuns a respeito dela, já ajuda a evitar problemas futuros.

PROCON e Reclame Aqui também são buscas que devem ser consideradas, e não apenas para verificar casos envolvendo as agências, mas também para conhecer os principais erros cometidos pelas empresas que trabalham com intercâmbios, como esses problemas foram solucionados, além de tomar conhecimento de divergências comuns durante o período do contrato.

Além desses sites, recomenda-se, também, uma visita ao portal do Ministério do Turismo – Embratur, que sempre traz dados atualizados do setor de turismo dentro e fora do país.

Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock

Pesquise, compare, especule…

Como o Brasil envia muitos estudantes ao exterior, não é de se admirar que o mercado de agências seja amplo. O que por um lado é bom, por outro pode gerar grande dúvida com relação a qual empresa contratar. Na dúvida sobre qual será a sua escolha, parta para a eliminação.

Se a agência com a qual você simpatizou aparece de forma negativa na voz de estudantes que já contrataram o serviço, evite-a. Onde há fumaça, há fogo.

Preços! É claro que uma viagem desse porte custa caro, mas devemos sempre lembrar que se tratando de educação, vale mais a pena juntar mais grana ao invés de investir em uma agência que ofereça ofertas irrecusáveis. Não existem milagres, e tenha certeza: o barato pode sair muito caro.

A agência não consegue responder às suas perguntas? Péssimo começo. Se o que buscamos numa agência é justamente a garantia de que estamos tomando as decisões mais acertadas, ela deve, por obrigação, deixá-lo o mais seguro possível sobre as suas escolhas. Mudaram as regras na Irlanda? A sua agência deve ser a primeira a saber, afinal, ela é a principal intermediadora entre você e a escola.

Compare! Quem disse que você não pode negociar com várias agências ao mesmo tempo? Eleja duas ou três, exponha suas necessidades, deixe claro que está em contato com outras opções e compare o que as agências têm a oferecer. Se no meio do caminho a agência A ou B te apresentar informações desencontradas ou te deixar inseguro com relação ao serviço ofertado, elimine-a. Assim, no final ficará aquela que te transmitiu segurança e que melhor atendeu suas expectativas.

Vantagens em contratar uma agência

Como já citamos no artigo anterior, contratar uma agência passa uma segurança a mais ao intercambista, isso porque, além da experiência dos empregados, as agências podem garantir também um maior conforto durante o intercâmbio.

Para onde ligar se o transfer não aparecer no aeroporto na sua chegada? Quem procurar em situações de imprevisto? E se no meio do caminho a escola contratada não passar na inspeção do governo?

Todas essas questões podem ser resolvidas de forma simples se você estiver assegurado por uma empresa e por um contrato no qual ela se responsabilize pelos serviços prestados. É importante pontuar que isso não significa que ao contratar uma agência você estará imune a qualquer problema, mas sim que você poderá driblar os empecilhos sem muitas dores de cabeça.

Estudar na Irlanda. Foto: Shutterstock

Estudar na Irlanda. Foto: Shutterstock

Por conta própria

Isso é possível e pode ser muito vantajoso, já que sai mais barato – principalmente se você já tiver um nível intermediário de inglês. Assim como as agências, as escolas também querem tê-lo como aluno e são bem pacientes com os futuros estudantes. Nos sites das instituições é possível encontrar praticamente todas as informações, como tipos de cursos disponíveis, valores, duração, etc.

Mas será que a escola é realmente tudo isso que o site mostra?

Com o fechamento de diversas escolas e a nova regulamentação anunciada pelo governo irlandês, muitos intercambistas ficaram receosos em relação às escolas. O fato é que, como já explicamos detalhadamente no post das perguntas mais frequentes sobre o assunto, somente poderão emitir visto de estudo e trabalho as escolas que tenham passado pela criteriosa avaliação do governo e que se encontrem na lista oficial do governo. O problema é que a tal lista deveria ter sido publicada em outubro de 2015, porém ela ainda não existe, já que o governo adiou o anúncio da mesma.

Então, por hora, o que continua valendo é prestar a atenção e se certificar que a escola escolhida possua alguns destes selos: QQI (Quality and Qualification Ireland), ACELS e HETAC (Higher Education and Training Awards).

Outra novidade bem comum na Irlanda são as equipes brasileiras (Brazilian Team) contratadas pelas escolas para melhorar ainda mais o contato com o estudante brasileiro. Ou seja: a negociação poderá ser toda feita em português. Assim você terá contato com diferentes escolas e poderá decidir qual delas se enquadra melhor nas suas necessidades.

Revisado por Tarcisio Junior
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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte V – Seguro saúde

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Quando começamos a falar sobre intercâmbio e viajar para fora do país, uma das primeiras preocupações dos familiares (e muitas vezes nossa também) é a saúde. Por estarmos fora da nossa zona de conforto, onde conhecemos todos os hospitais, médicos e como o sistema funciona, é preciso se preparar para qualquer imprevisto que possa acontecer no exterior, incluindo ter um cuidado especial com a saúde.

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Foto: Shutterstock

Como a mudança é muito grande, começando pelo clima (enquanto no Brasil é verão, na Irlanda é inverno e vice-versa), passando pelas novidades de rotina, o corpo pode reagir de formas inesperadas. Nas primeiras semanas, com tantas preocupações em ajeitar tudo, acabamos não comendo muito bem, o que pode baixar a imunidade de alguns e trazer gripes ou outros tipos de “reclamações” do nosso corpo, que se sente mais fraco.

É preciso estar informado sobre remédios e, principalmente, sobre o funcionamento do sistema de saúde e como ocorre o atendimento médico no país de destino. Por isso, o 5º item da nossa checklist é o seguro de saúde, exigido para intercambistas a caminho da Irlanda.

Antes de mais nada, recomendamos que todo viajante, seja intercambista ou não, realize um check-up antes de partir para sua aventura, pois saber como está a saúde é sempre importante, ainda mais quando se está indo para fora do país por tempo indeterminado.

Realizar todos os exames com os médicos que você já conhece e que já possuem o seu histórico será bem melhor do que ter que lidar com questões de saúde estando em outro país, com outra língua e com um sistema de saúde desconhecido. Por isso, quando se trata de saúde, melhor prevenir do que remediar.

Com o check-up em ordem e saúde em dia, é hora de seguir com o planejamento da viagem. Na Irlanda, o seguro saúde é um dos requisitos para o visto de estudante.

Para descomplicar algumas questões que surgem quando o assunto é seguro saúde e responder as principais dúvidas em relação ao assunto, falaremos sobre as opções a seguir.

Seguro Governamental

O intercâmbio para a Irlanda possui alguns itens primordiais para a obtenção do visto de estudo, que até segunda ordem do governo se mantém em seis meses de aula e seis meses de férias (mas lembrando que pode mudar a qualquer momento). Possuir o curso pago, passagem de ida e volta, comprovação dos 3 mil euros e o seguro de saúde governamental são itens obrigatórios na hora de aplicar para o visto de estudante.

A regra passou a fazer parte da lista principal do governo após 2011, com uma série de mudanças estabelecidas. Antes disso o seguro governamental não era obrigatório e os estudantes podiam obter o visto apenas com a assistência ou o seguro viagem, que falaremos daqui a pouco, mas as coisas mudaram.

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Seguro governamental é obrigatório para visto na Irlanda. Foto: Shutterstock

O seguro governamental, que custa entre 120 e 150 euros, pode ser adquirido com as agências de intercâmbio ou, no caso da compra sem agência, diretamente na escola que oferece o curso. Ele só é válido em território irlandês e serve apenas para cobrir emergências.

Mas afinal, o seguro governamental dá direito a quê?

Com ele, é possível ter acesso ao atendimento público de saúde – que na verdade não é tão público assim. No caso de consultas médicas é preciso pagar pelo serviço para ser atendido por um clínico geral, que depois te encaminhará para algum especialista. Cada uma dessas consultas custa cerca de 100 euros.

Apesar de ser obrigatório, o seguro governamental é limitado, pois cobre apenas casos mais graves, como morte ou perda de algum membro. O que ele faz é encaminhar o paciente ao atendimento e só, o que pode resultar em uma conta maior do que você imagina.

Ou seja, pagamos para ter acesso, mas isso não garante gratuidade. Por isso, falaremos também de duas opções extras que podem ajudar muito no caso de algum problema de saúde, seja ele pequeno ou não: o Seguro ou Assistência Viagem e o plano de saúde na Irlanda.

Em 2011, no caso de visto de estudante, o governo passou a aceitar também qualquer plano de saúde privado, desde que a sede da empresa que oferece o serviço esteja situada na Irlanda. Este plano precisa possuir cobertura de 25 mil euros em casos de acidentes e doenças durante o período de validade do visto e dar cobertura ilimitada em caso de internação hospitalar. Para quem possui uma doença preexistente ou precisa de atendimento médico com uma certa frequência, o ideal é adquirir uma das opções abaixo:

Seguro ou Assistência Viagem

Esta modalidade de seguro normalmente é oferecida pelas agências para quem está viajando para fora do Brasil, mas o seguro também pode ser adquirido diretamente com as empresas fornecedoras do serviço.

Travel Insurance

O seguro de viagem também cobre casos de extravio de mala. Foto: Shutterstock

Viajando à turismo? Vale lembrar que os cidadãos brasileiros não precisam de visto prévio para entrar nos países do bloco europeu e que fazem parte do Espaço Schengen, mas que essa permissão é para estadias curtas, de no máximo 90 dias (visto de turismo). Todavia, os cidadãos que entrarem nessas condições também deverão ter contratado um seguro viagem que tenha cobertura de, no mínimo, 30 mil euros, assim como deverão cumprir com outros requisitos, como ter passaporte válido por pelo menos três meses após o término da viagem. A Irlanda não faz parte do tratado, então esta cobertura não é necessária para o país especificamente, mas mesmo assim é preciso ter o seguro governamental.

Portanto, se você está indo para a Irlanda e pensa em conhecer outros países, é importante ponderar isso na hora de fechar o seu pacote. A partir do momento que você possui o visto irlandês, essa exigência não será mais cobrada. Mas antes disso, se você pretende viajar, é preciso ficar de olho.

O pacote pode ser fechado ainda no Brasil e é possível escolher o tipo de cobertura. Quanto mais abrangente, mais caro. É importante observar que esses tipos de seguros cobrem desde problemas com saúde, emergência até extravio de bagagem.

Os preços de cada seguro podem variar, mas os mais baratos estão custando cerca de R$1500,00 para o período completo do intercâmbio (1 ano). Entre as empresas que oferecem o serviço estão Assist-Card, GTA, Cori, Intermac Assistance, entre outras. O melhor é fazer um levantamento de todas e avaliar qual possui o melhor “custo X benefício” para você.

Ninguém gosta de pensar que vai ficar doente ou que vai ter algum problema de saúde, mas é sempre melhor prevenir do que ter que acabar pagando muito mais caro por isso ou se prejudicando. Conversamos com alguns E-Dubliners que adquiriram a assistência e fizeram uso dela. Confira abaixo os depoimentos:

Milena Rodrigues – Seguro: Intermac Assistance

“No meu primeiro ano de Irlanda eu vim com seguro particular. Só utilizei quando estava próximo de completar um ano, pois tive um torcicolo e precisei ir a um especialista. O atendimento do seguro foi um pouco complicado, mas deu tudo certo. Liguei para a central no Brasil, eles me retornaram e me encaminharam para a clínica mais próxima, que no meu caso ficava perto do Dundrum. Mesmo assim não paguei nada pela consulta, apenas precisei comprar alguns remédios.

Após o atendimento eles me ligaram para saber como foi, perguntaram se eu precisei fazer algum tratamento e se eu estava me sentindo melhor. Para pedir o reembolso eu tinha que juntar o comprovante do médico, a nota fiscal do remédio e enviar para o Brasil junto com uma carta detalhando o que tinha acontecido comigo. Como o valor não era muito alto, optei por não ir atrás, mas o serviço foi oferecido.”

Gyorgia Lima – Seguro: Assist-Card

“Quando cheguei, minha garganta já inflamou. Tenho faringite, então fiquei mal. Fui à farmácia, me deram um spray, mas após 3 dias não passou. Quando o nariz e a garganta começaram a sangrar, liguei para o Assist-Card. No outro dia de manhã já marcaram um médico numa clínica perto de onde estou. Precisei assinar um encaminhando da seguradora e fui atendida. Não cobraram nada e o médico me atendeu muito bem.”

Vinicius Teixeira – Seguro: Cori

“Meu siso inflamou e eu liguei para a central da seguradora no Brasil. Logo eles marcaram a consulta e me ligaram de Londres para avisar o lugar e outros detalhes. Não fui cobrado por nada e recebi uma receita de remédios para tomar.”

Seguro privado

Este seguro funciona de forma similar aos convênios de saúde que temos no Brasil. Aqui na Irlanda é possível adquirir um desses seguros, que pode valer para o visto de estudante, desde que a empresa esteja estabelecida em território irlandês.

Ou então, quem não está certo de adquirir o seguro antes de chegar aqui, também pode comprar o governamental e avaliar depois se é vantajoso ou não adquirir o privado na Irlanda.

Alguns exemplos são Vhi , Laya Healthcare (anteriormente QUINN), Hibernian Aviva , GloHealth e Plano de Saúde HSF. Nesses casos, o convênio médico oferece consultas em casa, exames, internação, etc. Tudo vai depender da cobertura e do valor pago pelo seguro. Existem planos apenas para uma pessoa, casais ou família. Os mais básicos (para apenas uma pessoa) iniciam a partir de 40 euros por mês, com a possibilidade de plano anual, mas podem chegar a mais de 100 euros por mês. Assim como o seguro viagem, é preciso pesquisar e avaliar qual será o melhor para você.

Cada plano tem uma cobertura diferente, exatamente como no Brasil. Então o ideal é entrar em contato com as empresas para ter certeza antes de contratar o seguro.

Vantagens

Já sabemos que viajar apenas com o seguro governamental não é problema algum, mas para quem prefere prevenir ou mesmo aqueles que possuem problemas de saúde que exijam acompanhamento médico, o melhor é adquirir um seguro saúde extra. Para pessoas que já tenham algum quadro preexistente ou doença crônica, o melhor é avaliar qual seguro privado se encaixa dentro das suas necessidades. Em caso de acompanhamento médico, o seguro extra pode ser um grande aliado no exterior, até por que os médicos podem receitar remédios que não são autorizados para venda sem prescrição.

Agora que já cuidamos dessa etapa tão importante do intercâmbio, na próxima semana vamos para mais um item crucial do checklist: a passagem aérea. Até lá!

Revisado por Tarcisio Junior
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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte VI – Passagem Aérea

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Por Bruna Aranguiz e Júlia Paniz

Vamos lá! Você decidiu, já começou o planejamento, já tem o curso, decidiu a escola, optou por um seguro e se vai contratar uma agência de intercâmbios ou fazer tudo por conta própria. Mas… e a passagem?

Já é hora de pesquisar o melhor valor, data, a melhor empresa e as diferenças entre a tarifa normal e de estudante! No nosso checklist preparatório de hoje vamos falar justamente delas: as passagens aéreas.

Uma das primeiras coisas que escutamos por aí é sobre a tarifa de estudante. A ideia de usufruir de benefícios especiais é bem motivadora, mas será que vale mesmo a pena? Seria a tarifa de estudante a melhor opção para o período escolhido para a sua viagem?

O que é a tarifa de estudante e qual a economia real?

Diversas companhias oferecem tarifas especiais para pessoas entre 12 e 34 anos que comprovem estar matriculadas por mais de duas semanas em algum curso no exterior – seja em uma faculdade, pós-graduação, especialização, curso de idioma ou mesmo curso de férias. A diferença de valores em comparação à tarifa comum nem sempre é significativa e pode variar muito.

Foto: Shutterstock

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O grande atrativo, entretanto, é a flexibilidade para alterar datas e o prazo estendido entre os voos de ida e volta. Quem compra a tarifa comum sabe que não é possível marcar o retorno para dali a um ano, então a solução, muitas vezes, é deixar para trocar o bilhete depois. Para isso, entretanto, normalmente é preciso pagar uma taxa de aproximadamente 100 dólares ou mais dependendo da companhia aérea. Já a passagem de estudante permite alterar as datas sem que nenhuma quantia extra precise ser paga.

Em alguns casos é preciso ter flexibilidade no período da viagem para conseguir usar esses benefícios, então fica a dica: quando pensar na passagem, lembre-se de deixar uma margem de datas para facilitar a possibilidade de tarifas mais baixos.

Se você já passou dos 35 e pretende comprar passagens com preços mais em conta o melhor é optar por viajar na baixa temporada, quando as ofertas são mais comuns. O intercambista Fabiano Araújo passou por esse processo e conta os meandros para quem não pode mais aproveitar a tarifa estudantil.

Comprar por conta própria ou por agência? Faz diferença?

Muitas companhias aéreas, como é o caso da TAM e da Ibéria, não oferecem passagens de estudante diretamente aos clientes, de modo que só é possível comprá-las por meio de agências de viagem especializadas, como CI, STB e Experimento. A KLM, por sua vez, é uma das poucas que oferecem o serviço diretamente ao cliente através do seu call center.

O lado negativo de comprar com agências é que, além da tarifa estudantil nem sempre ser a mais barata, é preciso pagar uma taxa de serviço. Ou seja, no final das contas nem sempre essa será a opção mais em conta.

O melhor é fazer uma cotação não só das tarifas de estudante, mas também das tarifas comuns. Assim você conseguirá saber qual tem realmente o melhor preço. De todo modo, vale lembrar que para comprar o bilhete de estudante é preciso apresentar um documento comprovativo do seu curso ou estágio no exterior, fornecido pela instituição de ensino em questão.

O que levar em consideração ao escolher a cia aérea?

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Além de escolher o menor valor, vale levar em consideração a qualidade do serviço e a rota de cada empresa. Não há voos diretos entre Brasil e Irlanda e, por isso, cada companhia aérea faz conexão em seu país de origem. A holandesa KLM, por exemplo, faz conexão em Amsterdã, a British Airways faz uma pausa em Londres. Já a Lufthansa, em Frankfurt e a Air France, em Paris.

Programe-se para embarcar na baixa temporada europeia. Muitas vezes o valor das tarifas sai muito mais baixo do que a tarifa de estudante. Julho é época de férias na Europa, logo, tudo fica relativamente mais caro. Então, procure chegar mais cedo ou considere embarcar a partir do final de agosto. Se quiser mais detalhes, leia o nosso artigo sobre Quando ir para a Europa e por quê.

Tem milhas acumuladas? Saiba que elas também podem ser úteis. Dependendo da quantia acumulada você pode até mesmo comprar o trecho Brasil – Europa através de milhas e apenas desembolsar a ida até Dublin, o que deixará a passagem muito mais em conta. Falamos mais sobre o assunto no texto Dicas úteis na hora de comprar passagem.

Fique de olho nos sites de comparação de preços. Por ser um mercado bastante competitivo, essas plataformas podem possuir acordos com as companhias aéreas, o que possibilita com que volta e meia você encontre uma super promoção. Uma forma fácil de acompanhar essas tarifas promocionais é cadastrar o seu e-mail com as datas da sua viagem, assim, a cada mudança na tarifa, para mais ou para menos, o site te avisará!

Qual a melhor companhia aérea?

A gente até poderia dizer aqui que a KLM é incrível por isso, que a British é boa por aquilo, mas, na verdade, a maioria oferece serviços bem parecidos. O que a gente sugere é ficar atento à duração dos voos, verificar o que está incluso na tarifa, se há serviços disponíveis e gratuitos para pessoas com limitação alimentar, se a passagem exige muitas conexões, a questão das bagagens etc. Aliás, na busca por uma tarifa mais baixa você pode até cair na besteira de não prestar atenção a esses detalhes e uma viagem de 14h poderá durar 30h. Já pensou?

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Outro detalhe importante é considerar a quantidade de malas que você poderá levar no voo. Muitas vezes as tarifas promocionais limitam as opções, assim como impõem algumas restrições extras, então, leia e releia antes de clicar em pagar.

Se quiser uma ajudinha a mais, confira o nosso artigo Dez dicas úteis para comprar suas passagens aéreas.

Para fechar, fizemos um cálculo com valores aproximados de passagens aéreas, colocando a ida no mês de Janeiro/2016 e a volta para Junho/2016. É importante lembrar que a cotação do Euro está alta e por isso alguns valores ficam acima da média esperada. Por isso, se você já está com tudo decidido, pesquise todos os dias em todos os lugares possíveis os valores das passagens. Sites como Skyscanner, Google Flights, EDreams e das próprias companhias aéreas podem conter variações de preço. Confira:

SÃO PAULO – DUBLIN | IDA: Janeiro / 2016 e RETORNO: Junho / 2016

CIA AÉREA TARIFA NORMAL *
(R$)
KLM / AIR FRANCE R$ 3.450
BRITISH AIRWAYS R$ 2.912
LUFTHANSA R$ 3.190
IBERIA R$ 4.200
DELTA R$ 3.310

*Para consultar as tarifas de estudante, você pode entrar em contato direto com a empresa ou através de agências que ofereçam esta opção de passagens. Valores baseados na cotação do Euro a R$ 4,16. 

Revisado por Tarcisio Junior
Imagens via Shutterstock

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Planejando a sua viagem de intercâmbio – Parte VII – O Visto

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Depois de toda preparação e expectativa, finalmente chega o dia em que você desembarca em seu destino. E se você achou que os preparativos para a viagem terminariam quando você sai do Brasil, está muito enganado! Ainda há algumas etapas importantes na chegada à Irlanda antes de você receber o GNIB, o tão sonhado visto.

Chegando na Irlanda – Imigração no Aeroporto

Foto: Shutterstock

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Todo mundo tem um certo medo da imigração. A de Dublin durante muito tempo foi muito tranquila, mas nos últimos meses, devido ao grande número de mudanças nas regras para estudantes, as coisas estão ficando um pouco mais complicadas. Não é nenhum bicho de 7 cabeças, mas quanto mais preparado você estiver, com todos os documentos que precisa comprovar, mais fácil será sua entrada no país. Oficialmente, os documentos que você deverá apresentar no aeroporto são:

– Passaporte com validade mínima de seis meses – Lembrando que, de acordo com a nova regra de 2013, os países da Europa que estão no Tratado de Schengen, o que exclui a Irlanda, também exigem a validade mínima de três meses a partir da data de saída do país;

– Carta de confirmação da escola (Letter of Acceptance), comprovando que você pagou tudo certinho para estudar na Irlanda;

– Seguro Saúde (Health Insurance);

– Passagem de volta para o Brasil: não é sempre que este documento é solicitado mas, de acordo com as regras, você precisa comprovar que vai voltar depois de 6 meses, mesmo que o visto tenha uma validade maior. O que a maioria das pessoas faz é alterar posteriormente a data de volta da passagem com a companhia aérea. A maioria sempre acaba voltando, mas muitos intercambistas gostam da experiência e resolvem ficar mais, renovando o visto ou arranjando um trabalho. Falamos sobre as passagens, compras e trocas neste texto da série Planejando Seu Intercâmbio;

– Endereço na Irlanda, caso você vá ficar em residência estudantil, hostel, casa de família agenciada pela escola ou até mesmo uma carta convite do amigo em que você vá ficar hospedado na casa;

– Três mil euros, que podem ser comprovados em dinheiro ou em extrato bancário.

Alguns oficiais são mais tranquilos, e em alguns casos só é preciso mostrar a carta da escola e o passaporte, mas, assim como em toda situação que implica riscos, é melhor prevenir do que remediar. Lembre-se que na imigração o ideal é ficar calmo, respondendo apenas às perguntas que lhe forem feitas. Se você tem algum conhecido no país e não fala inglês, uma boa dica é pedir uma carta para esta pessoa contendo informações como número para contato, endereço e passaporte. Pode ajudar você a não entrar em desespero.

Dúvida frequente: Muitas pessoas questionam a possibilidade de ir para a Irlanda sem ter adquirido o curso, já que comprar a escola aqui pode ser mais barato. Em relação ao preço, é muito relativo. Dependerá mais das promoções lançadas pelas escolas. Alguns estudantes já pagaram 100 euros de diferença no mesmo curso em questão de semanas, mesmo estando na Irlanda. Sobre vir para cá com o visto de turista, é importante lembrar que caso o seu carimbo no passaporte seja de turista, você não pode solicitar a troca para o visto de estudante posteriormente. Ou seja, para que isso seja feito será necessário sair do país (mesmo que seja algum outro destino da União Europeia) para voltar e requerer novamente o visto de estudante, com todos os documentos em mãos. Para algumas pessoas isso pode valer a pena, mas tudo precisa ser muito bem planejado. No final das contas, o que parece ser mais barato pode sair bem mais caro e dar muitas dores de cabeça.

Também não é todo mundo que precisa comprovar os três mil euros logo na entrada, mas isso têm sido mais frequente e pode acontecer. Portanto, fica o aviso: caso você esteja trazendo seu dinheiro no cartão VTM, traga também o extrato impresso do dia do seu embarque para comprovar o valor.

Na imigração, o oficial vai carimbar seu passaporte com um visto temporário. Lembre-se de checar, pois embora a maioria seja para três meses, há estudantes que recebem um mês ou até uma a duas semanas. Não há regra definida para isso. Portanto, se esse for o seu caso, tome cuidado para agilizar tudo que precisa o quanto antes para tirar o visto de estudante e resolver toda a parte burocrática da chegada. O melhor a fazer é contatar a escola ou alguém de confiança que possa te mostrar como resolver tudo da forma mais fácil.

Feito isso, você terá a prazerosa sensação de estar em solo verde pela primeira vez! Welcome!

Para ajudar um pouco mais, abaixo segue o passo a passo da parte burocrática.

Abrindo uma conta em um banco irlandês

Depois de passar pela imigração, chegar no novo lar, descansar um pouco e se habituar, o primeiro passo é abrir uma conta em um banco na Irlanda. Isso porque você precisará de um extrato bancário de um banco irlandês confirmando possuir os três mil euros exigidos pela imigração.

Foto: Shutterstock

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Consulte a recepção de sua escola antes de qualquer coisa, pois a maioria delas já possui acordos com bancos específicos. Isso facilita a vida do aluno e você não tem que ficar pulando de agência em agência. O sistema bancário é praticamente padronizado, de modo que estudantes não costumam pagar taxas, mas alguns bancos estão abrindo contas estudantis apenas para universitários. Então cheque primeiro com a escola qual a melhor opção para você.

Outra dica é que a maioria das escolas também oferece no primeiro dia de aula um momento de explicação sobre tudo o que deve ser feito para tirar o visto de estudante. Vale muito a pena participar dessa reunião e tirar todas as dúvidas.

Para abrir a conta em algum banco na Irlanda, basta apresentar o passaporte e a carta da escola (Bank Account Letter). Essa carta deve ser postada pela escola para o seu endereço, pois servirá como comprovante de residência. O endereço pode ser o seu real e definitivo ou não. No último caso, é conveniente que seja o de alguém confiável, já que estamos falando de finanças. Mas, de novo, é sempre bom consultar a recepção pra saber como proceder. Nota: Antigamente, o PPS era utilizado como comprovante de residência, pois qualquer pessoa poderia solicitar o documento. Porém, a regra mudou e apenas quem possui comprovante de que está trabalhando (seja por carta do empregador, holerites ou outro documento) pode solicitar o PPS. Ou seja, a única forma de comprovar endereço ao banco é com uma carta da escola.

Após ter aberto a conta (o cartão e a senha chegam no endereço cadastrado, normalmente em dias diferentes) e efetuado o depósito no valor de 3 mil euros, solicite o extrato bancário (Bank Statement). Este levará entre três a sete dias para chegar ao seu endereço. Alguns bancos, dependendo do agente bancário, fornecem o documento na hora, diretamente no caixa. Vai da sorte de cada um, mas é válido tentar. Durante esse processo de espera do extrato, o ideal é não mexer no dinheiro. Por essa razão, é muito importante que você tenha uma reserva para o primeiro mês, a fim de que você não movimente o montante exigido pela imigração. Esse dinheiro extra é o que garante a sua paz de espírito. Aconselha-se, no mínimo, 300 euros a mais.

GNIB

GNIB é um certificado de registro da Garda National Immigration Bureau, a imigração da Irlanda. Ele é um pequeno cartão que comprova que você está vivendo legalmente no país. Nele constam informações básicas como nome, nacionalidade, data de nascimento e tipo de visto, além da validade do documento.

GNIB, o visto irlandês. Foto: Shutterstock

GNIB, o visto irlandês. Foto: Shutterstock

Para tirar o GNIB é preciso ter tudo organizadinho: passaporte, extrato bancário comprovando que você tem três mil euros na conta, carta da escola confirmando que você pagou o curso com a carga horária correta e apólice do seguro de saúde em inglês, que precisa ter cobertura mínima de 30 mil euros.

Por isso é que este é um dos últimos documentos a serem tratados. O GNIB custa 300 euros e deve ser pago, preferencialmente, com cartão de crédito ou débito. É possível pagar através de boleto bancário, mas para isso o oficial irá te dar um documento, você terá que sair de lá para ir ao banco e depois voltar, correndo o risco de demorar muito mais. O mais rápido e prático é pagar na hora, já que eles possuem máquina de cartão na imigração. Muitas especulações indicam que os valores de comprovação – três mil euros, e do GNIB, 300 euros – aumentarão em breve, mas a informação no site da imigração continua a mesma. A última atualização de valores ocorreu em 2011, quando o visto ainda custava 150 euros.

Nas novas regras de imigração nada também foi informado ou comentado sobre o aumento, ou seja, dificilmente esta alteração acontecerá para o próximo ano.

Como tirar o GNIB?

Ao chegar à Garda (a polícia da Irlanda), você pegará uma senha de atendimento e esperará a sua vez. É importante lembrar que normalmente filas se formam antes mesmo do escritório da imigração abrir. Então planeje-se para chegar cedo ou então pesquise qual o melhor dia e horário para o seu tipo de visto. Ao pegar a senha o atendente irá conferir todos os seus documentos e aí é só esperar ser atendido.

Fila para a retirada do visto na imigração de Dublin. Fonte: Irish Times

Fila para a retirada do visto na imigração de Dublin. Fonte: Irish Times

Quando chegar sua vez novamente, alguém te fará perguntas básicas sobre o seguro saúde, o tempo que você ficará na Irlanda, entre outras coisas. Você também tirará uma foto e registrará sua digital na imigração. Tudo isso em inglês, of course.

Nesse momento você já paga o cartão e aguarda até que ele seja emitido. Basta esperar mais um pouco até que eles chamem seu nome. Aí você confere se tudo está correto, assina o que tiver que assinar e pronto.

Procurando casa e trabalho

Procurar casa e trabalho em Dublin pode ser bastante cansativo, mas tendo coragem, disciplina e persistência você conseguirá organizar sua nova vida aos pouquinhos.

Pra encontrar casa, o Daft é uma mãe. O Edu já explicou sobre isso aqui.

Atualmente também rolam ofertas nos grupos do Facebook, além, claro, do bom e velho “boca a boca”, que é sempre eficiente.

Sites como Daft.ie podem ser aliados na busca pela casa na Irlanda. Foto: Shutterstock

Sites como Daft.ie podem ser aliados na busca. Foto: Shutterstock

Uma das razões de você trazer dinheiro extra é exatamente para poder pagar o depósito da casa (caso ache uma bem rápido), além das primeiras despesas com aluguel e supermercado, já que você não poderá mexer nos três mil euros, como já dissemos. Aqui, para alugar uma casa sempre é cobrado um depósito (caução), que pode ser do mesmo valor ou mais do que o próprio aluguel. Quando você sair da casa, este valor extra será devolvido a você, a não ser que tenha algum problema no imóvel, como estrutura danificada, por exemplo.

O nosso colaborador Fabiano Araújo contou um pouco da experiência dele com a busca de residência neste post.

Outra dica: para quem chega no final do ano, essa é uma das melhores épocas para encontrar residência, principalmente a partir de novembro. Isso porque muita gente está voltando para o seu país de origem para as férias, então, nem que seja uma acomodação temporária, já pode ajudar muito!

Sobre trabalho: as pessoas sempre comentam que o melhor jeito de conseguir emprego é andar pela cidade distribuindo currículos, mas isso não é uma regra. Também tem gente que consegue o primeiro emprego através dos sites na Internet. Outra opção é se cadastrar em agências de emprego ou até mesmo utilizar a agência do estado da República da Irlanda, a Foras Áiseanna Saothair (FAS). Confira esse nosso post sobre o que você precisa para encontrar um emprego na Ilha Esmeralda.

Sobre as dificuldades de se conseguir um emprego em Dublin: não é muito diferente da dificuldade que encontramos no Brasil. Tudo vai depender do seu inglês, das suas experiências, da sua persistência e também de um pouquinho de sorte. O importante é não desistir de procurar. Muitos lugares pedem a apresentação do visto, mas tem ofertas para tudo que é tipo. Dublin é uma cidade não muito grande, mas com número expressivo de restaurantes e bares, para quem quer procurar nesta área. Para os entendidos e formados em Tecnologia da Informação, a oferta continua sendo muito boa também. Então o jeito é se dedicar e procurar, que uma hora o emprego vem!

Revisado por Tarcisio Junior
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Quando ir para a Europa? E por quê?

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Clima, custos… são tantos detalhes!

Afinal, qual é a melhor época do ano para desembarcar na Irlanda ou em qualquer outro lugar da Europa?

Em primeiro lugar, devemos conhecer um pouco do clima do país.

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O clima da Irlanda, por exemplo, é estável e muito diferente do Brasil, pois venta e chove na maior parte do tempo.

Devido à grande quantidade de chuvas durante o ano, é possível observar vegetação verdinha por todo o território.

Nos primeiros meses do ano, a temperatura costuma atingir entre 3º C e 5º C.

A variação de aproximadamente 15º C ocorre apenas no meio do ano, entre os meses de maio e junho. Portanto, se não gosta de frio, evite desembarcar na Ilha Esmeralda em janeiro!

As melhores épocas para desembarcar na Europa são durante a primavera e o verão, pois esses são os períodos em que os termômetros costumam se assemelhar ao que estamos acostumados. Abril, maio, junho e setembro são boas pedidas.

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Já em relação aos custos de passagem, evite a alta temporada. Você pode economizar até R$ 1000 se comprá-la em meses como setembro ou outubro. Os meses de dezembro, janeiro e julho são os que mais caros, podendo ultrapassar R$ 3200 nas mais econômicas.

Quando é a alta temporada europeia?

Junho a Agosto

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Em meados de junho começam as férias escolares na Europa e, consequentemente, os europeus costumam cair na estrada para aproveitar as temperaturas mais amenas que se aproximam juntamente com o verão. Todo esse movimento, assim como no Brasil, significa que é hora de a rede hoteleira, as companhias aéreas e todo o mercado de turismo ganhar dinheiro, logo, os valores sobem bastante. Se tem a possibilidade de viajar em outras épocas do ano, faça isso.

Os pontos positivos para cair na estrada nesse período não são mistério. O clima é o principal deles. Sem falar que nesse período acontecem muitos festivais. A programação em toda a Europa é intensa e os dias são mais longos, portanto, aproveita-se muito mais.

Como nem tudo são flores, devemos avisar que existem também aspectos negativos. Um deles é o fato de tudo ficar lotado. As melhores atrações serão sempre repletas de filas e você precisará de um pouco mais de paciência para curtir as férias dos seus sonhos. Além de muita gente, tem ainda os altos custos. Sim, porque nessa época do ano tudo custa mais caro que o normal.

Quando começa a baixa temporada?

Começa em novembro e dura até abril.

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Conhecer a Dinamarca em março, baixa temporada, é uma delícia, mas exige aquele casaco pesado bem quentinho e coragem para enfrentar a neve caindo no rosto! Foto: Ávany França

O maior desejo de quem se aventura a vir do Brasil para a Europa em baixa temporada, além de economizar, é curtir o lindo período natalino, aproveitando tudo o que se tem direito, incluindo neve em alguns países. Os preços são bem mais bacanas e você dificilmente encontrará locais cheios, afinal, com o friozinho chegando o povo começa a hibernar.

Lado positivo:

• Preços baixos;

• Abertura da temporada dos esportes de inverno;

• Locais ficam muito mais simpáticos com os estrangeiros, já que não há muita correria como no período do verão.

Lado negativo:

• Frio, frio e frio! (Não dá para fugir dele);

• Os dias são, geralmente, mais curtos. Muitas vezes, por exemplo, às 16h já está tudo escuro;

• A incidência de chuvas é bem maior. Quem se aventurar em países onde a neve é constante deverá redobrar o cuidado com as calçadas para não levar na memória alguns escorregões;

• Possibilidade de você chegar na cidade e perceber que aquela atração cultural que você tanto sonhou está fechada. Por quê? Simplesmente por ser inverno.

Em suma: vale se programar pontuando exatamente seus interesses, pois a programação será a garantia de que você estará indo na época certa e poderá aproveitar ao máximo o destino escolhido!

Texto revisado por Camilla Gómez em agosto/2013.

Mudanças importantes nas regras para intercâmbio em 2015 – PCVV#62

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O Pint, Conversa e Vice-Versa (PCVV) desta semana vem cheio de informações mega importantes!

Mah e Edu destrincharam as novas regras de imigração e contaram o que muda para quem quer estudar inglês na Irlanda a partir de 1 de outubro de 2015, além de responder as perguntas que vocês mandaram no E-Dublin e no Facebook.

Dá o play e fique por dentro de tudo!

Links comentados nesse vídeo:

Quer um moletom do E-Dublin? Clique aqui!
Governo publica reforma e limita período de visto de estudante a 8 meses
Divulgada lista de cursos superiores válidos para não europeus na Irlanda
Tem direito à cidadania europeia? Saiba mais informações

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